quarta-feira, 13 de julho de 2011

Artigo - Expressão Corporal 1 - por Gabriela Neves Guimarães

Na disciplina de expressão corporal 1 foi onde ficou mais orgânico os elementos aprendido em consciência corporal, ou seja, já era mais fácil achar meu eixo, o enrolar e desenrolar da coluna era mais automático eu não tinha que pensar para que acontecesse e foi onde eu tive mais noção das minha articulações aonde que cada uma era e que eu tenho essas já que primeiro pensamento que temos do nosso corpo é que ele é todo colado, uníssono.
Gostei de ter tido aulas em que a gente retomava uma partitura de movimentos para estudá-los no nosso corpo e como podíamos fazer diferente, prestando atençao em cada dia prestando atençao em uma parte do corpo diferente. Essa percepçao maior do corpo pode ser vista na ultima aula na qual desenhamos nosso esqueleto e que em geral estaava bem mais organizado do que o esqueleto que desenhamos no primeiro dia. A area do quadril estava mais organizada, as articulações estavam mais bem definidas como a do femur por exemplo.               O texto "Desenhar o Gesto" reafirmou que as nossas aulas de expressão são favoráveis para que primeiro reconheçamos nosso corpo para depois trabalhar com ele, tanto os músculos para que reconheçamos nossas proporções corporais, quanto a pele para que tenhamos o maior registro de sensações que são um fator favorável para reconhecermos o ambiente em que estamos e tentar um novo repertorio de ações.               Foi bem proveitoso as aulas as quis focamos nos reis e nas suas características. Na priemeira aula que pensamos no rei eu explorei mais o plano medio e baixo, foram os planos os quais eu mais me senti confortavel mas vi que ainda tinha muito o q explorar neles também, então defini uma caracteristica, asqueroso, pro meu rei pela minha priemeira movimentação. Depois nas outras aulas fui pensando Há também a preocupação de exercitar sempre os dois lados do corpo igualmente, já que o alongamento dos músculos, como a própria palavra diz, alonga e desenvolve as partes exercitadas, como um dos exercício sugere "Depois de realizar as seqüências anteriores até a extensão do braço e da perna esquerda, leve o antebraço esquerdo ao chão, gerando uma leve torção e ampliando a mobilidade da articulação coxo-femural." Relaciono essa propriedade do alongamento com as nossas aulas de expressão corporal, já que é comentado e visível, que o alongamento é possível ser percebido fisicamente, já que pernas e braços desproporcionais, quando exercitados, diminuem essa desproporção. Discutimos até que cotidianamente sofremos essa desproporção por utilizarmos mais um lado do corpo do que o outro, como usar a bolsa só de um lado ou chutar a bola só com um determinado pé, entre outros; e a percepção desses desajustes cotidianos é o primeiro passo para podermos tomar iniciativas para diminuirmos esse "efeito natural" do tempo.
            O texto desenvolve uma perspectiva das linhas musculares apontando que depois de qualquer exercício com o tronco, quando ele volta para vertical às linhas musculares dele devem restabelecer, sendo que esse proporciona equilíbrio entre as paredes anterior e posterior.
            Em todos os exercícios as figuras mostram movimentos e alongamentos que promovem curvas no corpo dando a impressão de leveza do movimento e mantém as proporções do corpo, "Observe que a posição das mãos sugere uma forma esférica, que ajuda a manter a largura dos ombros, necessária para manutenção dos espaços e volumes."
           Todo esse trabalho de desenhar o gesto foi possível ver nos vídeos que a Nina trouxe para gente, aonde vimos três pessoas dançarem o mesmo estilo de dança. O primeiro homem fazia movimentos rápidos e lentos, jogados, com impulsos e pulos explorando mais seus equilíbrios assim desenhando menos o gesto; já a mulher, mantinha por mais tempo uma velocidade mediana, onde controlava mais seu gesto, o olhar dela era mais focado no seu movimento, ela criava uma topografia mais visível; o terceiro dançarino manteve uma velocidade lenta onde podíamos ver mais minuciosamente o gesto, e com essa velocidade observei que ele exigia um controle maior do que os outros, uma precisão maior e o efeito do vídeo mostravam o desenho que ele fazia com o corpo, mas quando tiravam o efeito continuávamos vendo esse desenho só com a sua movimentação.

sábado, 9 de julho de 2011

Artigo - Expressão Corporal 1 pela aluna: Renata Barroso Paixão

As aulas de expressão corporal I foi algo que me surpreendeu durante esse semestre, não imaginava como ia vir a ser, mas também não sabia que ia ser do jeito que foi. Fizemos aquecimentos, alongamentos, exercícios corporais, exercícios de respiração junto com a movimentação do corpo, usando os espaços da sala e entre outros. Mas com uma finalidade, a expressão corporal.
Ministrada pela professora Renata Meira e com a ajuda da aluna de mestrado da Renata Vanessa e a coreógrafa do curso de teatro Ana Carolina, nossas aulas iam acontecendo através de ‘brincadeiras’, partíamos de movimentações feitas por nós mesmo e texto, fazíamos aquilo corporalmente, e assim ia saindo as expressões corporais.
No decorrer do processo lemos alguns fragmentos, páginas de livros sobre corpo e movimento que me ajudaram a ter um melhor entendimento sobre o que estávamos vendo e fazendo dentro da sala de aula, entre eles “Domínio do Movimento” de Rudolf Laban que explica as verias formas de comunicação com o corpo, sem o uso da palavra, podemos nos expressar e nos comunicar, que para alguns é extremamente fácil. Para que isso aconteça Laban descreve alguns elementos que faz com que o ator/dançarino tenha um melhor domínio, que são: Pressão, leveza, sacudir, sustentar, torcer, pontuar, socar, ter flexibilidade, recolher, espalhar, etc. Já que citei a palavra ‘domínio’ não posso deixar de falar de outro texto que foi lido também, é “Desenhar o gesto” de Ivaldo Bertazzo e Andréa Amaral Cartillo, que foi um texto com pouca escrita e muitas figuras demonstrando como esses movimentos que estávamos estudando. Textos diferentes, com comunicações diferentes e autores diferentes, porém com uma relação muito grande, pois Laban escreve como deve ser e Ivaldo e Andréia coloca de forma visível como é. Para ter uma melhor visão disso tudo, acho que o exercício que fizemos dentro da sala numa determinada aula me ajudou a ter um melhor entendimento foi no dia em que a professora Renata fez um aquecimento com os exercícios do livro de Ivaldo e Andréia e em seguida distribuiu alguns balões e deveríamos trabalhar com ele corporalmente. Assim, foi necessário usar as ‘instruções’ de Laban, sustentabilidade corporal, leveza, firmeza e flutuação. O deslizar foi um elemento que me chamou uma atenção maior, pois é leve, mas ao mesmo tempo necessita de uma força interna pra ser sustentado, todo esse cuidado para que o balão não estourasse e assim conseguíssemos colocar o corpo como Laban nos dizia.
No final de todas as aulas apresentávamos uma seqüência de movimentos que tíamos feito durante a aula do dia ou continuação da ultima aula, isso nos ajudava no desenvolvimento do movimento e, acredito eu que outro fato que ajudou toda a turma de ter uma melhor visão de como ela estava se saindo durante as aulas, foi o fato de darmos uma única palavra a cada aluno.
Foi um semestre com um processo muito interessante que me possibilitou várias descobertas do corpo que na matéria de ‘Consciência corporal’ ainda ficava algumas dúvidas e que só agora descobri o porque de algumas coisas.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Movimento primeiro origem de um personagem
Deivid Ferreira Santana

Este presente artigo é resultado da prática da disciplina Expressão Corporal I do Curso de Teatro, da Universidade Federal de Uberlândia. E pretende tratar do assunto da criação de personagem a partir de um movimento primeiro, ou seja, quando de um simples movimento e/ou ação se cria um personagem.

