quarta-feira, 31 de março de 2010

Caderno do Nós- Turma "A"

Aula dia 25-03-2010. Vulgo: aula do lúdico.

A aula teve início com a apresentação do protocolo do Lucas, que para minha surpresa e GRATIDÃO, já foi postado no blog =].
Em Seguida como o de costume e regra, apreciamos o protocolo. Alejandra deu início a conversa dizendo que o protocolo trouxe uma ilusão à ela, a partir daí boa parte da turma, se não todos opinaram sobre o protocolo. Para alguns o texto sobre a infância remeteu exercícios da aula anterior onde trabalhando técnicas, muitos colegas comentaram a sensação de voltar a ser criança, de nascer de novo. Outros associaram o plantio do feijão ao crescimento enquanto ao trabalho corporal. Teve também, quem não fizesse "link" algum com a disciplina ou a aula, mas recordou momentos da infância.
Etapa protocolo realizada, iniciamos as atividades.
Retomamos brevemente o exercício do "TA TUM" feito pela primeira vez na aula anterior. Depois a turma foi dividida em duas equipes e cada equipe teve que criar sua própria sequência de movimentos com a dinâmica do "TA TUM".
Posteriormente cada equipe se posicionou em um lado da sala e depois alternando membros da equipe, cada um correu da diagonal da sala e no meio saltava e soltava um grito. No segundo momento do exercício, ao chegar no meio da sala tivemos que abaixar, subir pulando e soltar um grito. O terceiro e último momento deste exercício foi livre.

Em seguida andamos pela sala, escolhemos um lugar e com as coordenadas da professora fomos motivados a "fazer chover na sala"com tapinhas no corpo (desce por dentro e sobe por fora).

Choveu? Choveu! Olhos fechados e comecem a enxergar esse ambiente pós-chuva.
Aos poucos criem uma narrativa com seus movimentos corporais.
Descubra uma posição nova, dê nome a ela.
Estabeleça a sequência.
Quem quiser pode abrir os olhos, mas quem optar por abrir os olhos,
deve ter um olhar que se imponha,
um olhar presente, que ocupe espaço
e participe da narrativa.
Refaça seus movimentos, estabeleça a narrativa e defina a sequência.
Quem for terminando, sente-se no chão e assim
saberemos que sua história chegou ao fim.



Agora trios e duplas.
Um colega fará os movimentos de sua narrativa, e os outros escreverão como interpretam a narrativa.

Formigas, pintinhos,
água encantada transformando mulher espanhola em bicho,
loucos, a grama molhada, sol, jardim
e cavernas- Concluídas.
Que tal irmos todos juntos para um lugar em comum?


RODA DE CONVERSA!

Em roda discutimos e descobrimos muitas coisas. Primeiro que durante a improvisação os movimentos podem levar à narrativa, e a narrativa trás os movimentos. Este processo de narrativa - movimento e vice-versa, se alteram e compõe a história.
As leituras que os colegas fazem de um mesmo movimento alteram completamente de uma leitura para a outra e as leituras por sua vez não tem muito haver com o que o autor dos movimentos imaginava. Cada um tem sua história, vive um momento específico em sua vida enfim, todos temos uma identidade (embora muitas vezes nem sabemos o que é essa tal identidade) e esta identidade surge nas leituras.

_É verdade! Tem muito haver com o momento, e essa turma vive o momento do amor- Lucas Lacher.
"Amor não existe. Homem não presta.
Que paranóica vocês mulheres!
Cala a boca Felipe (cor0)
Laíza, conclúi! (suspira) ai gente o amor existe e ele vêm,
ás vezes ele pode ir embora então enquanto você
estiver com uma pessoa, beija muito,
curte bastante e pronto!
Sem paranóia e nada de futuro, vale o presente!_
(Droga! eu me desobedeci!
Uma semana muda tudo!)

PULGAS À PARTE!


A Marina relatou que a leitura da Ana, alterou sua história.
Renata Meira explicou que ter a narrativa pode ajudar a fixisar as sequências.
Então eu, Laíza Coelho, resolvi desabafar:

"Renata, odiei o exercício! Quando finalmente ativei a imaginação fui para um lugar feio!
Não queria me envolver, relacionar com aquele meio era horrível!
Tudo que eu queria era concluir o exercício!
E ai? Quando a imaginação me leva a um lugar que eu não quero mexer?"

