terça-feira, 6 de julho de 2010

formato do texto final

configuração:
  • estar digitado em word,
  • tamanho de página A4,
  • espaço 1,5,
  • fonte Comic Sans MS,
  • tamanho 11, margens 2,5 cm.

tamanho:

mínimo   3500 caracteres (com espaço)
máximo  6000 caracteres (com espaço)

deve conter identificação:

  • nome completo do autor;
  • título do trabalho e subtítulo quando houver, separado do título por dois pontos (quando for explicativo) ou ponto e vírgula (quando se tratar de subtítulo complementar);
  • nome da instituição e departamento;
  • indicação da disciplina;
  • nome do professor;
  • local e data.
  •  
    para inserir a bibliografia e as citações, consulte os itens das orientações técnicas nas Normas ABNT organizadas no Portal São Francisco.

    Horarios da Turma A - mor

    Dia 8 de Julho

    14h - Clara
    14h 10min - Alejandra
    14h 20min - Ana Cláudia
    14h 30min - Emanuelle
    14h 40min - Laíza
    14h 50min - Linconl
    15h - Lucas
    15h 10min - Maria Natália
    15h 20min - Marina
    15h 30min - Roberta

    sábado, 19 de junho de 2010

    Caderno do nós do dia 08/06/10 - Turma B

    Iniciamos o encontro do dia 08 de junho com a exposição do protocolo do Wesley. Ele propôs que andássemos pelo espaço (Laboratório de Ações Corporais com um dos lados ocupado por materiais novos que o curso recebera). Ou seja, deveríamos andar pelo espaço procurando o equilíbrio e o preenchimento deste com o corpo de cada um que se submetia ao jogo. Partindo dessa ação inicial o protocolista do dia nos orientou a, de acordo com suas interrupções, variar as velocidades em níveis que teriam como referência comum a velocidade três, denominada velocidade cotidiana, estipulada em conjunto. Em duplas, Wesley incentivou-nos a trabalhar e descobrir apoios (um apoio, três apoios, oito apoios, etc). E para finalizar trouxe uma reflexão/provocação acerca das nossas percepções de Consciência Corporal e Expressão Corporal, a seguir solicitou que por meio de uma palavra caracterizássemos esta trajetória para que depois explicássemos o porquê da escolha.

    Iniciamos a apreciação do protocolo, ainda pensativos sobre o que havia se falado. Surgiram pensamentos acerca da importância do diálogo entre processos. O exercício em dupla, em que trabalhamos a variação dos apoios, nos remeteu ao trabalho feito na aula anterior com os bastões que, como no trabalho com o corpo do outro, trouxeram novas possibilidades de repertório aos nossos limites anteriormente estabelecidos. Falamos bastante a respeito da individualidade percebida quando um mesmo objeto de estudo é trabalhado em corpos diversos, discussão que partiu do exercício em que lidamos com a velocidade, e chegamos à conclusão juntos, de forma simples, de que o tempo denominado lento para um ator que tem o tempo interno devagar provavelmente será mais demorado que de outro ator que possua um tempo interno muito acelerado. Assim conseguimos ter um olhar sobre a importância de se estabelecer em grupo uma velocidade comum (proposta inclusa no protocolo) e para isso perceber e aceitar a diferença no outro e nós mesmos.

    Renata Meira precisou deixar-nos, mas preparou anteriormente o Felipe (responsável pela aplicação da prática) e Tabata (mediadora da discussão após o exercício) para darem continuidade ao nosso trabalho.

    Trabalhamos a resistência de diversas partes do corpo, em duplas, utilizando tecidos. A seguir, com os bastões de ferro e individualmente, exploramos nossos movimentos utilizando, como estímulos para ações, o impulso, o lançamento, o balanço, “o etc”. Com os pequenos e finos bastões de madeira sensibilizamos os limites entre o eu interior e o mundo. Considerando os objetos utilizados até aquele momento (tecido, bastão de ferro e bastão de madeira) permitimos ao corpo ganhar movimentos que partissem de estímulos musicais (músicas muito diferentes umas das outras) e que trouxessem em si inspirações advindas das nossas memórias referentes aos personagens tipos trabalhados.

    De acordo com nossa preferência escolhemos, dentre os movimentos trabalhados até aquele memento, os característicos de um único personagem e escolhemos uma das músicas para expressa-los novamente diante dos olhares alheios.

    Finalizamos o encontro do dia em um consenso entre a turma, decidimos preencher a ficha preparada pela Renata Meira, que pedia detalhes a respeito da nossa improvisação, cada qual em sua casa para trazermos e refletirmos na semana seguinte.

    OBS.: Caso tenha me esquecido de algo muito importante, solicito comentários complementares para que estas linhas consigam cumprir seu dever e trazer a tona memórias impagáveis. Não permitamos que elas se percam!

    Abraços

    Renata

    quarta-feira, 16 de junho de 2010

    Caderno do Nós - Aula do dia 10/06/10 - Professora Aline!

    * Essa aula aconteceu com os monitores Aline e Felipe, a Renata não pode estar presente.

    --> Começamos a aula com o protocolo da Roberta, que foi em duas etapas.
    Escravos de Jó!!! Sim!!! Brincamos de escravos de jó com o corpo, assim como já havíamos feito durante as aulas de improvisação. Em círculo aberto, fizemos três etapas: a primeira cantada, a segunda murmurada e a terceira em silêncio, só "escutando" a resposta do corpo e cantando a música somente na memória. Esse exercício é sempre divertido, acorda o corpo, anima.

    Todos para o centro da sala, em círculo fechado, com a parte da frente do corpo voltada para fora. Fixar o olho em um ponto da sala e correr até lá, volta para o centro, fixa outro ponto e corre novamente, e volta... esse era o comando. Fizemos isso durante alguns minutos, à medida que o tempo ia passando, a velocidade aumentava.
    Depois nos espalhamos pela sala, a Roberta pediu que continuássemos a nos movimentar. Ela começou a cantar uma música "folclórica", um "frevo", e pediu que dançassemos livremente... o ritmo também ia aumentando conforme o tempo, dançamos uns 10 minutos.