Na minha prática durante a disciplina, tivemos a criação de um personagem, um rei, cada aluno teve subsídios para criar o seu; a criação deste se deu em várias aulas, que a cada vez trabalhávamos algo diferente, sempre partindo das intenções e de como agiria esse rei, partindo da maneira de pensar dele e não do seu modo, pois assim, cristalizaríamos um tipo, o que não era a proposta. Nesse ponto, cria-se um distanciamento, do ator com suas atitudes/ações, deixando de ser ele o agente da situação, tornando-se espectador do seu próprio fazer.

Ele nasceu por meio de improvisações durante a minha prática. Essas se deram, por meio de conduções, que foram feitas após alguns exercícios direcionados, que também contribuíram muito para o desabrochar desse rei, como o da sensibilização da pele feita com bexigas de ar, onde usamos a pressão, o flutuar e o deslisar, todos, conceitos pesquisados por Rudolf Laban, que estão registrados no livro “Domínio do Movimento”. Também usamos uma outra qualidade de movimento,que é a suspensão do peso. Logo após a realização desse, usamos esses princípios com esse rei que criamos, em uma improvisação, que aplicávamos tudo para dar uma nova “cara” ao personagem ou até mesmo, para descobrirmos novas características. Trabalhamos com e sem a bexiga, para que consigamos trazer essas informações, “estranhas”, ou seja, diferentes, para nosso corpo, assim, fazendo com que elas se tronem, totalmente, orgânicas. Essa foi uma aula muito importante para entender essa criação deste, que era lentamente modelado por mim, característica por característica, que se dava aula por aula; foi importante, também, porque nela descobri que estava cristalizando um tipo físico e não trazendo para meu corpo outra maneira de me relacionar com o mundo. No final da aula foi pedido a todos que construíssemos uma improvisação corporal, previamente estabelecida, ou seja, que tivesse movimentos estruturados em uma sequência; e ao termino de cada apresentação, para a turma, todos da mesma, dizia uma palavra que para ele, caracterizava o que acabará de ver, quase todas as que disseram, da minha composição, foram mecânico, robótico ou enrijecido, com isso, me atentei que estava fazendo o contrário do que tinha sido estabelecido. Nesse instante, passei a procurar formas de “trazer” esse rei para o meu corpo sem fazer com que se torne um tipo físico engessado.

Deixando a contextualização de lado, volto ao assunto principal, que é a construção de personagens partindo de uma movimentação. Esse meu rei, surgiu de um exercício de sala, que consistia em uma simples caminhada de olhos semiabertos, onde devíamos nos imaginar em uma estrada loga e sem fim, onde caminhávamos, corporalmente, como caminharíamos nessa, em uma situação real, trazendo textura, temperatura e a forma de pisar (exemplo: se fosse feita de tijolos, como seria caminhar neles?). Nessa caminhada, deveríamos avistar no fim uma pessoa que queríamos muito encontrar. Quando chegássemos a essa tal pessoa, tínhamos que “entrar” dentro dela, a partir daí caminhar com essa caminharia, até chegar ao palácio deste e fazer alguma ação que essa quisesse, a partir daí nos foi dito que eramos reis e que este lugar que estávamos era nosso trono. Eu imaginei uma estrada suspensa acima das nuvens e ela possuía várias curvas. A pessoa que imaginei não era real, não tinha rosto e trazia traços de um velho oriental. E o palácio trazia, também, esses mesmos traços. Foi por esse motivo, que enrijeci a coluna, me prendendo a uma forma já criada.

Com isso, posso dizer que é possível e totalmente crível, que se possa criar um personagem través de uma movimentação ou ação, mas há o perigo de conceber uma forma e se ater a ela sem que deixe, em aberto, a possibilidade de surgirem novos “corpos” para esse, ou seja, novas formas de movimentação, tornando tudo mecânico, sem organicidade.

Outro exemplo dessa forma de criação é, minha outra experiência de construção de um tipo, “Fragmentos de Um Bonde Chamado Desejo”, realizado com resultado da disciplina de Interpretação/Atuação I, onde tive que criar Stanley Kowalski, só foi possível criá-lo quando parti de um movimento de báscula do quadril, como ele trazia muito aflorado a sua sexualidade viril e ativa, tive que procurar uma maneira de ativar essa característica no meu corpo, então comecei com uma simples basculação, que para poder se locomover o quadril que o puxava. Assim, mais uma vez afirmo é fato que um movimento pode trazer qualidade e característica de uma personalidade. A partir dessa constatação, faço uma analogia com o texto de Laban, já mencionado anteriormente, nos seus dizeres, afirma:

“O homem, por via daqueles silenciosos movimentos, cheios de emoção, poderá executar movimentos estranhos que parecem sem significação, ou, pelo menos, aparentemente inexplicáveis. O curioso, contudo, é que ele se move de acordo com as mesmas ações por ele empregadas para serrear, carregar, consertar, amontoar ou fazer qualquer demais operações cotidianas; tais ações, porém, surgem em sequências específicas dotadas de ritmos e formas próprias. As palavras que exprimem sentimentos, sensações, emoções ou certos estados espirituais e mentais não são capazes de fazer mais do que arranhar de leve a superfície das respostas interiores que as formas e ritmos das ações corporais tem condições de evocar. O movimento, em sua brevidade, pode dizer muito mais do que páginas e páginas de descrições verbais.

Entretanto, os movimentos podem ser denominados e descritos e as pessoas que conseguem ler tais descrições e reproduzi-las podem chegar a perceber os estados de espírito por eles expressos. Os movimentos isolados são evidentemente apenas semelhantes às palavras ou às letras de uma língua, não dando nenhuma impressão definida, nem tampouco um fluir coerente de ideias... As sequências de movimento são como as sentenças da fala, as reais portadoras das mensagens emergentes do mundo do silêncio.

(…)

O artista de palco tem que exibir movimentos que caracterizam a conduta e o crescimento de uma personalidade humana, numa variedade de situações em mudança. Ele deve saber como é que se espelham nos gestos, na voz e na fala tanto a personalidade quanto o caráter. Ao utilizar-se desses movimentos, tem ele que comunicar para a plateia as ideias do dramaturgo ou coreógrafo. Tem que saber como entrar em contato com o espectador.” (1978, pp 141 e 143)

O que quero expressar com essa citação é que a partir de um movimento pode-se expressar atitudes, sentimentos etc., ou seja, você sente depois externaliza com o movimento, assim pode-se muito bem fazer o caminho contrário, fazer o movimento e depois criar o sentimento, com isso, criará uma personalidade, assim, formando um personagem.