Renata relata (rimou! =]! ¬¬') que já passou por algo parecido. E isto é muito positivo, pois estar em um lugar onde não queremos está nos obriga a fazer movimentos que nunca fizemos, mas é preciso FORÇAR isto.

E o objetivo da aula era esse mesmo.
Trazer o lúdico para vocês, de forma que vocês se
relacionem com ele
e aprendam a usá-lo como instrumento de criação,
nas descobertas e estudos de novos movimentos.
Porque o técnico depois de passar pelo lúdico fica mais rico.
Para próxima aula: ler texto da Renata Meira e
do Ivaldo Bertazzo, na xerox verde, pasta 34.

Liberados, até a próxima semana!


terça-feira, 30 de março de 2010

Protocolo aula 25/03/2010 Turma A


Protocolo realizado por Lucas Larcher


" A criança- não por vontade, mas por imperativo biológico- começa sua vida agindo contra a exatidão do tempo e a fatalidade das leis naturais..... A ausência do módulo geométrico é a nota mais característica da infância..... A criança sente prazer em deformar a verdade geométrica, ampliando-a até o exageradamente grande ou reduzindo-a ao exageradamente pequeno. O colossal e o microscópico atraem-na como uma sugestão que o normal não possui; daí as clássicas histórias de gigantes e anões que divertem seus primeiros anos..."


Trecho do livro: A literatura infantil de Jesualdo.


terça-feira, 23 de março de 2010

Caderno do Nós - Aula 18/03 - Turma A

A aula começou em roda, hoje de um jeito diferente. Ou ajoelhadas ou de "borboleta" com o calcanhar levantado. Os alunos e a Renata conversaram um pouco e a Clara (eu) apresentou o protocolo.
- O protocolo foi um caminho que os alunos tiveram que passar, fazendo com o corpo o significado da palavra, pensando na tridimensionalidade. Foi observado que algumas palavras tinham um significado parecido, e dai surgiu a dificuldade de diferenciar no corpo e apesar das palavras representarem a tridimensionalidade, algumas pessoas sentiam a necessidade de passar pela bi-dimensão para chegar na tridimensão.
Após a apreciação do protocolo, a Renata propôs um exercício de coordenação motora e concentração.
- O exercício era cantado com as sílabas TA-TUM. Existiram dificuldades de pessoas do grupo, mas aos poucos tudo foi se ajeitando.
Após o exercício do TA-TUM, o exercício proposto foi a sequência de organização do Ivaldo Bertazzo.
- Em duplas, todos buscaram o alinhamento da perna esticada, com o corpo e a cabeça, virando de um lado para o outro.
Após a sequência de organização, foi a vez do abdominal com o bastão.
- Um abdominal do pilates utilizando um bastão, novamente em duplas, para que o que não estava fazendo o abdominal fizesse uma resistência no bastão, o que facilita a subida do outro.
Em sequência, acionamos os tibiais de duas maneiras diferentes.
- A primeira, foi igual a da aula anterior. Fazer flex com os pés devidamente organizados e a outra pessoa fazendo resistência ao flex. A segunda maneira foi de borboleta, fazer força para abrir os pés, esticando a perna até chegar na posição paralela (com a outra pessoa fazendo novamente uma resistência).
Novamente em duplas, foi a vez do exercício do "nenem".
- Uma pessoa puxava as costelas da outra e depois puxava no colo, mostrando para a que estava no colo as curvas da coluna e dando espaço entre as vertebras.
O próximo exercício proposto foi o de entrar dentro do pano.
- Desta vez com três pessoas, uma ficava dentro do pano e as outras duas fechavam o pano dos dois lados, a pessoa que estava dentro tinha que se movimentar o que por consequência, fazia muita força, acionando várias musculaturas, acionando o tônus do corpo e dando espaço na parte posterior do corpo sem fechar a parte da frente, o que novamente ocasionou em uma sensação do tridimensional.