    Partimos para a apreciação do protocolo, todos em roda, disseram que o protocolo remeteu muito a aula passada.

    --> Partimos então para um "aquecimento" que a Aline propôs, em duplas, a idéia era tentar tocar o outro, só que o outro não podia deixar! Ficamos um tempo nesse exercício, mudamos as duplas, os lugares na sala.

    Depois nos reunimos em bloco, e tínhamos que andar lentamente, em base, com bastante tônus no corpo todo, força no abdômen. Sempre em bloco, perceber você e o outro. Fixar um ponto na parede e ir lentamente. A Aline ficava o tempo todo nos tocando, fazendo uma força contrária, para ver se realmente estavamos com a base firme, pés fixados no chão, braços com tônus. Chegamos até o outro lado da sala. Voltamos para a "brincadeira" de tentar encostar um no outro, só que dessa vez tínhamos que pensar na base, no corpo organizado, tentar nos locomover só que em base o tempo todo.

    --> Retomamos os personagens (velho, mulher, feiticeira, criança e guerreiro). A partir do som, foi proposta uma improvisação, lembrando de observar impluso, balanço e lançamento. Durante a improvisação a Aline nos deu o comando de escolher um movimento e repeti-lo, observá-lo, alterá-lo... Depois, era pra retomarmos o personagem escolhido e continuar a improvisação a partir dele. Escolhemos cada um uma das 4 músicas que ouvimos durante o tempo de improvisação. Cada um escolheu a música que gostou mais, e depois a improvisação aconteceu aberta para que os outros assistissem.

    --> Roda de conversa. Apreciação da aula...

    Tabelas disponíveis na xerox, preencher de acordo com o que o Felipe passou.

    é isso! acho que passei tudo que minha memória registrou!
    bjs turma

    terça-feira, 15 de junho de 2010

    Aulas dias 15 e 17 de junho de 2010


    Atividade

    Elaboração de um texto a partir da reflexão sobre as praticas conduzidas pelos candidatos dos concursos para docentes nas áreas Interpretação corpo e ou voz.


    Formato do texto: O texto deve estar de acordo com a normatização atualizada da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e obedecer à seguinte configuração: estar digitado em word, tamanho de página A4, espaço 1,5, fonte Comic Sans MS, tamanho 11, margens 2,5 cm. O texto de no mínimo 3500 e no máximo 5000 caracteres (com espaço) deve conter identificação de autoria, título e bibliografia.

    Introdução
    O plano de curso aprovado em aula por todos nós definiu como parte da avaliação, que serão atribuídos 30 pontos à elaboração de um texto relacionando a prática e a teoria, considerando:
    a elaboração processual dos Diários de Leitura;
    a contribuição para elaboração dos textos dos colegas;
    a clareza de idéias e complexidade da reflexão do texto final.

    Nesta direção, além das leituras e debates acerca da teoria, foram realizados diários de leitura, leituras orientadas por questões simples de entendimento e a elaboração de um texto sobre encenadores distintos. São também fonte para elaboração do texto os “Caderno do Eu” e a análise de movimentos a partir de referências de Laban.

    Esta atividade vem finalizar o conjunto de exercícios para elaboração do texto que relaciona a prática com a teoria.

    Orientações para elaboração do texto

    Observe e escreva sobre um ou mais temas abaixo indicados:
    • Cuidados consigo e com o outro;
    • Estímulos de movimentos: memória, imaginação, emoção, raciocínio, sensação, impulso, apoio, gravidade, peso, força, equilíbrio, projeção, oposição, resistência;
    • Princípios de comunicação – expressão e observação;
    • Princípios Expressivos: Antropologia Teatral, Klauss Vianna e Método Laban

    Você pode ainda fazer seu texto a partir dos objetivos ou conteúdo programático da disciplina:

    Objetivos Gerais

    ·        Utilizar o corpo como elemento expressivo no contexto da linguagem cênica;
    ·        Relacionar treinamento, técnica e estética na perspectiva do corpo em cena;
    ·        Relacionar-se com o outro para cuidar e para se comunicar (mostrar e observar);
    ·        Reconhecer o corpo como um organismo sensível e cultural, produtor e decodificador de movimentos e gestos;
    ·        Criar e praticar movimentos expressivos conectados à subjetividade: emoções, pensamentos, sensações, imaginação e memória.

    Objetivos específicos:

    ·        Criar e experimentar emissão de sons, palavras, melodias e ritmos como parte integrante do movimento.
    ·        Selecionar exercícios e estímulos de movimento adequados às suas especificidades corporais.
    ·        Experimentar e analisar diferentes estímulos para a criação de movimentos.
    ·        Ampliar as capacidades e limites físicos e expressivos.
    ·        Conhecer atividades de treinamento, relacionando a preparação corporal à expressão cênica.
    ·        Refletir sobre as linguagens do corpo em cena.

    Conteúdo programático:

    ·        Estudo teórico e prático das atividades de expressão corporais, individuais e em grupo, que ampliem as capacidades expressivas de movimentos;
    ·        Corporificação de elementos fundamentais do movimento a partir do Método Laban, Método Bertazzo e Antropologia Teatral;
    ·        Estudo teórico, observação e análise sobre treinamento e técnica e a relação com a linguagem cênica;
    ·        Prática e reflexão sobre as diferentes formas de estimulação do movimento expressivo:
    as motivações interiores: memória, sensação, imaginação, pensamento e emoção;
    narrativas corporais;
    palavras de ação e intenção;
    imagens internas e internalização de imagens;
    o texto teatral como estímulo do movimento;
    objetos, música, poesia, situações cênicas;
    observação do contexto cultural.

    segunda-feira, 14 de junho de 2010

    Aulas dia 15 e 17

    Não teremos aula nos dias 15 e 17, mas teremos o concurso de professores da subárea de interpretação/Corpo e Voz que acontecerão no dia 15 à 1 h da tarde e no dia 16 a partir das 9h da manhã.