Um fato curioso é que na observação dos meus movimentos, que tenham intenções, consigo identificá-los nos outros, prevendo assim, suas ações. Creio que esse, também, é um caminha para criar uma identidade, ou seja, por meio do mapeamento e observação dos movimentos provindos de si para poder criar, um ser outro, já sabendo que ação irá fazer e com que intenção irá trazê-la.

Para concluir, trago mais uma experiência que tivemos em sala de aula, que é o exercício de pressão e flutuação, que por meio do toque com pressão, a pessoa tocada tinha que ir contra o toque e fazendo força e por meio do sopro, a pessoa tocada tinha que ir, a favor do sopro, leve. Esse ajudou muitos, inclusive eu, a definir a personalidade do rei, por meio de embate ou de danças, assim meu rei se tornou o Rei da Dança ou Rei Bailarino, aquele que dançava com os inimigos, pelos simples fato de que quando eu fazia pressão ou era pressionado, me utilizava de contato improvisação, que consiste em movimentações onde utiliza-se o outro de apoio. Assim cada movimento pode construir ou somar personalidades aos personagens.

Deixo claro, que essa é apenas uma das possibilidades de criação e que existem outras formas. Essa forma foi retirada de práticas indivíduas que tive em duas disciplinas, nessas experienciei um método de construção interior de formação de personalidade sem partir da construção de um tipo fixo, assim, mostrando que é um modo válido e prático, onde se pode fazer várias descobertas de um outro e de si mesmo, para tornar orgânico,em seu corpo, alguém que não é e nem se pareça contigo.

BIBLIOGRAFIA

LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: Sammus, 1978.

Caderno do Nós

29/03/2011 5º Encontro

· Começamos a aula com um alongamento básico, a partir daí fomos passando a fazer um outro alongamento que consistia em esticar ao máximo o corpo e quando não mais conseguir esticá-lo, não voltava para trás, tínhamos que ir sempre para frente. Depois tínhamos que nos movimentar seguindo essas regras, que eram alongar ao máximo sempre indo para frente e fazendo sempre uma torção no corpo.

· Com isso, organizamo-nos em uma fila, com formato de infinito. Assim, todos continuavam fazendo o que fazíamos no exercício anterior, mas com acréscimo de seguir a fila e seu fluxo, passando pelo oito que se formava.

· Aos poucos acrescentou-se músicas para que seguíssemos o ritmo das mesmas.

· O outro exercícios que fizemos foi, o das várias formas, de enraizamento dos pés no solo, ou seja, mover o corpo sem tirar os pés do chão ou manter o pé firme (ou bem plantado) no solo, para a execução de saltos, giros ou formas corporais com equilíbrio precário.

· A aula terminou mais cedo, neste dia para que fossemos a manifestação do Teatro Grande Otelo, para garantir que ele não seja demolido.

Deivid

artigo "Espressão Corporal I": Leitura Corporal e a analise das energias - por Tatiane Oliveira

 
Para mim, falar em Expressão Corporal é falar primeiramente em leitura corporal e conseqüentemente falar em sistema de energias.
Acredito que todo trabalho necessita da entrega e da disponibilidade do indivíduo e são estes que vão definir a energia que o trabalho trará em si, logo isso afetará diretamente na leitura corporal de quem está assistindo.
Ao cursar a disciplina de "Expressão Corporal I" durante este semestre, eu pude compreender de maneira mais plena, algumas coisas que não ficaram claras para mim no semestre passado na disciplina de "Consciência Corporal".
Para mim, o corpo é um universo, amplo, completo e sendo este a ferramenta principal do trabalho de ator, é preciso um cuidado e um respeito ainda maiores do que o que se deve ter no cotidiano e nas outras profissões.
Assistindo a um debate após uma leitura dramática, eu ouvi a seguinte frase: "Teatro é uma coisa de energia. E nós que estamos na platéia devemos nos atentar sobre que tipo de energia estamos passando pra quem está no palco...". E isso me despertou inúmeras dúvidas como: Não seria o contrário? Quem está com a bola não é quem está no palco? Não é o espetáculo que vai condicionar a minha energia, e conseqüentemente o tipo de energia eu mandarei de volta?
Lembrei então de um episódio ocorrido no momento de conversa após a uma aula ritual que fizemos, em que eu relevei meu receio de me por à prova, disponível a uma limpeza por parte de outras pessoas, uma vez que não sei qual o tipo de energia está sendo mandada para mim. Então a professora Nina me respondeu com a seguinte frase: "Mas cabe a você filtrar, seja lá qual for o tipo de energia está sendo mandada pra você".
Então concluí que o que há de verdade é uma troca de energias. O espetáculo já traz em si uma informação, uma qualidade de energia, seja na dramaturgia, na interpretação, na sonoplastia, ou no próprio cenário. E assim a platéia responde.
Inicialmente, nas primeiras aulas, eu me perguntei inúmeras vezes: Mas como isso vai me ajudar no teatro? Quando e como eu poderei usar isso?
Só depois é que eu pude compreender, que assim como com toda ferramenta é necessário aprender a manusear o corpo e assim administrar o que podemos fazer, quando munidos de uma boa quantidade de material corporal. E é só através da prática, da experimentação é que se pode adquirir tal material.
Ao começar a trabalhar com o universo do rei, comecei a me atentar quanto a que tipo de rei eu queria corporificar e principalmente em sair daquele registro tipificado de rei, sair da zona de conforto. Era preciso pensar em tudo, em como esse rei anda, respira, se comunica, etc.
Mas o mais interessante era ver após a prática, no debate, como esse rei era visto por quem estava do lado de fora. E principalmente sentir a divergência entre a leitura que era feita e o que eu tinha tencionado representar.
É importante ressaltar que inúmeras coisas eram feitas inconscientemente, e um dos maiores desafios para todos é fazer com que tais coisas sejam conscientes, para que assim possam ser trabalhadas. Afinal, como eu posso contar com algo que nem eu mesma soube que pratiquei?
Não é que essa "inconsciência" seja negativa, muito pelo contrário, eu vejo que tal inconsciência evidencia a entrega da pessoa e muitas vezes isso é marcado até mesmo pelo uso dos olhos fechados. E é nessa entrega que realizamos coisas incríveis.
O fato é que em teatro, se o ator não possui ferramentas, não é uma câmera ou um foco que vai resolver a situação. É minha missão tentar fazer com que vejam um rei. E cabe a mim, com minha leitura corporal, ajudar a platéia a identificar determinados códigos.
Não digo que eu devo moldar a leitura do espectador, nem que ele deve ver aquilo que eu vejo, mas é necessária uma lógica, algo que ajude a delinear a linha de pensamento.
Como o corpo do ator é uma ferramenta, infelizmente estamos sujeitos a inúmeros fatores internos e externos que podem comprometer determinado trabalho, seja de maneira positiva ou negativa. E cabe ao ator, canalizar esta energia que está predominando e utilizá-la a favor do que está sendo feito.
Não digo que seja fácil trabalhar em um dia que você não está bem, mas eu procuro pensar: Como eu posso usar esse desconforto, esse incômodo a favor do meu trabalho?
São perguntas que eu mesma não sei responder, mas que ao longo do tempo vão ganhando respostas, assim como muitas coisas que não tinham significado pra mim foram ganhá-lo só agora.
Expressar-se bem através do corpo no teatro é com certeza uma missão árdua e que requer muita disciplina. Mas no cotidiano, tal expressão é constantemente usada de forma automática.
O seu corpo carrega a sua história, a sua vivência, e isso deixa marcas que revelam quem você é, basta saber ler.