Clara Bevilaqua

Protocolo - Aula 11/03 - Turma A


Seguir o caminho, começando pelo volume e demonstrar com o corpo o que a palavra significa, pensando na questão da tridimensionalidade.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Caderno do nós - aula de 16/03/2010

A segunda aula da disciplina neste semestre letivo, iniciou com a famosa roda, a Renata veio com uma coisa nova que à primeira vista pensamos ser TERRORISMO: "-- Segundo o que combinamos na aula passada de que não aceitaremos ninguém 'desmontado' nos nossos momentos de roda, a partir de hoje nosso corpo deverá estar em estado de atenção o tempo todo: estaremos sempre ajoelhados no chão e sentados no calcanhar sem soltar o peso do corpo, mantendo a sustentação do abdomem ou, pra quem tiver problemas com o joelho, sentados com as solas dos pés unidas à frente e calcanhar sem contato com o chão, mantendo também a sutentação do abdomem." (Eu pensei: A Renata pirou!) Mas trata-se apenas de uma estratégia para não descuidarmos mais do nosso "estado de atenção".
Em roda, retomamos juntos algumas questões tratadas na aula anterior, já que alguns não estavam presentes (inclusive eu). Falamos do PROTOCOLO, que é uma ferramenta de memória sensível na qual poderemos trazer a nossa perspectiva da aula, e que hoje foi feito pelo Rodrigo, antes dele começar, fizemos uma breve discussão a respeito da diferenciação entre PROTOCOLO E PORTIFÓLIO.
O Rodrigo trouxe a proposta de caminharmos pelo espaço da sala 'nos sentindo GRANDES', o maior que conseguíssemos, nessa dinâmica da caminhada, ele foi fotografando um a um, para percebermos se conseguíamos visualizar na imagem da foto o nosso "tamanho ExG". Foi uma dinâmica interessante, e depois de realizada conversamos sobre a experiência, alguns falaram sobre a imagem que tentaram criar para se sentir grande, outros falaram da dificuldade que encontraram para executar a atividade sem um trabalho corporal anterior e ainda da diferença do 'grande' ao caminhar pelo espaço e do 'grande' ao parar rapidamente para o registro fotográfico.
Partimos então para uma atividade que envolve movimento, rítmo e coordenação motora, combinando batidas das mãos nos pés, sem abaixar o corpo, e o seguinte som: TATUM TATUM, TATUM TATUM, TATATUM TATATUM, TATATUM TATATUM.Sorteamos o "relator do caderno do nós" (que por acaso sou eu) e fizemos então o mesmo exercício só que agora com um novo som: BEBEL BEBEL, BEBEL BEBEL, BEBEBEL BEBEBEL, BEBEBEL BEBEBEL.

Agora a aula toma um rumo diferente, de maior atenção com o outro e consigo, fizemos em duplas uma sequência com 6 exercícios:
1º Iniciamos com a sequência de Ivaldo Bertazzo no chão, que inicia deitado no chão com a coluna alinhada, pernas e pés, mãos e braços, arqueados. Aos poucos vai virando para o lado esticando a perna e o braço que ficam por cima e mantendo o alinhamento corporal, cuidando para não girar o quadril nem aumentar a lordose, não entortar a cabeça e manter o arqueamento dos pés e mãos. Fizemos para os dois lados (D/E) sempre sendo orientados pelo colega da dupla.
2º O segundo exercício foi realizado com ajuda de um bastão e usa o método Pilates, seguramos o bastão com as duas mãos na mesma largura do ombro, entre as mãos apoiamos os pés e, deitados, empurramos o bastão para cima, o colega apóia para evitar que desalinhemos o corpo. Este exercício trabalha muito a musculatura abdominal e lombar, e ainda proporciona o alongamento do corpo como um todo.3º Partimos para um exercício que é realizado sentado no chão, com as pernas estendidas, o colega apóia a mão no peito do pé oferendo resistência, enquanto a gente forçava o pé contra essa força; trabalhamos desta forma o tendão tibial e ainda, a musculatura das pernas e abdominal.
4º Fizemos então um exercício até meio parecido com o anterior, mas iniciando da posição de "borboleta", com as solas dos pés unidas, enquanto o colega oferece resistência pelo peito do pé, fizemos o movimento contrário a esta resistencia, ao mesmo tempo empurramos a perna até conseguir esticar e ficar na posição do exercício anterior.
5º Partindo de uma posição de "quase coxi", em que o abdome está levemos tensionado, mantemos a posição de equilíbrio e o colega oferece resistência como se estivesse forçando para deitarmos, o exercício é não ceder à resistência oferecida.
6º O último exercício desta sequência foi o deslocamento das costelas, em que a gente deitava no chão de bruços (ou decúbito ventral), e o colega pegava firme na costela direita, puxando o peso do corpo para o lado esquerdo, na sequência, realizava o rolamento do corpo, aninhando um corpo ao outro. É um exercício bem legal, pois além de relaxar dá a sensação de acolhida, a acolhida que é inerente ao abraço.
Pra finalizar os exercícios, fomos então, em trios, para os CASULOS --> trata-se de um exercício em que a gente entra dentro de um tecido cilíndrico, enquanto isso dois colegas seguravam as duas pontas, puxando para um lado e para o outro, elevando do solo, oferecendo diversas formas de resistência. Foi bem legal, ajuda a gente a visualizar a questão da e x p a n s ã o do próprio corpo.