    Será contado como aula de reposição, portanto compareça. A Renata colocará no blog um roteiro de observação da prova de determinado professor.

    Obrigada

    terça-feira, 8 de junho de 2010

    Carderno do nós 27/05- Turma "A"

    Caderno do Nós - 27/05 - Turma A

    A aula começou com rápidos exercícios orientados pela Renata para acordar o corpo, como de praxe. Logo em seguida partimos para o protocolo. O protocolista do dia era o Lucas.
    O protocolo em questão: "Em círculo devíamos dar a mão direita para a pessoa à nossa frente, e a mão esquerda para outra pessoa, exceto para as que estavam ao nosso lado. O objetivo é, sem soltar as mãos, voltar a ter um círculo no centro da sala. O grupo deve conversando entre si, ou não, determinar quem passa por baixo de que braços, e por cima de outros braços, até que o círculo fique completo. Assim, cada um deve experimenar em seu próprio corpo as 27 direções, os diferentes planos e níveis de Laban."

    Fizemos uma primeira tentativa. Porém, por não ter sido mencionada a regra de que não poderíamos dar a mão para alguém que estivesse ao nosso lado, não conseguimos êxito no resultado. Ao perceber esta falha nossa, desfazemos o círculo e tentamos novamente. Dessa vez, seguindo as regras corretas. E então, conseguimos completar o círculo e desfazer o nó. Foi pedido que repetíssemos. Mas, dessa vez, sem comunicação. Mas, devido as dificuldades, foi necessário que pudéssemos conversar para que facilitasse um pouco executar o exercício. Foi muito díficil. Notava-se a diferença da postura de todos. Citando exemplo de extremos, dou destaque a mim e à Alejandra. No meu caso, eu mantinha uma postura de indiferença e falta de cooperação. Esperava que me dessem ordens e que me guiassem ao invés de propor sugestões que pudesse ajudar no sucesso do exercício. Já Alejandra foi a que mais se movimentou e tomou iniciativas, me atrevo a dizer que ela teve um espírito de liderança, não desmerecendo os outros que também estavam muito empenhados em desfazer aquele nó quase impossível de ser desfeito! Infelizmente, foi preciso desistir. Já estava demorando demais e chegamos até a desconfiar que alguém havia dado a mão pro colega ao lado.
    Após a apreciação do protocolo, partimos enfim para os trabalhos. Começamos com o enraizamento. A partir disso, desenvolvemos em nosso corpo uma reprodução de um dos cinco personagens (mulher, feiticeira, guerreiro, velho, criança), de acordo com a nossa escolha. Ao trabalhar os personagens, mudávamos de um personagem para o outro, sempre atentos em como nosso corpo poderia deixar bem claro essa mudança de personagem.
    Em seguida, fazemos o uso da imaginação. Guiados pela Renata, deveríamos imaginar os detalhes de uma caminhada na qual havia um personagem criado por nós no final. E aí deveríamos 'apossar' desse personagem e reproduzi-lo.
    Eu, pessoalmente, dei mais importância ao trabalho do outro. Não consegui me concentrar muito. Quando ouvi um choro, não pude deixar de olhar pra ver o que estava acontecendo. Eu realmente achei que tinha alguém com problemas dentro da sala de aula. Bom, creio eu que a maioria em algum momento teve um pensamento parecido. Mas não. Era só a personagem da LaíZa que estava chorando desesperadamente. Eu confesso que a maior parte da minha atenção foi direcionada ao trabalho dela, ao invés do meu próprio. E acho que a personagem dela despertou interesse e curiosidade não só em mim, mas na turma toda. Eu, particularmente, associei àquela imagem à trechos da obra MacBeth, de Shakespeare. Já a Marina disse que viu ali a Ófelia, personagem de Hamlet. É uma boa associação também. Mas enfim, me atrevo a dizer que foi um destaque na aula.
    Continuando...
    Houve um momento em que mudávamos novamente de personagem. Nos deparávamos enfim com um lugar estranho, até tomarmos ciência de que estávamos em nossa casa. Explorávamos o lugar e organizávamos ele. Eis que algo nos faltava pra terminar a arrumação de nossa casa. Algo que só encontraríamos na casa do outro. Após conseguirmos o que nos faltava, voltaríamos para casa. Concluindo o trabalho, faríamos "um trajeto de volta". Do atual personagem ao personagem de antes. Foi pedido que memorizássemos três gestos específicos do nosso personagem para que possamos dar continuidade ao trabalho na próxima aula. E por último, foi pedido também que façamos uma análise do nosso personagem. Perguntei se éramos pra fazer um perfil psicológico dele, mas por hora, devemos analisar apenas o estudo do movimento do corpo dele.
    Peço desculpas desde já se me esqueci de mencionar detalhes importantes da aula. Alguns detalhes me fugiram à memória.

    Maria Natália.

    terça-feira, 1 de junho de 2010

    Caderno dos Nós –- Aula dia 25/05/10 - Turma B

    Começamos com o protocolo da Jamile. Primeiro pediu que ficássemos correndo. Depois pediu que nós interrompêssemos o movimento, mudando-o para um ritmo lento, em contrapartida ao pulso interno. A partir dali deveríamos visualizar dos três personagens que estão sendo utilizados por nós nas últimas aulas (moça, guerreiro, crianças, feiticeira e velho). Logo após, deveríamos focar em um dos três, e assim que o tivéssemos claro em nossa visualização, usando uma folha em branco expressaríamos de maneira livre, com desenhos ou escrita, por exemplo, algo que, para cada um em relação a seu escolhido desse a ideia do seu personagem. Para finalizar, um alongamento não direcionado, alongando o que o corpo pedia. Roda de apreciação.