Caderno do Nós do dia 30/05 – Expressão Corporal 1 - por Tatiane e Matheus

No dia 30/05, realizamos o que a professora denominou de "Aula Ritual".
Entramos na sala já eram quase dez horas, pois era necessária a presença de todos na sala, e todos só poderiam entrar juntos. Uma vez fechada a porta, não era permitida a entrada de mais ninguém.
Assim que entramos, nos deparamos com a sala toda preparada e a reação inicial foi de estranhamento. Então a professora explicou o que aconteceria, as etapas pelas quais passaríamos e o que deveria ser feito.
Havia um texto escrito no quadro, e nós o lemos até que o decorássemos:
"Por isso minha voz esconde outra
Que em suas dobras desenvolve outra
Onde em forma de som perdeu-se o canto
Que eu sei onde, mas não ouço ouvir."
Decorado o texto, fomos aprender o trecho de uma canção:
"Lavadeira do rio, tu me ensina a lavar
Na beira do riacho, debaixo do tabocá..."
Memorizados texto e canção, começamos a fazer o ritual de limpeza, em que todos ficavam em roda ao redor de um círculo de objetos (bolas, pelúcias, buchas, escovas, toalha, etc.), uma pessoa ficava no meio, e quem estava em volta passava esses objetos na pessoa, limpando-a, conciliando a fala do texto e o canto do trecho.
Após a limpeza ser feita em todos, havia a chamada "passagem por cima" em que deveríamos passar por cima das bolas de pilates, que se encontravam em um espaço delimitado.
Feita essa passagem, nos deitamos no chão (de bruços) lado a lado, formando um corredor, e assim efetuaríamos a chamada "passagem por baixo" em que, uma pessoa de cada vez deveria passar por baixo (região do abdome) de todas as pessoas que formavam esse corredor, como se fosse um nascimento. E a fala do texto não parava.
Após o nascimento, a Renata disse as características do rei de cada um e assim deveríamos ocupar um dos espaços demarcados no chão. Ali eram os reinos, e o meio, onde não era delimitado, deveria funcionar como um espaço arenoso, movediço.
Assim começamos cada um a despertar seu rei e agir de acordo com a fluência das situações.
Qualquer um, em qualquer momento, poderia sair, observar e narrar o que estava acontecendo. O mesmo estava sendo feito pelas professoras: Renata, Nina e Vanessa, que ficaram o tempo todo observando.
Posteriormente tivemos a roda de conversa, debatemos, a Renata deu um retorno individual e encerramos a aula.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

artigo - Corpo sensorial e noções de totalidade - por Gabriela Ananda




       Quando estudamos nosso corpo, na escola, vimos isso de forma fragmentada, como se não houvesse uma totalidade. Da mesma forma quando começamos as disciplinas de consciência corporal, apreendemos os vetores, primeiro dos pés, depois pernas e assim por diante.
        Quando na disciplina de expressão corporal nos pediram que fizéssemos um rei e pensássemos nosso corpo como um todo, foi extremamente difícil, primeiro porque pensávamos apenas em como seria o caminhar do nosso rei e esquecíamos as demais partes do nosso corpo.
        Fizemos a leitura de alguns textos e eles conversavam entre si, todos falavam da percepção do corpo do ator. Em um deles o autor falava da totalidade do que se pensa, sente e de como se age, o que me levou a refletir em como deixar de ver o corpo por fragmentos, como pensar no meu corpo como um todo?
        Com o trabalho em aula percebi que comecei a ver meu corpo de forma menos fracionada, o trabalho físico junto com o afetivo ajudou-me a perceber minhas próprias limitações. Outra atividade que também facilitou a percepção foi o trabalho com a pele, que trouxe um novo registro de sensações, além de ter auxiliado no desenvolvimento da aula, meu corpo ficou mais sensível, e as informações dadas foram absorvidas facilmente.
        Em uma das aulas comentei com a professora que percebi que tinha ficado na minha zona de conforto, então ela me disse que era importante eu ter essa percepção e estar aberta para novas experiências.
        Claro que vários são os fatores que influenciam na percepção do corpo, a historia individual, nos traz marcas na postura, no modo como andamos, como então ter consciência dessas marcas e poder modifica-las ou então apropriar-se delas de forma que na cena elas possam ser utilizadas?
        O ator deve ser capaz de observar sua movimentação e a de seus companheiros, mas como deixar de prestar a atenção apenas no meu corpo?
        O olhar tem grande importância para ajustar o corpo no horizonte, auxilia na percepção de si e do outro, o conhecimento do espaço é outro fator muito importante. Com a alteração do alinhamento habitual é possível buscar novas possibilidades de modificar a qualidade do movimento.
Para melhor compreender o corpo e ter maior percepção é necessário quebrar os hábitos, ampliar a sensorialidade e depois procurar se expressar melhor.
Então descobrimos que o nosso corpo tem diversas formas de se expressar. Como diferenciar os diferentes tipos de fala corporal no meu corpo?
  Com a repetição é possível aperfeiçoar a expressividade do corpo, ganhar organicidade e  ritmo.

caderno do nós - Aula do dia 29/03 por Gabriela Ananda e Jéssica Evangelista

Começamos a aula por volta das 08h45min, primeiramente a Renata nos pediu que entregássemos o diário de leitura, porém ninguém havia levado, ela permitiu que entregássemos na semana que vem. Pedimos a ela que deixasse que fossemos a manifestação do Teatro Grande Otelo que aconteceria nesta manhã.
Ficou combinado que primeiro faríamos um aquecimento e depois íamos para a manifestação cada um por si.
O aquecimento que fizemos foi pessoal, ao som de uma música, nos movimentamos aquecendo e alongando o corpo passando por todas as partes, desde os pés ate a cabeça dando ênfase nas partes do corpo que neste dia necessitavam de mais atenção.
Em seguida fizemos um exercício bem divertido em que devíamos realizar um movimento partindo de uma parte do corpo, que deveria ter continuidade e não poderia ser recuando.
Fizemos isso pela sala livremente e posteriormente a professora Renata delimitou o espaço que fazia a forma de um oito (infinito) e assim em fila fizemos o exercício novamente.
A coreógrafa do curso Ana Carolina (Nina) chegou a sala e a Renata disse que ela trabalharia conosco, ajudando nesse semestre, ela observou o exercício.
Por fim a aula foi encerrada para que fossemos para a manifestação...

Artigo - primeiro semestre 2011 Karen Marry Quintal

      UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA              
                     INSTITUTO DE ARTES
                               Curso de teatro
                   Expressão corporal I

O corpo no teatro: reflexões comparativas do corpo.
A expressão e educação do corpo pelo movimento.