Ao final de tudo nos encontramos de novo na roda para falar a respeito de tudo o que aconteceu na aula e das sensações que os exercício despertaram na turma. Wesley levantou a questão de que o exercício que foi realizado em dupla, em que observamos e damos apoio ao outro, nos tráz também para o nosso próprio corpo, deixando-nos atentos à nossa postura e nossa própria execução dos movimentos (AUTO-PERCEPÇÃO) e a Kátia até lembrou que isso foi falado na aula anterior, sobre corrigir o colega e se perceber. O Rodrigo reforçou sobre o CUIDADO que se deve ter ao lidar com o corpo do outro, o que é fundamental para que o trabalho aconteça, pois se não há cuidado, não há CONFIANÇA; o que levou Hanna a comentar a respeito da importância de haver SINTONIA entre a dupla ou o trio para que o trabalho seja eficiente e Jamile lembra da necessidade de perceber o tônus do corpo do outro para conseguir realizar determinados exercícios. A Eluara falou de como foi perceber seu corpo ao ajudar o outro, do alinhamento do próprio corpo. Kátia relembrou a questão da ATIVAÇÃO DE TODO O CORPO para ESTAR PRESENTE em uma AÇÃO, que torna-se muito mais eficiente desta forma.

Hanna se prontificou a fazer o Protocolo desta aula no início da próxima aula, e despedimos com a mesma brincadeira do início
TATUM TATUM, TATUM TATUM, TATATUM TATATUM, TATATUM TATATUM.

Frases que ficaram:

"Transformar sensação em expressão"

"O corpo é convergente" (Bertazzo)