    Na conversa tivemos pessoas dizendo que tiveram vontade de correr e chegar ao limite físico (podendo trabalhar, com indicação da professora, o conceito de esgotamento físico, de Grotowski), perceberam que seus gestos foram precisos e com tônus, devido a necessidade de se controlar a energia corporal pulsante (gerada pela corrida), tinham o corpo vivo e presente. Ouve um comentário em que a pessoa afirmava que seu rosto ficou mais dinâmico que o corpo. No entanto, ocorreram dificuldades como imprecisão na visualização do ser escolhido e sua transposição para o papel.

    Fomos para a parte prática da aula, com um objeto novo, o bastão. Apoiando na parede, podíamos variar os apoios e consequentemente os eixos. Também tinha a opção de utilizá-lo como um ponto de apoio, ao se levantar um perna, por exemplo. Foi dado o comando de, aos poucos, ir visualizando um dos três personagens já mencionados. Como esse novo objeto interfere na construção corporal da personagem escolhida? Eu, desde o inicio, sabia que chegando nesse momento do exercício faria o velho, pela questão de que esse meu personagem possui um objeto semelhante ao bastão da aula, que carrega com si.

    Morrice.

    segunda-feira, 31 de maio de 2010

    Estréia Espetaculo Teatral- GUI junqueira

    Espetáculo de Teatro : MAHABHARATA (Bhagavad Gita)
    Dia 17/08/10 lançamento da Peça na Livraria Pró Século
    Ubelândia- MG
    18/08/10 Estréia
    Ator: GUI junqueira
    Texto Roteiro e Direção: LILA LEIN

    domingo, 30 de maio de 2010

    Protocolo dia 27/05 (Turma A)


    O nó humano



    "Em círculo devíamos dar a mão direita para a pessoa à nossa frente, e a mão esquerda para outra pessoa, exceto para as que estavam ao nosso lado. O objetivo é, sem soltar as mãos, voltar a ter um círculo no centro da sala. O grupo deve conversando entre si,ou não, determinar quem passa por baixo de que braços, e por cima de outros braços, até que o círculo fique completo. Assim, cada um deve experimenar em seu próprio corpo as 27 direções, os diferentes planos e níveis de Laban."
    Protocolista: Lucas Larcher

    terça-feira, 25 de maio de 2010

    caderno do nós aula 20/05

    A aula tinha sido programada para o estudo dos pés, mas devido ter comparecido á aula apenas 6 alunos e entre esses 2 pessoas (Clara e a Laíza) estavam com o pé machucado. Então fomos para o protocolo, que era meu.
    Meu interesse ao fazer o protocolo era que em duplas (as mesmas dupla dos encenadores) e a partir daí usar como estímulo na hora de se alto manipular era usar: ação, emoção e espaço. E teve vários pontos de vista diferentes na hora de realizar o exercício. E é claro várias dúvidas; pois ao pensar no protocolo tinha o intuíto de usar os conceitos de açãoa, espaço e emoção de acordo com os encenadores Grotowski e Stanislavski.
    Mais como sabemos nem sempre o que pensamos quer dizer que é o que a outra pessoa pensa, e devido á isso teve muita contradição na execução do exxercício pois cada um teve um modo de ver então foi onde começou uma grande discussão sobre isso. E foi bom pois a Renata esclareceu várias coisas importantes e várias dúvidas que todos nós tinhamos. Um exemplo foi que a professora Renata ao ver o exercício pensou no conceito de Laban.
    Depois disso ela nos explicou o conceito dela e o modo diferente de cada
    encenador. Então pra termos na prática essa explicação fomos ter uma
    aula de campo lá no Bloco da Física. Infelismente não podemos usar o
    objeto que tinha lá(a circunferência, rsrsrs) mais deu pra dar uma noção
    de como acontece.

    Por favor alguém posta dizendo os nomes da posição da mesa, da porta e
    da roda. E algo que esqueci de mencionar, porque isso foi tudo o que eu
    consegui lembrar.rsrsrs