O corpo é um objeto de interesse, principalmente em termos de artes cênicas. De acordo com estudos dirigidos esse semestre vamos recapitular, os principais pontos estudados.
Quando se fala em corpo do ator, exige dele toda uma presença e estudo dirigido ao que vai prepara para apresentar.
Segundo o texto “Domínio do movimento” de Rudolf Laban, que explica a importância do movimento diante do ator e fala também, de como as diferentes formas de movimentos podem passar informações importantes.
Por exemplo, se alguém chegar e te dar um simples abraço, você vai saber que ela esta te cumprimentado mesmo sem falar um oi. Ou mesmo a forma de alguém para na rua ou em qualquer outro lugar, pode mostrar a personalidade da pessoa sem que ela fale nada. Outra observação que podemos fazer é as diferentes formas de movimentos, como por exemplo, movimentos diretos ou indiretos ou de “recolher” ou “espalhar”.
Outro aspecto interessante que se pode destacar é o modo como as pessoas se agem durante o dia a dia. O chamado gesto cotidiano é uma maneira usada para quem faz mímica. Prestando atenção em todos os gestos de todas as pessoas, podemos ressaltar que tudo o que se faz mesmo não estando apresentado, como gestos e movimentos pessoais, estamos usando o movimento como uma forma de comunicação.
Tanto o movimento, quanto o gesto do ator, tem uma total importância e preocupação com o estudo e pratica do corpo.
A coluna vertebral é fundamental para o nosso corpo, já que ela que da a sustentação para ele.Segundo o texto “Desenhar o gesto” de Ivaldo Bertazzo, mostra essa e outras importâncias do domínio do corpo.A realização de vários exercícios em formas e posições diferentes.O texto mostra também como trabalhar os membros superiores e inferiores dele, afirmando e  finalizando como o gesto ajuda a ter noções de espaço e trabalha as diferentes direções e  modificações.
Com base nesses textos, colocamos isso em pratica nas de expressão corporal. Fizemos exercícios individuais e em dupla, tomando consciência do que se havia aprendido e discutindo de acordo com os textos estudados. Sendo assim pode-se tirar de aproveito alguma forma de entendimentos ate aquele momento.
Exercitar, praticar e estudar o corpo amplia os resultados que queremos alcançar. Fazendo um autoconhecimento dele, superando as dificuldades e entendendo as novidades para que se possa ser modificado. Ter consciência do corpo, nos da estrutura e segurança para que se possa ser utilizado no trabalho artístico.


Bibliografia:
“Domínio do movimento” Rudolf Laban
“Desenhar o gesto” Ivaldo Bertazzo


ALUNA:Karen Marry Quintal

Relatório da aula dia: 24 de maio de 2011

   Esse dia agente chegou e começamos um aquecimento básico. Logo depois, fomos nos movimentando pelo espaço de acordo com a música que a professora Renata colocava.
Sendo assim, foram surgindo idéias para desenvolver a primeira proposta de movimento pelo espaço, o qual vou confessar que estava um pouca insegura de me movimentar muito forte e rápido com medo de cair no chão, mas depois eu fui pegando confiança em mim mesma e percebi que do chão não ia passar!
Enquanto cada um se movia pelo espaço de acordo com sua maneira, agente começou a se interagir com uma dupla qualquer, (a minha dupla foi a Gabriela Neves), o qual agente tinha que se locomover pelo espaço de acordo com o movimento que o parceiro nos conduzia. Foi assim, que eu fui pegando mais confiança, e já não tinha mais medo de cair no chão nem de me movimentar com ela pelo espaço.
Logo depois que agente tinha passado um tempo nos movimentando com a nossa dupla e ajudando ela a se conduzir, agente foi se distanciando e se relacionando com qualquer pessoa da sala.
Com os pés bem enraizados no chão, eu sentia uma base fundamental que me dava uma inspiração e uma força para chegar tomando atitude com as pessoas que eu relacionava e  uma segurança todo tempo. Usava também uma flueza nos gestos, mas ao mesmo tempo eu senti meu corpo pesado e depois cansado.
Contudo, posso encerrar falando que na aula de hoje, aprendi vários gestos e relacionamentos com colegas de trabalho, e relembrei a importância do enraizamento dos pés na hora de se movimentar, posso afirmar também que foi grande a minha interação em relação ao grupo e professores. Espero estar me desenvolvendo bastante!  VALEU GENTE!... 
KAREN MARRY QUINTAL

terça-feira, 5 de julho de 2011

Aula do dia 15 de março de 2011

Renata Barroso Paixão
A aula começou com um aquecimento individual de cada aluno e em seguida a condução da professora Renata Meira falando pra cada um aquecer a pele de forma pessoal, no seu tempo, cada um com a sua maneira. Depois foi colocada uma música e a partir daí ficamos a vontade para o movimento em toda a sala.
A segunda parte da aula foi ministrada pela Vanessa, aluna de mestrado da professora Renata. Fizemos um exercício simples, onde falávamos o nome e fazia um movimento. A cada três pessoas que se passava, repetíamos os movimentos, até que por fim fizemos os movimentos de todos numa única rodada. Fomos divididos em 3 grupos de 4 pessoas em cada para fazer a seguinte seqüência de exercícios:
1º - Deveríamos usar a seqüência de movimentos de 4 pessoas, que foi feito na rodada anterior, para que junto fizéssemos uma única seqüência de movimentos. Apresentamos. Os grupos mudaram.
2º- Lemos o seguinte texto que foi escrito no quadro: “Este é o rei. Este é o reino. Eu sou ambos. Soberano de mim. Do-que-fui-feito.”. Onde deveríamos utilizar o texto para que, individualmente, incluíssemos na partitura feita no 1º exercício junto com o grupo anterior. Apresentamos.
3º- Voltamos com o mesmo grupo do 1º exercício. Fizemos uma improvisação a partir de tudo que já tinha sido feito, em grupo ou individual, ficava a critério. Apresentamos.
E pra finalizar a aula cada aluno falou do que achava da apresentação do colega com uma única palavra. Discutimos a aula.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Aula do dia 24/05/2011