quarta-feira, 17 de março de 2010

1º Caderno do Nós Turma A

Aula dia 11/03/2010 _ Como toda primeira aula, a nossa teve início com exposição do plano de trabalho e acordo com a turma, pra quem já esqueceu, vale ressaltar: atividades avaliativas; caderno do eu, caderno do nós, protocolo e artigo final. Sobre o artigo que é o mais novo para nós, deverá ser entregue ao fim do semestre na data estabelecida pela professora Renata Meira, o tema do artigo será o trabalho realizado na disciplina, deverá obedecer as normas da ABNT. Bom além das atividades avaliativas, não custa nada relembrar as “regras para uma boa convivência”, corpo bem limpo e DISPOSTO para as atividades, celulares desligados e etc. A roda de conversa teve o momento de recepção de nossa aluna de intercambia Alessandra, vinda da Espanha para passar 6 meses no Brasil! (olá que tal Alessandra?)
A roda de conversa não foi apenas um blá, blá, blá, ela já dava início ao primeiro exercício do dia; equilibrar-se na Tábua equilíbrio para propriocepção (os materiais novos chegaram =D). Distribuir o peso do corpo na tábua proporciona um equilíbrio quase que de imediato, porém distribuir o peso com o corpo organizado e com uma força que nos puxa para cima não foi tão fácil.
Fim da roda e do primeiro exercício, fizemos a nossa famosa caminhada pela sala para conectarmos com o nosso corpo. Caminhando deveríamos identificar possíveis dores, relaxamento, tensões, peso, enfim estabelecer um primeiro diálogo com o nosso corpo.
Depois demos início a uma atividade em dupla, alias nesse semestre trabalharemos muito em duplas, um manipulando o outro. Tocar no corpo do amigo, organizar, abrir, exige respeito e muito CUIDADO!! Então criamos a relação entre o cuidador e aquele que recebe o cuidado, e nem adianta nos corrigirem falando que não existe essa palavra cuidador, porque nossas aulas tem a presença de uma espanhola e ela disse que na Espanha a palavra existe. (Aulas bilíngüe rsr)
Pulgas a parte.
A atividade em dupla teve inicio com aquele que ia receber o cuidado, deitado no chão com as “bolinhas” abaixo das escápulas, então o cuidador fazia uma massagem facial, puxando o rosto do parceiro em várias direções. Já o parceiro deveria fazer uma força de oposição a massagem do cuidador, o exercício servia para ativar músculos e nervos faciais. No segundo momento o cuidador retirava as bolinhas da escápula do parceiro, e teve inicio outra massagem que iniciava do fim da escapula puxando para fora no sentido da clavícula, com o intuito de registrar no corpo do colega a tridimensionalidade, ou seja, a frente, as costas e o lado do corpo do colega. Todos andaram pela sala, para notarem as mudanças do corpo. Depois inverteu quem era cuidador passou a ser cuidado e quem era cuidado passou a ser cuidador.
“leveza, tridimensionalidade, panqueca, grande, ligeiro. Ligeiro? Há sim... leve” foram algumas das impressões relatadas por colegas sobre como o corpo estava após a atividade.
_Continue andando. Agora todos parem como se estivessem na fila do supermercado! Notem como temos uma tendência a colocar todo o peso do nosso corpo em apenas uma perna. Vamos trabalhar exercícios para distribuir o nosso peso por todo nosso corpo. – Renata Meira.
O exercício seguinte foi feito em dupla. Um dos parceiros abria as pernas, com os pés em paralelos, trazendo o tibial para frente. Abre tórax sem fechar as escapulas, alinha ombro e forma um circulo com os braços. Depois desce com a imagem do círculo até tocar o chão. E movimenta para a esquerda e direita com as mãos no chão. Cuidado para o ísquio não ficar levantado, trabalhando a imagem do alinhamento. O outro parceiro auxiliava o colega com dúvidas, e ajustava alguma falha no corpo, e para isso tinha o auxilio de um bastão.
Depois fizemos um exercício individual, onde utilizamos a barra de metal e a tábua equilíbrio para propriocepção.
_Distribuam o peso do corpo nas pontas dos pés e depois no calcanhar. Sentem o tibial? _Renata Meira.
_Sinto. –alguns poucos alunos
_Não sinto nada. _Sinto, mas não é o tibial. – a grande massa da turma.
_Já sei! todos pro chão. – Renata Meira.
Foi passado um exercício para fazermos em duplas, onde um deitava no chão, com as pernas esticadas, os pés estendidos e enraizados, um colega puxava e o outro fazia força contrária. Nesse exercício muitos sentiram o tibial, outros como foi o meu caso não sentiram. Porém, minha parceira Laíza e o monitor Felipe garantiram que eu trabalhava o tibial. Com a ajuda do Lucas a professora mostrou como o tibial trabalhava.
No último exercício, atenções voltadas para Laíza e sua lordose, a professora torce e retorce o seu corpo, abre tórax sem fechar as escapulas, ajeita a coluna, mas na hora de virar o corpo, uma perna fica super estendida mostrando claramente a sua tendência a lordose. Laíza se esforça para alinhar, Renata acompanha e corrige cada passo. Até que:
_E esse pé? O problema está no pé! Empurra minha mão! _Renata Meira.
_Consegui! _Laíza.
Ufa!!
Para finalizar a aula, voltamos a roda de conversa. Alguns colegas relataram que as atividades trouxe sensação de expansão do corpo, outros que embora soubessem que estavam “ativando” o tibial não o sentiram, outros se sentiram desorganizados.
“N” coisas podem fazer com que o tibial não seja sentido, até mesmo uma idéia errônea de nossa cabeça de que para sentir é preciso ter dor, as vezes na ausência da dor achamos não sentir. A sensação de corpo desorganizado é normal, primeiro por voltar de férias segundo pela maneira como posicionamos o corpo e principalmente o círculo com os braços serem posições novas. E a tridimensionalidade também foi mencionada na última conversa, é ela, a consciência de um corpo com frente, costa e lado que ajuda a organizar o corpo.
Protocolo próxima aula: _une dune, dê salameni... (RENATA MEIRA)
_Tá bom! Eu, eu faço! (Clara)
FIM