    Obrigada!
    Emanuelle Anne

    Aula do Dia 18/05/2010 Turma B




    Iniciamos a Aula com o Protocolo do Maurício, pediu para que ficássemos em duplas, porém as duplas foram escolhidas por ele, o que gerou certo” espanto” na turma,a orientação era q ficássemos de costas um para o outro e pelo movimento chegaríamos a algumas imagens,deveríamos dar nomes a elas,baseados nos arquétipos do velho,criança,mulher,feiticeira,guerreiro,escolhemos uma imagem e essa imagem foi mostrada para a outra pessoa e essa pessoa daria um nome à imagem que estava vendo,a primeira palavra que viesse a cabeça,que não necessariamente precisava ser dos arquétipos como o exemplo do próprio Maurício,casa. Depois nos disse algumas frases dos encenadores entre elas: “Não existe pequenos papeis e sim pequenos atores” (Stanislavski),“ O ator não interpreta,representa”(Burnier), feito isso fomos para a roda apreciação.Comentarios foram feitos sobre a imagem,alguns já forma pras imagens direto,”congeladas”, outros a imagem não era estática.Perguntamos ao Maurício se o fato de ele ter escolhido as duplas tinha algum objetivo,nos explicou que não,apenas foi uma maneira de conduzir a atividade. Renata Meira disse que pareceu a ela que essa maneira de condução foi para dizer a turma “Olha, hoje estou conduzindo, eu dou as regras” o que de certa forma funcionou, pois gerou uma atenção maior da turma às orientações dadas. Fim do protocolo.
    Ainda em roda conversamos sobre os encenadores, sobre o fato de termos muito material apreendido e pouco tempo para pôr em prática. Então a idéia é de trazer os encenadores como pontos de discussão e não de “aprofundamento”, ou seja, fazer relações dos exercícios que faremos em sala com os elementos apontados pelos encenadores e não estudá-los em sala de aula um por um. Kátia em outras palavras perguntou a Renata Meira,quando iremos nos aprofundar nesses encenadores,se nos próximos semestres terão disciplinas que nos possibilitarão isso?A resposta foi que provavelmente não, que dependerá do professor, se ele segue a linha de algum desses encenadores, mas durante todo o curso nos darão informações sobre cada um,e cabe a nós de acordo com o interesse buscar aprofundar. ” A idéia é trazer elementos que construam o cavalo que é seu “(Renata Meira). Fim de papo vamos nos mexer.. Ainda em roda, trabalhamos enraizamento, sem nos mover pelo espaço um pé depois o outro como se estivéssemos caminhando, depois “empurrando” o ar com a mão oposta à perna q estava fazendo o enraizamento, alternando os lados sempre. Agora nos movendo pelo espaço, caminhando com essa idéia de enraizamento e de oposição com os braços, porem o ar neste momento oferecia maior resistência, o que dificultava o deslocamento. Tínhamos um caminho a trilhar e nesse momento deveríamos visualizar um “personagem” a nossa frente e assim ir ao seu encontro, considerando tudo que a visualização desse personagem lhe causa, agora ao chegar muito perto desse personagem, permitir que esse personagem entre em você e você entre nesse personagem e a partir desse momento caminhar como esse personagem. O Ar ficou muito denso, e uma crosta, casca (para alguns) envolveu-nos impossibilitando o movimento externo,agora precisávamos sair dessa crosta que nos prendia e a partir disso deixar que outro personagem venha,explorando o que ele tinha a oferecer. Pare deixe esse personagem sair,agora vamos dançar uma valsa,que na verdade era dança dos ventos disfarçada,rs.Movimentos ternários que deveriam envolver o corpo todo,e acrescentando a palavra chão que deveria ser lançada pelos braços ao chão,para o lado,para cima no terceiro tempo do movimento.A partir desse movimento deixe outro personagem vir,explorando,vendo as possibilidades.Agora congela,respira,deixe o personagem ir..ande pelo espaço.
    Tentem retomar esses personagens, agora eles são seus, interajam entre si, passe por todos os personagens, você pode ir e voltar neles quando quiser. Agora deixe eles irem embora, se despeça e cada um no seu tempo venha para a roda.
    Comentários adversos surgiram, a maioria dos personagens foram baseados nos arquétipos, porem algumas colocações foram feitas como a da Renata Sanches que disse que um dos personagens dela era um velho (a), mas não era um velho(a) comum,tinha um corpo diferente..o Rodrigo que disse que o seu primeiro personagem não foi necessariamente nenhum arquétipo mas sim um coelho.Renata Meira disse que não fugiram da proposta e que ambos tinham qualidades que os arquétipos proporcionam,então não havia problemas nenhum surgir esses personagens chamados por nós de “Outros”..
    Foi falado também sobre o cuidado para não cair nos clichês, que eles não são certos nem errados, mas é preciso se pensar sobre eles. Tal comentário foi feito depois que eu e Rafael comentamos que o velho de ambos surgiu depois de uma curvatura da coluna.



    Velhos-velhas, crianças, Feiticeiro-Feiticeiras, guerreiros, mulheres, outros e coelhos e um “Para Casa” que é descrevermos as características de cada personagem com os elementos expressivos possíveis de operacionalizar e trazer para próxima aula 3 imagens que remetam os personagens.

    Protocolo desta semana ficará por conta da Jamile.

    Bom ,creio que é isso, peço desculpas pela falta de detalhes, mas como decidimos quem faria o caderno do nós apenas no final não me atentei a anotar maiores detalhes,o que aqui está é fruto da minha memória,então perdoem-me se tiver colocado falas a nomes errados,e talvez ter perdido a ordem cronológica da aula.

    Obrigada!
    Eluhara Resende

    domingo, 23 de maio de 2010

    Protocolo apresentado aula 20-05-2010 (turma A)

    A arte não é um estado da alma, nem um estado do homem. A arte é um amadurecimento, uma evolução, uma ascensão que nos torna capazes de emegir da escuridão para a luz.
    Não são nossas boas idéias, mas a nossa prática que constitui o verdadeiro ator.
    Como o material do ator é o próprio corpo, esse deve ser treinado para obedecer, para ser flexível, para responder passivamente aos impulsos psíquicos, como se não existisse no momento da criação - não oferecendo resistência alguma. A espontaneidade e a disciplina são os aspectos básicos do trabalho do ator, e exigem uma chave metódica. Grotowsk.
    Emoção, ação, impressão, movimento, gestos, sensações, imaginação, força, equilíbrio, energia, espaço, tempo, entre outros; é algo a ser trabalhado diariamente e se conseguíssemos resolver até o fim esta dificílima, tarefa, certamente nós nos tornaríamos grandes artistas.
    Como os nossos mestres, Stanislavski, Eugênio Barba, Grotowsk, Burnier, Brecht, essas montanhas que serve como referência que nos direcionam cada com seus métodos e técnicas outros através de seu trabalho, um caminho difícil de trilhar mais não impossível.
    Caminhos que poucos têm a oportunidade de trilhar acompanhados por um guia, caminhos que delineiam formas, fragmentos, mandalas e sobre os quais ainda temos dificuldade de falar, ensinar e aprender uma linguagem que lhes seja própria.

    Protocolista: Emanuelle.

    quarta-feira, 19 de maio de 2010

    Caderno do Nós- Turma "A"


    AULA 13-05-2010 (Hola
    ¿que tal?)