Aula de Expressão Corporal I – Noturno
Dia 24/05/2011
 Anderson Rosa
A aula antes de começar já mostrava certo mistério. Renata, Nina e Vanessa, ficaram dentro da sala “armando” alguma coisa, enquanto a turma ficava cada vez mais curiosa do lado de fora. Nesse tempo a professora Kalassa chegou e pediu permissão para a turma, pois queria participar da aula. Quando tudo ficou pronto, a Renata deu algumas instruções, autorizou a presença da Kalassa, contanto que ela se portasse como aluna e entrasse no jogo, e entramos na sala de Expressão Corporal. A luz estava mais amena e a sala cheia de espaços preparados. Do lado esquerdo de quem entra estava um círculo formado por toalhas, algodão, esponjas de banho, lixa de unha, bolinhas e pente e um corredor cheio de bolas de pilates. Ao centro da sala estavam desenhadas com fita crepe, três figuras geométricas distintas e no quadro negro um verso: “Por isso minha voz esconde outra/ Que em suas dobras desenvolve outra/ Onde em forma de som perdeu-se o canto/ Que eu sei onde, mas não posso ouvir.” Nos colocamos ao lado do quadro e Renata deu algumas instruções para iniciarmos. Vanessa pegou o tambor e começamos a cantar uma música. Quando todos estavam com a música decorada começamos a alternar a música e o verso. Quando estamos confortáveis com a música e verso iniciamos a segunda etapa, a de limpeza. No círculo formado por objetos um aluno entrava por vez e os companheiros pegavam um objeto e “limpavam” o corpo e alma do colega, para tirar toda a urucubaca e mandiga que poderia existir. A música e o verso estavam presentes em todo o processo. Depois que todos os alunos foram limpos, formamos uma fila, cada aluno pegou um objeto e jogou numa caixa, para que a mandinga de todos não atrapalhasse. Depois de jogar a urucubaca fora, um por vez passava pelo corredor de bolas de pilates, da maneira que achasse melhor e quando finalizasse a rota deveria deitar de bruços, formando uma fila de alunos bem juntinhos. Quando todos terminaram esse terceiro circuito e a fila estava pronta, partimos para a próxima etapa, “o parto”. Um aluno por vez deveria passar embaixo daquele corredor humano, e os alunos não poderiam facilitar essa passagem. A idéia era usar a força do abdômen para passar por aquele obstáculo. Esse exercício foi difícil e mexeu com as emoções de alguns companheiros que liberaram suas energias. Depois que todos “nasceram” iniciamos lentamente a “evocação” dos reis. Cada figura geométrica representava um reino e deveria ser a zona de paz. Os espaços vazios entre as imagens deveria ser a zona de luta. Depois de cada um ter consciência do seu rei, as relações começaram a nascer. Alguns eram contidos nas relações e outros muito expansivos. Dentro dos espaços demarcados não deveria haver conflitos, cada espaço deveria ser um lugar determinado de descanso, de amor, de paz, de construção ou dificuldades. Mas essas relações ou determinações se davam na relação dos  reis e não foi necessário um lugar específico para isso.  O amor se deu em cada espaço, como o descanso, a construção entre outras relações. A primeira idéia era que em determinado momento os reis conduzissem uma narrativa, contudo houve um trabalho diferente e a condução narrativa foi feita pela prof. Renata e Vanessa. Em determinado momento formam entoados cantos populares, regionais, religiosos, enriquecendo o trabalho. Algumas batalhas foram travadas de maneira marcante como o rei do mal contra o rei sozinho. O rei do vento contra o rei do mal e sua mãe rainha pomba, e também o rei sozinho ganhou um presente mas não quis aceitá-lo. Uma relação incestuosa, uma festa de congado ou popular, um terreiro de candomblé, um velório, uma roda de samba, amores, ódios, lágrimas foram os elementos para as histórias dos reis. A turma contribuiu para uma das aulas mais ricas em termos de repertório particular, construção do personagem Rei, consciência do Eu no espaço. Renata, Vanessa e Nina nos fizeram viajar para um reino que é particular a cada um de nós, participamos deste processo de forma ativa. Construímos e aprofundamos em um personagem, cada um do seu jeito e este processo lúdico é de grande importância para nós atores em formação e futuros educadores.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Francielly Aparecida Silva - Aula dia 31/05/2011

Sensações e reflexões do grupo
!

Para iniciar a aula uma conversa sobre todo processo de ensino e aprendizagem deste semestre,onde conforme aula anterior do dia 24/05/2011 tivemos a pratica dessa memorização envolvendo toda pratica de ensino do semestre.
Renata trouxe uma proposta de atividade como fechamento e semestre podendo ser feito num grupo como um todo onde teve idéia e elaborou digamos uma pequena introdução onde ela mesmo nomeou como ''dramaturgia'' onde contia o envolvimento de todos REIS e suas personalidades , onde nos mesmos os criamos por meio das aulas.
Memorização das datas que foram e ainda devem ser incluidas no ''caderno do nós'' de acordo com o que foi descrito na relação de pontos do plano de curso onde totalizaram 12 aulas.
Como semestre esta se encerrando marcamos a auto-avaliação para os dia 15/16/17 de Junho podendo ser escrita ou pessoalmente , orientados para proxima aula 07/06/2011 a entrega do restante dos trabalhos para analise e estruturação do trabalho prático.


OBS: na conversa referente ao conteudo semestral foram várias observações referente ao conteudo , muitos aprendizados , muitas dores , isso nos ajuda de qual forma em nossa rotina?Isso mostra que sou capaz de me ajudar?Consegui desenvolver bem os conteudos não so na teoria como na pratica?...Enfim , essas são perguntas que cada um é capaz de se auto avaliar em seu aprendizado onde você mesmo colabora com seu corpo para a coordenação de movimentos, a sensibilidade auditiva, o tempo, a dimensão de espaço, harmonia, ritmo e flexibilidade,onde isso se baseia no rei de cada um aplicando possibilidades e limitações do próprio corpo.

sábado, 14 de maio de 2011

Caderno do Nós – 10/05/2011

Começamos a aula massageando os pés com bolinhas de borracha: abrindo espaço entre as articulações e procurando pontos de tensão. Ao passo que trabalhávamos um dos pés deixávamos a bolinha e caminhávamos verificando a diferença de um pé trabalhado e o outro não; como o tato, as articulações, os músculos e os ossos reagiam ao trabalho. Continuamos a massagem subindo pela panturrilha, primeiro na perna direita depois na esquerda. A intenção da pesquisa era a mesma. Renata nos advertiu quanto à intensidade da pressão da bolinha contra a parte interna do joelho por se tratar de uma área sensível. Seguimos para a coxa e em seguida nos glúteos com duas bolinhas primeiro na frente dos ísquios depois atrás deles.

Agora deitados colocamos duas bolinhas na base do sacro e percebemos como nosso corpo reagia. Seguindo com as bolinhas na cintura pélvica, um pouco abaixo das costelas, na ponta inferior das escápulas e na ponta superior deixando-as sair pelos ombros. É perceptível como a posição da nossa coluna e nossos apoios variam de acordo com a posição da bolinha.
Nesse momento recolhemos as pernas apoiando os pés no chão e desenhamos o oito deitado (∞ - símbolo do infinito) com movimentos que partiam da base o cóccix – como se tivéssemos um lápis na ponta do cóccix. Em primeiro momento investigamos essa movimentação sem sair do chão, em velocidade e dimensões variadas. Após isso começamos uma busca de impulsos que, partindo do quadril, nos fizesse levantar e deslocarmos no espaço. Até por fim chegarmos ao nível alto. Caminhamos um pouco para soltar as tensões.

Em duplas e com um longo tecido listrado de preto e branco: enquanto um tentava caminhar centralizando seu impulso de deslocamento no centro de força e gravidade o outro o impedia tendo envolvido o companheiro com o tecido pela cintura (passando pelos ísquios) e segurando nas extremidades, ambos na base e procurando manter-se no eixo. O que segura o tecido exerce certa resistência para dificultar o deslocamento do parceiro, enquanto que este se esforça para deslocar-se para frente. Com certo tempo de trabalho o que está atrás vai exercendo cada vez menos força até que não exista resistência para que ambos possam observar as diferenças do caminhar.

>>>> Exercício com música: Começando desta vez de pé, iniciamos uma pesquisa que envolvia as possibilidades de movimento do quadril; como se encaixa e desencaixa, pra que lado ele vai, como podemos inserir as qualidades de movimento nos movimentos dessa região, como fazer reverberar em todo o corpo e como fazê-lo deslocar-se partindo de impulsos deste local. Este exercício foi proposto com música e, como toda investigação corporal, repleto de esforço e suor. Através dos comandos da Renata estes movimentos agora contariam histórias, histórias contadas pelo corpo; e agora estas histórias seriam contadas por nossos reis. E como contariam os nossos reis essas histórias? Deixar o movimento nos levar seria o caminho mais interessante a seguir.