segunda-feira, 15 de março de 2010

Aula do dia 09/03/2010 - Turma B

Primeiro vamos definir aqui duas coisas básicas para a compreensão geral de toda turma.
Caderno do nós: Nele deve conter os relatos da aula de forma objetiva, descrições dos acontecimentos e exercícios. Mas isso de forma direta e não subjetiva. Sendo que este é virtual e compartilhado também com os outros alunos e seguidores do blog.
Caderno do eu: Subjetivo, nele o aluno pode colocar suas impressões sobre as aulas, da forma que ele se sentir melhor. É a maneira da qual o aluno tem de expressar seus sentimentos e aprendizagem sobre cada aula. É seu diário de bordo, físico.
Protocolo : A cada dia de aula um aluno deve fazer um protocolo livre de 20 minutos, sobre a aula anterior. De forma livre: um texto, um poema, musica. Impressoes que remetam a aula anterior.
Artigo: Será desenvolvido com base nas normas da ABNT - //www.abnt.org.br/ -faremos a reflexão do conteúdo trabalhado na disciplina, levando em conta o caderno do eu, caderno do nós e os textos lidos indicados pela professora Renata Meira.
Agora então começaremos apresentando os alunos da disciplina Expressão Corporal I Turma B






Rafael, Renata, Eluhara, Guilherme, Kátia, Hanna, Rodrigo, Maurício, Wesley, Saimon, Jamile e Bebel.



A aula deu inicio ao som de bolinhas de plásticos estourando, fomos buscar o novo material que será utilizado na disciplina e que utilizamos para exercícios em sala de aula, inclusive nesta mesma aula. O material se chama: Tábua equilíbrio para propriocepção.



Iniciamos a aula sentada na tábua, e começamos a perceber a nossa postura, então fizemos os devidos acordos com a professora Renata Meira, sobre cadernos do eu e do nós e o artigo. Também não podemos esquecer que acordamos de nunca ter corpo mole em sala de aula, nada de despencar. Ficamos sentados em uma postura que buscasse manter o equilíbrio na tabua. Depois caminhamos pela sala, para perceber a diferença postural do nosso corpo.
Nessa disciplina teremos ênfase no trabalho do corpo do outro também, observando e manipulando, isso pode ser definido como “cuidar do outro” e aprender através do corpo do outros aspectos no seu próprio corpo.
Fomos divididos em duplas para o exercício que consistia em manipular o corpo do outro, primeiro pegamos as tão graciosas “bolinhas”, um ficava deitado no chão, e pegava duas bolinhas e as colocava entre as escapulas, então vamos sentir as diferenças no corpo? O que se sente? O que se observa no outro?