    O protocolo do Linconl tivo muito a ver com a aula anterior. Ele fiz masinha de milho lembrando a todos a nossa infancia.
    Em seguida foi fazer duas figurinhas: uma de masinha e outra de palinhos, a partir da personagem que toceva a cada um (velho, criança e guerreiro?) despois, em parelhas debriamos representar a forma dessa figura e dançar algum tipo de dança que Linconl nos dizia, utilizando um palinho e o dedo mendinho para relacionarmos coa nossa dupla. A gente concidimos em que a masinha remetia á carne, os muísculos... e os palinhos aos assos.
    Despois, comentando o protocolo, a Laiza falou da dificuldade de dançar samba como uma criança, o que na verdade é um cliché, pois com certeza una criança não tería problemas para danças cualquer ritmo, mas a gente sí tem a dificultade de dançar cuelques ritmo como o faría uma criança. Os limites estão na nossa própria concepção.
    A continuação, entre todos, limos uma entrevista no jornal do Eugenio Barba na que reflexionava sobre os atores hoje em comparação coa época de ele e ele falou que o teatro sempre foi uma afronta no sentido que serve para expressar e criticar os poderes de sociedade, o que está imposto, dando aos atores uma libertade além disso. Na entrevista tambén xurdiu a idéia do paradoxo da aprendizaje, pois este processo precisa desaprender o aprendido: esses conceitos e teorias que tomamos como única verdade e a medida que continuamos aprendendo percebemos que precisam ser redefinidos para não serem tão fechados e aumentar as nossas posibilidades de concepção e de produção em quanto profesionais de uma área, em especial no teatro.
    Por ultimo apresentamos os nossos trabalhos sobre diferentes aspectos de pensar o corpo segúm diferentes autores: Brecht, Grotovski, Stanislavski e Burnier.

    Alejandra.

    quinta-feira, 13 de maio de 2010

    terça-feira, 11 de maio de 2010

    Caderno do nós - Turma B 04/05/2010

    Nossa aula começou com a entrada de bolinhas e bastões.

    Não tivemos protocolo, porque a Bebel está viajando e não foi à aula.

    A Renata M pediu que fizéssemos uma roda, cada um com 02 bolinhas.

    Enquanto fazíamos a bolinha no pé, fomos lendo o caderno do nós do Rafael.

    Cada um “puxou” a sua bolinha pro pé e a Renata M disse: temos 03 toques com a bolinha: (Rafael lembrou quais eram)

    • 01- suave , na pele
    • 02- músculo
    • 03 – estrutural

    Renata M comentou que “o primeiro pé que fica de base, normalmente fica desconfortável e depois quando troca o apoio é melhor”. Por isso fizemos um pouco de bolinha no pé direito, só pra acordá-lo e logo ele se tornou no pé de apoio, e depois trocamos de novo.

    Renata M disse “ o primeiro toque tem a ver com o tato, a superfície e volume do pé; o segundo com a maleabilidade e flexibilidade do pé; e o terceiro é estrutural, então vamos pouco a pouco dando estes sentidos e sensações para os pés.”

    Iniciou-se a leitura do caderno do nós.

    Renata M pediu para cuidarmos e alinharmos o corpo neste momento. Depois da leitura inicial do caderno do nós, ela passou o caderno na roda, para os alunos também lerem, enquanto fazíamos a bolinha no pé. A roda de alunos estava nesta sequência Renata, Rafael, Hanna, Eluhara, Katia

    Enquanto líamos a professora foi sugerindo movimentos para que a gente tentasse outras posturas e equilíbrios (bolinhas nos dois pés, só a parte lateral dos pés, a parte da frente) e neste movimento o grupo iniciou um bailado, uma dança própria, com as bolinhas nos pés.

    A leitura do caderno ainda continuou com a Tábata e o Wesley.

    Renata M pediu que ampliássemos os movimentos, ativando abdômen, abrindo os ossos das mãos, fazendo as torções.

    Continuamos a leitura do caderno do nós, que de certa forma lembrou e ajudou também o nosso trabalho. Pelo caderno do nós, lembramos que falta passar para o Rafael os apontamentos da aula referida pelo caderno.

    Ao final do caderno tinha um comentário de uma atriz do grupo Oco da Bahia, que participou do Festival Ruínas Circulares, este comentário mexeu com a turma, todos se sentiram importantes, “o nosso blog está internacional” disse Wesley.

    A Renata M entregou os bastões, e começamos a andar como papagaio. Perguntou se tinha algum comentário sobre o caderno do nós, e sobre a leitura perguntou se todos fizeram. “Na passagem de um bastão para o outro, não desorganiza os pés, e os ombros não precisam ficar suspensos”. Jamile chegou.

    Depois disso, fizemos dentro do círculo de bastões uma formação de colunas e filas, fizemos um coro de TA TUM.

    TATUM/ TATUM/TATUM/TATUM/TATATUM/TATATUM/TATATUM/TATATUM.

    Fizemos um coro e seguimos a Renata M no movimento, depois fomos todos juntos.

    Demos uma acordada com batidas no abdômen. “Inspira, expira e reorganiza as costelas e púbis”.

    Depois fizemos a mesma coreografia, só que agora rodando. Uma frase para cada lado da sala. E depois recomeça no mesmo lugar.

    Renata M, nos pediu para ficarmos mais próximo, o mais próximo que dá pra ficar um do outro.

    Jamile pediu para rodarmos para o outro lado, pois estava ficando tonta,mas como a Renata M disse que agora fecharíamos os olhos, decidimos rodar no mesmo sentido que já estávamos. Renata M pediu que aos poucos ficássemos com um olhar de serviço e com isso vamos fechando os olhos.

    Pequeno acidente, Rafael bateu na Jamile. Recompostos tentamos para o sentido.

    A Renata não entendeu isso e de olhos fechados foi para um lado, enquanto a turma todo ia para o outro lado. Refizemos todos juntos. Ok.