Deveríamos então criar uma partitura corporal que contasse esta história. Selecionando alguns trechos de movimento e observando-os bem onde começam, seus deslocamentos, seus trajetos, onde terminam e quais suas qualidades tínhamos aí um ótimo resultado a ser apresentado.

Apresentamos a partitura por duplas. Cada um que estivesse assistindo deveria dizer uma palavra que melhor lhe definisse a apresentação do outro. Cada apresentação assim como cada palavra foi singular. Algumas surpreendentes para alguns que apresentavam e outras encaixava completamente com os sentimentos impressos nos movimentos de outros.

Apresentações realizadas e palavras ditas, fomos para a conversa de fim de aula.

No bate-papo foi discutido e exposto nossas impressões e sensações dos experimentos da aula de hoje. Com relação à parte da bolinha de borracha foi dito o quanto o corpo fica mais sensível e disposto depois de trabalhado. Com relação aos movimentos que partissem do quadril foi dito o quanto era minucioso o estudo pelas imensas possibilidades de movimentações e suas reverberações. Já e parte da partitura corporal gerou um pouco mais de polêmica na exposição do que significava para si as palavras ditas pelos colegas sobre o seu trabalho. Alguns disseram que servia como uma forma de avaliação, já outros disseram quanto à ressignificação do entendimento do que é assistido. Isso nos levou para a discussão da forma de experimentação e criação utilizada pelos alunos; se eram através do raciocínio lógico de como e quais movimentos realizar ou da observação dos movimentos que partem do corpo e que a partir daí são vistos pelo olhar lógico de organização e precisão de movimentação.

Ambos os pontos de vista foram fervorosamente apontados e defendidos. Por fim e por intervenção e orientação da Renata ficamos no balanceamento de ambos para que possamos deixar o corpo livre pra experimentação e para afinarmos a precisão e intenção dos movimentos.

Concluindo a aula a Renata nos relembrou/ensinou a escala de crescimento dos elementos que formam o movimento a partir dos conceitos de Rudolf Laban:

Espaço: Direto................. Indireto/Flexível
Tempo: Lento/Sustentado.................Rápido
Peso: Leve.................Forte/Firme


Despedimo-nos e fomos embora.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Aula do dia 26 de Abril

Expressão corporal

Nosso primeiro exercício do dia foi ministrado pela Wanessa e com um grande apoio de Nina.
Iniciamos todos deitados ao chão e com dois balões ao lado de cada um.
A partir daí pegamos um dos balões com a mão e começamos a mapear nosso corpo, passávamos o balão através somente de um dos lados do corpo. A ideia era de percebermos as diferentes sensações que temos ao passar um instrumento somente em uma parte do corpo e em que tipo de sensações isso repercutia.
Pude perceber que o lado estimulado pelo balão estava mais “vivo” do que o lado que permanecia parado. Durante o processo fizemos variações de níveis, velocidades, sons e intensidade.
 Para cada estímulo repercutia uma sensação como: arrepio, irritação sonora e até mesmo o medo já que em um dos trabalhos a missão era manter o balão entre o corpo e o chão e às vezes não suportávamos o nosso próprio peso e acabávamos estourando-os.
 A parte interessante era que realmente se consegue perceber cada estímulo que era dado pelo balão, mesmo depois de um tempo após o exercício o corpo mantinha uma memoria dos estímulos sofridos.
Em seguida criamos partituras com movimentos trabalhados a partir das sensações dos balões (O flutuar e o Deslizar) e ligado ao rei interior de cada um. Depois cada um de nós apresentou sua partitura corporal.
Pudemos ver que cada pessoa recebe de diferentes formas a informação emitida corporalmente pelo ator, e que é de responsabilidade total do ator ter qualidade no trabalho para que a mensagem passada seja mais uniforme possível.

Aula do dia 12/04/2011 (noite)

Por: Débora Helena e Ricardo Arruas

Iniciamos o trabalho do dia com um relaxamento proposto e dirigido pela nossa querida “assistente” Wanessa, que começa pelos pés e atinge a região da cabeça. Primeiro, entramos em contato com a superfície dos pés, apalpado e buscando perceber e fixar as sensações que surgiam.

Da mesma forma, fizemos com a panturrilha/canela e coxa, partindo para região superior extrema do corpo, permanecemos, durante todo exercício de relaxamento, sentados sobre os ísquios, sempre atentos a postura mais apropriada para a preservação a coluna vertebral.

Em seguida, retornamos o exercício de “rolamento” iniciado na aula anterior, alternando as partes do corpo responsáveis por provocar o movimento-a cabeça, chão, o alongamento com a expansão e a tridimencionalidade do corpo. Procurando mobilizar as escapulas, executamos uma seqüência de movimentos criada e orientada pela professora/coreógrafa e colaboradora Nina, na qual na posição base com os braços ao longo do corpo e a palma das mãos voltadas para frente, tínhamos que vislumbrar os efeitos provocados pela saída de uma espécie de fio imaginário, primeiro nos cotovelos e ombros e, em todo restante do corpo, precipitando em um conseqüente rearranjo corporal. O desenvolvimento da composição abarca também a atuação da força da gravidade sobre as escapulas; o movimento do braço como impulso para a mobilização do corpo como um todo; e a percepção do peso do braço quando ele esta em “queda passiva” termo utilizado pela Nina para nomear o movimento do braço em queda. O exercício que se segui, foi realizado, inicialmente, em duplas e, consistiu na condução de um dos agentes, através de toque, leves e suaves assopros, por parte de quem estavam no comando.

Quem estava sendo guiado deveria reagir aos toques empregados pelo companheiro com resistência e,á ação do ar exalado, dando continuidade ao movimento sem a força da resistência. Depois, quem estava sendo guiado passava a ser orientado e vice-versa, ate que, em dado momento, de acordo com a necessidade natural do jogo, quem estivesse sendo estimulado poderia passar para a posição de comando sem sinalizar a mudança de função ao parceiro.