Rafael: ajudar o outro? – referindo-se as bolinhas.
Renata Meira: Autonomia.
Agora é hora de colocar o outro em simetria com seu corpo, alinhar as pernas, braços e cabeças.
Rodrigo: Sinto-me torto.
Agora tanto quem esta deitado e quem manipula o outro deve passar a língua no céu da boca, pressionando os dentes. Qual a sensação sentida?
Passamos para a manipulação diferente, vamos por passos:
• O manipulador pressiona a sobrancelha do outro, com o movimento de levantá-la, o manipulado faz resistência a pressão feita pelas mãos do outro.
• Olhos : , não fazer pressão as pálpebras, fazer o movimento desde os olhos ate a orelha.
• Maça do rosto: pressionar a maça do rosto do outro, com o sentido de abrir a musculatura facial .
• Boca: Fazer movimento de abrir os lábios, com as mãos, mas com uma pressão menor, para não machucar os lábios. Manter o semblante neutro
• Queixo: Leve o queixo do manipulado próximo ao seu peito.
Descompressão da coluna: Manipulador com o dedão no occipital do outro e com os outros dedos segure a cabeça do outro. Hora de relaxar e confiar no outro, mexa a cabeça do manipulado para um lado e para o outro, para cima e para baixo.
• Peitoral: vamos abrir o peitoral, com as mãos,abrir os espaços entre os ossos. Uma mão procura a escapula e outra em sentido paralelo.
• Abrir espaços: entre os ossos da mão, sacudir o punho, abrir espaços dos ossos do pé também.
• Vamos andar pela sala e sentir a diferença.
• Palavras ditas pelos manipulados: Leveza, gorda, tensão, alivio, conforto.
Diga de Renata Meira para Renata(aluna): tente torcer seu tronco de forma alinhada.

Agora vamos trocar manipuladores e manipulados!!!!

Próximo exercício: Abra as pernas e traga o tibial para frente, o limite de abrir e manter o joelho para frente, alongando, fazer com os braços como se estivesse com uma bacia entre eles, sempre pensar no redondo. Manter torção com o ísquio e com o fêmur. O manipulador colocara o bastão sobre a bacia do manipulado, que deve se movimentar, com as mãos apoiadas no chão. Manipulador segure firme no quadril do manipulado, veja e observe como ele se locomove deste modo. Vamos trocar!!!

Agora vamos para as barras de metal da sala, cada um pegue sua tábua, segure na barra, e fique na com os pés na ponta da tábua, e vamos fazer movimentos somente com os pés, para frente e para trás. Difícil? Aonde esta a força? Abdômen entra também?


Agora vamos equilibrar a bolinha na tabua, corpo todo conectado, eixo, simetria, primeiro com os olhos abertos e depois com os olhos fechados. Risos!!!!




Hanna: Vistosidade

Conclusões do final da aula:
Rodrigo: Responsa!
Renata para Renata Meira: Porque expressão corporal 1 ao invés de consciência corporal 2?
Renata Meira: È chamado de expressão, pela necessidade do trabalho do olhar corporal do outro. A sua sensação de expressão e comunicação.
Hanna: Tivemos mais atenção com o outro. Silencio, concentração. Quando se deita no chão, percebemos o alinhamento.
Renata Meira: O que os da a noção de alinhamento no corpo?
Depois de varias repostas erradas....
Rodrigo: Labirinto. O labirinto nos da a noção de equilíbrio no corpo.


Labirinto – O que é?
“O labirinto, também conhecido como ouvido interno, congrega as funções da audição e do equilíbrio. Fica encrustado no osso temporal, um dos ossos do nosso crânio.
A palavra labirinto lembra uma estrutura complexa e elaborada. Assim, quando os anatomistas clássicos começaram a estudar o osso temporal, perceberam que havia tantas estruturas, tantos pequensos orifícios, tantas estruturas ósseas diferentes, que o nome labirinto foi a escolha lógica.
A parte anterior do labirinto, chamada de cóclea, está relacionada coma a audição. A parte posterior, formada por um conjunto de três canais, chamados de canais semicirculares, está relacionada com o equilíbrio.
A estrutura que liga a cóclea ao aparelho vestibular é chamada de vestíbulo (o “hall” de entrada do labirinto).
Dentro do labirinto ósseo existe um labirinto membranáceo, imerso em um líquido chamado perilinfa. No vestíbulo, o labirinto membranaáceo divide-se em duas pequenas bolsas: o utrículo e o sáculo. O labirinto membranáceo é preenchido por um líquido, a endolinfa.
As informações sobre o equilíbrio e a audição chegam ao cérebro através dos nervos vestibular e coclear, respectivamente. ” http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?542

Kátia: Desassociar as micro-ações do corpo, o que eu não preciso fazer do que eu preciso fazer, ativar micro-regiões do musculares.
Renata: Repetição para entender o sentido dos movimentos do corpo.
Eluhara: Ficando grande.

Nossa aula se encerrou. Rodrigo o protocolo da aula que vem é seu...