    Renata M disse: “ todos quentes de localização de espaço, peguem um bastão.” Ela propôs que em duplas fizéssemos movimento. Bato aqui, bato aqui, bato aqui, bato aqui hehehehe. Inspirada nos movimentos do Maculele, a Renata M montou uma coreografia com 4 batidas e movimentação no espaço. Pediu que ocupássemos a sala em duplas, de maneira simétrica, depois da 5ª. vez que ela disse simétrica, conseguimos chegar numa configuração.

    Iniciamos a dança. Paramos. O que aconteceu? Começamos a acelerar e ficamos tontos.

    O movimento foi relembrado. Pés frente e trás, mãos se cruzam.

    Renata M pergunta: “ Deu pra entender” Respostas: Deu!!! Não!!!

    Indicações: Começamos para o centro, o golpe a favor.

    A movimentação acabou gerando uma música: Golpe e cruza, chão, tã tã, chão.

    Juntos fizemos com Rafael e Eluhara que estavam com dificuldade de enteder. Foi bem legal ver a turma toda se envolvendo na dificuldade dos colegas, e ver os colegas chegando junto do restante da turma.

    Iniciamos o movimento. Renata M sugeriu que as duplas poderiam criar uma autonomia no movimentos e a foi sugerindo personagens para percebermos se eles cabem ou se transformam a nossa ação:

    CRIANÇA

    GUERREIRO

    FEITICEIRA

    VELHO

    MULHER

    De modo geral a turma toda se estimulou e se divertiu com isso.

    Rafael “acho difícil, não é questão de concentração, é coordenação.”

    Jamile “ a mudança do personagem, te faz querer ir em outro ritmo”

    Wesley “ o velho para mim é uma velocidade reduzida”

    A Tábata lembrou que alguns atores que são velhos e são ativos.

    Renata M, disse que a junção de dois personagens também cria outros ritmos, por exemplo um velho guerreiro.

    O guerreiro foi determinado como: samurai, índio, guerreiro do medievo.

    Para Jamile era um samurai e isso determinou um joelho dobrado. Já a mulher foi mais esteriotipada.

    Katia “ A mulher foi o que ficou mais perto de mim, os outros tinham mais distância”

    Para Rafael, a mulher foi o mais difícil.

    MUDANÇA DE TRABALHO

    Finalizado este momento, Renata M propôs que fizéssemos duplas, e cada dupla com dois bastões. A proposta era segurar os bastões nas pontas dos dedos, ou colocar a ponta dos bastões na palma das mãos (uma extremidade para cada um da dupla) e se descolar pelo espaço.

    Depois fechar os olhos. Passar pelos 5 personagens já citados. Escolher um personagem, ficar um tempo com ele. Escolher outro.

    RODA – E aí?

    Jamile disse que de olho fechado percebeu que para a dupla (ela e eu) fluiu melhor. Concordo com ela.

    Rafael disse que ele e Hanna derrubaram o bastão muito, e ele acha que era porque ela estava apoiando o bastão na palma da mão e ele na ponta dos dedos. Ele detectou que foi difícil, mas que foi legal, e os personagens dão movimentos e ritmos.

    Renata M perguntou que quais os personagens que identificamos mais neste segundo trabalho? Jamile e Hanna: feiticeira.

    Rafael- guerreiro

    Jamile percebeu que quando a Renata M pediu para trocar os personagens, ela estava de velho e eu de criança, e isso foi difícil para ela.

    Rafael disse que no primeiro personagem foi no mais simples para ela, a feiticeira, para se resolver e se sentir seguro.

    Eluhara disse que a 2ª. parte foi melhor, e de olhos fechados mais ainda. O bastão caiu muitas vezes, mas deu pra perceber melhor na 2ª parte.

    Renata M: E o que isso tem a ver com a leitura?

    Respostas variadas: apoios, gravidade, resistência.

    Jamile sentiu a gravidade e resistência.

    Renata M disse que tem momentos que a gente não reconhece os elementos.

    Renata disse que quando trabalhamos dois corpos, são diferentes e quando entra o novo fica mais difícil de reconhecer. Para Renata M o movimento novo traz consciência.

    Wesley disse que depois que faz ele consegue pensar sobre. Falou que o ventilador que foi ligado tirou a sua concentração.

    Eu disse que não penso enquanto faço, geralmente, mas que nestes exercícios percebi sempre no guerreiro, vetores e peso.

    Rafael disse que além de reconhecer nele os movimentos, tinha algumas coisas que ele sacava. Oposição, apoio. Quando a Renata M falou, ele pensou em observar o outro. Quando a gente está de olho aberto é mais difícil, e quando está de olho fechado é mais fácil reconhecer o peso, oposição, eixo.

    Renata M quando pensou a proposta da aula, pensou em 2 coisas e na sala uma 3ª. surgiu:

    1º. Trabalhar o bastão em propostas que estimulassem qualidades de movimento diferenciados. Ex: bater e ter ritmo. Ritmo marcado e comum, e outro tempo mais contínuo e ritmado.

    Aproveitou para fazer um desabafo, disse que adora dar aula, mas burocracia é ....

    2º. Espaço, sinuoso. Ela disse que esperava que as leituras fossem diferenciadas.

    Falou que os personagens são estímulos de inter-relação desses elementos: espaço, tempo, ritmo, oposição.

    Hanna: Porque esses personagens?

    Renata M: Arquétipos. Fazem partes dos nosso arquétipo, e a feiticeira do nosso imaginário.

    Jamile: Esteriótipos. A feiticeira é um esteriótipo.

    Renata M: Estes personagens também tem seus esteriótipos, mas vamos tentar fazê-los fora disso. Cada um de nós tem tendências e facilidades.