Desmanchada a dupla, partimos para a busca do nosso rei, que inicio em um exercício proposto em uma aula anterior, Que rei seria este? Quais são os seus sentidos? Quais as suas vontades e dificuldades encontrados durante seu percurso? Ele tem reino? Estas foram algumas das perguntas feitas para estimular os propósitos ou despropósitos de cada soberano dentro da grande batalha interna e externa que se instaurou.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Aula do dia 05\04\2011 (manhã)

Por: Gabriela Neves Guimarães

A aula foi ministrada pela Nina, começamos com exercícios de aquecimento e conscientização corporal. Em duplas tocamos o corpo um do outro para que esse reconhecesse partes adormecidas, esses toques foram de acordo com que a nina sugeriu. A primeira seqüência era da coluna, passando pelas escapulas até chegar no pescoço e depois na cabeça. Depois das seqüências, nossos corpos se tornaram mais sensíveis para o toque e para percepção do espaço.
Para que essas percepções do corpo e do espaço aflorassem a Nina passou uma partitura de movimento para gente. Essa partitura constituía em vira a palma da mão para frente, como se um fio tivesse puxando o nosso dedo do meio. Esse dedo e essa mão conduziam nosso corpo, para que o braço fizesse um círculo e nos puxasse para a direção da mão que começou o movimento. Com o movimento terminado e com a mão no alto deixávamos essa mão cair, em seguida essa mesma mão nos puxava para o outro lado, essa mão novamente caía. Então, movíamos nossas clavículas com um movimento circular e na terceira vez a clavícula, do mesmo lado da mão que começou a partitura, nos puxava para o chão nos deixando de cócoras. A mão que começou o movimento nos puxava para cima até ficarmos eretos novamente e depois repetíamos a seqüência do lado oposto.
O objetivo da execução dessa seqüência era para adquirirmos fluidez nos nossos movimentos e explorarmos movimentos que não fazem parte do nosso repertorio corporal, que saem da nossa zona de conforto.
Depois, novamente em duplas, fizemos uma dinâmica com o toque, já que a fluidez na seqüência não foi totalmente adquirida. A dinâmica se baseava na opção que você tinha para responder o toque do outro, ou você seguia em direção ao toque do colega o resistia impondo uma outra qualidade de movimento e mais tarde os dois componentes da dupla conduziam e eram conduzidos.
Para encerrar, foi proposto uma improvisação, baseada na fala do colega (sua dupla), levando em consideração a sensação do toque e a entonação, o timbre e a intensidade da voz do colega, de acordo com a parte do corpo a que ele se referisse tínhamos que criar movimentos, que depois de 5 partes do corpo faladas pelo colega tinham que compor uma partitura de movimento. Essa improvisação foi ótima pois englobou todos os conceitos dos exercícios propostos na aula e a dinâmica da aula foi ótima no colocando em movimento o tempo todo.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Olhares para o chão

Aula dia 05/04/2011 (noite)
Por:Rose e Leandro

A evolução do movimento acontece a partir da consciência que o artista tem de seu instrumento de trabalho - o próprio corpo. Nesta aula retornamos ao objetivo do semestre passado, conhecer e reconhecer as funcionalidades corporais. A aula aconteceu em um tempo menor e foi ministrada pela professora Vanessa e pela coreógrafa Nina. Iniciamos a aula aquecendo a coluna: a cabeça pesa para baixo e leva o restante do corpo, sentimos cada vértebra se enrolar e desenrolar até ficarmos de cócoras e voltar para a posição inicial. Começamos a realizar uma série de rolamentos, a finalidade desse exercício era aumentar a intimidade do corpo com o chão. No primeiro tipo de rolamento que fizemos, trabalhamos com oposições, o corpo se move no chão com uma força contrária a de sua trajetória, nossa estrutura corporal está inteiramente em contato com o piso, aumentando nossa percepção espacial e física. Outra espécie de rolamento é proposta, desta vez, o centro de força é foco da atividade, continuamos a nos deslocar pelo chão, porém, começamos na posição fetal e assim o exercício vai se desenvolvendo e ganhando dinâmica. Todas as atividades são acompanhadas por músicas para estimular a fluidez do movimento. Somos separados em duplas, iremos mapear a coluna vertebral através do toque. Tocamos e somos tocados e levados a reconhecer cada vértebra desse fantástico e misterioso instrumento que nos permite ficar sob duas “patas”. Uma massagem relaxante, ativa, consciente, é feita por nós e por nossos colegas. Depois das atividades práticas, é feita uma reflexão da aula pela turma, compartilhando sensações e sugestões para futuros exercícios.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Este é o Reino do rei que não tem reino...

Aula do dia 29/03/2011(noite)

Por: Bárbara Prata
Bom vamos lá para o nosso primeiro caderno do nós de 2011.
Começamos a aula com a apresentação da equipe tecnica que estará com a gente na comissão de frente estará Renata Meira e em seguinda no vem elas Vanessa e Nina(rsrsrsrs) depois discutindo sobre o nosso plano de curso onde ficou decidido que dos 100 pontos dados serão:
20 pts de participação que inclui participação nas aulas, assiduidade, horário, leitura dos textos etc.
10 pts para o caderno do "Nós" que é onde explicamos os exercícios dados nas aulas.
20 pts para o caderno do "Eu" que é o seu momento de reflexão é como o seu diário onde você coloca suas impressões sobre as aulas e sobre o seu corpo.
25 pts para o texto que iremos construir relacionando o caderno do "Eu" os seus relatórios e os textos lidos.
25 pts para uma parte pratica onde você mostrará de uma forma pratica relacionando o seu texto, seja ela feita em partituras de movimentos ou não. Ambos poderão ser feitos em duplas ou não.
Depois a Renata nos passou os textos para fazermos o diário de bordo os textos são:
O significado do movimento
Pagina: 132 a 154.
Para o dia: 12/04
De: Rudolf Laban

Espaço e Corpo guia de realidade de movimento
Pagina: 121 a 155
Para o dia: 19/04
De:Ivaldo Bertazzo

Papel do Corpo no Corpo do Ator
Pagina: 135 a 164
Para o dia: 03/05
De: Sônia Machado (este livro seria bom todos termos sirvira para varias outras aulas)

Obs: Os textos serão disponibilizados na xerox

( se esqueci ou escrevi algo que não tenhamos combinados me avisem)

"Querido o chão não é apoio é trampolim"
Nada melhor que começar o texto com essa frase dita pelo nosso colega de classe Uaquila. Bom a primeira coisa que fizemos foi andar pelo espaço nos espreguiçando, um pouco depois a Renata foi dando as coordenadas, ela pediu que nesse espreguiçar fossemos colocando a respiraçao em quatro tempo, eu e muitos dos meus colegas sentimos dificuldades em conciliar os dois ou era o movimento ou era a respiração. Depois a Renata deu a seguinte instruçao que fez todos ficarem doidos "vocês vão começar o movineto,mas não podem voltar", meu Deus esse exercicio deu pano pra manga acho que todos nós tivemos dificuldade em entender e executa lo. Depois com os olhos fechados tinhamos que visualizar um caminho onde no fim dele estaria uma pessoa nos esperando e quando encontrassemos ela trocariamos de lugar onde teriamos que andar, respirar como ela ate chegar em sua casa onde encontrariamos o lugar mais seguro dessa pessoa. Estando já neste lugar a Renata nos disse a seguinte frase " Este é o reino do rei que não tem reino.Este é o rei, este é o meu reino e eu sou ambos. No centro de mim tem o mundo e no centro do mundo tem eu (frase de autoria de Renata Meira). Soberano de mim do que foi feito, por isso minha voz esconde outra, que em suas dobras se desenvolve outra, onde em forma de som perdeu se o cant,o que eu sei aonde, mas nao ouço ouvir" (frase de autoriade Dante).
Depois com calma fomos voltando e fizemos a nossa famosa roda de conversa onde todos falaram sobre as suas imprenssões.
Bom galera é isso se estiver esquecido de algo me deem um toque pra eu acrescentar, espero que esse semestre seja produtivo para todos nós e que a cada dificuldade que surja sirva para nos fazer seguir em frente e nunca desistir, e olha que eu falo por experiencia propria.
Então é isso.
Beijoss

sábado, 5 de fevereiro de 2011