    Ela nos contou que no seu caso, se pensar em tempo ela é mais lenta. Se pensar em força ela tem mais peso. E é mais direta que indireta. Cada um tem as suas. Esses personagens nos dão a oportunidade de experimentar outros lados, mas não precisamos definir os mesmos movimentos para os mesmo personagens, podemos acionar isso para nós.

    Wesley disse que fazer de olhos fechados foi bem esteriotipado para ele, mas depois deixou que o movimento o levasse.

    Eu disse que para mim reconheço, no caso do personagem guerreiro, um repertório corporal que se apresenta.

    Renata M disse que é importante conhecermos os nossos limites, bons e ruins, e sabermos para qual deles vamos entregar e também transpor.

    Apontamos um caminho do estudo prático-teórico que vamos dar seguimento.

    Depois disso fizemos a discussão das 08 perguntas das leituras propostas. E a Renata M, fez os seguintes comentários:

    Eugênio Barba: busca princípios comuns, busca de observação do fazer embutido na cultura.

    Laban- Movimentos. Ele trabalhou na guerra fazendo análise das pessoas e propunha cada um para fazer uma função que seu corpo tolerasse mais.

    No estudo do corpo, Laban consegue reunir num mesmo corpo, o corpo cotidiano, o corpo que trabalha e o corpo do artista. A forma como ele analisa o movimento é comum, serve para vários tipos de análise.

    Percebemos que as respostas foram bem diferentes, e a Renata M disse que é bom entender que esses estudos são práxis e cada um tem uma prática e reflexão e vão criando estudos possíveis para esta prática.

    E neste momento comentamos sobre ......... (Esse é só pra quem tava na aula. Hahahaha)

    Pra finalizar a Renata M propôs um trabalho com os personagens de Práticas de Composição, está no blog .

    Nesta Prática, ela pediu um conjunto de imagens que vão alimentar um personagem que pode sair do esteriótipo. Alimentar o imaginário. Deve ser imagens dos 05 personagens propostos- Guerreiro, Mulher, Feiticeira, Criança e Velho, que deve estar disponível para uso na sala, ou seja , todos trazem imagem de corpo e/ou movimento para socializar.

    Para a próxima semana, cada dupla vai trazer a pesquisa sobre a contribuição do seu encenador.

    O protocolo da próxima aula e o caderno do nós, é meu (minha execução).

    É isso. TÁ TUM.Katia Lou

    domingo, 2 de maio de 2010

    Práticas de Composição

    • A partir de hoje cada um de nós fará uma coleção de imagens para ser usada em sala de aula. As imagens podem ser parte do Caderno do Eu e devem estar disponíveis para uso em aula.
    • O Velho
      • A Mulher

      • A Criança

      • A Feiticeira

      • O Guerreiro



      terça-feira, 20 de abril de 2010

      CADERNO DO NÓS - TURMA A - 15/04/2010

      Começamos com o protocolo proposto pela Maria Natalia:
      Organizados em duplas, cada um escolheu um livro dentre os expostos no meio da roda pela Maria Natalia. Sob as orientações dela, cada um abriu o livro em uma página qualquer e escolheu uma passagem, frase, estrofe, ou a página inteira para ler e representar, em uma folha de papel, os sentimentos que a leitura lhe causasse, fosse com desenho, palavras, frases...
      Depois as duplas trocaram suas produções (as quais postarei em breve) entre si e deveriam improvisar sobre a produção do outro. (tivemos um tempo para compor)
      No momento da apresentação da improvisação, o outro colega lia a passagem que o inspirou no momento de expressar no papel suas emoções. Renata sugeriu que se a leitura terminasse antes da cena o leitor repetisse.
      Apreciação do protocolo:
      Foi percebido o link com as aulas anteriores no sentido de usar texto como elemento para improvisação; pela presença de leitura de imagens; por usar de leituras e releituras; de haver um mediador como o diretor da aula anterior, agora as imagens exerciam essa mediação.
      Professora Renata parabenizou ainda Maria Natalia pela evolução desde o ultimo protocolo, no semestre anterior, principalmente pela assertividade na proposta.
      Depois nos organizamos em trios de maneira que quem tivesse faltado na aula na aula anterior não ficasse no mesmo grupo.
      A partir da analise feita das cenas na aula anterior, cada trio respondeu à 4 questões, para isso tivemos 20 minutos.
      1- O que foi mais evidente nas observações de cada um?
      2- Quais as diferenças na observação de cada um?
      3- O que foi observado por todos?
      4- Quais as dificuldades enfrentadas
      Os faltantes da aula anterior falaram as respostas, segue as respostas de cada grupo: (OBS.: favor postarem em comentários as respostas dos seus grupos que eu atualizo depois;)
      Laiza; Alessandra e Linconl:

      (espaço para respostas)

      Roberta, Clara e Lucas: como faltei, eu mesma falei.
      1- presença dos apoios em praticamente todas as improvisações;
      2- nas observações feitas da organização dos elementos corpo-tempo-espaço. Clara, tempo-ritmo da voz, pausas) Lucas, tempo rítmico do movimento;
      3- presença do apoio e direção do olhar;
      4- dificuldade de dissociação dos movimentos expressivos: força em relação à suavidade e rosto e olhar;
      Ana Claudia, Felipe e Maria Nathalia:

      (espaço para respostas)


      Depois de socializadas as respostas, foi aberto o espaço para falar sobre esse processo de analisar cenas, em especial quanto às dificuldades.
      Ana Claudia disse que observa mais o que é latente; o que a Laíza completou dizendo que a voz é forte devido à disciplina que fazemos e que faz muita referencia a essa voz.
      Ouve avaliação de que o tempo é pouco pra observar tanta coisa o que foi rebatido em seguida ao perceber que quanto mais se vê mais tem o que observar, “da muito pano pra manga” Laiza.
      Dificuldade de vários colegas em diferenciar os elementos o que alguns disseram que não é possível porque o corpo é um todo. Porém, a Renata esclarece que não é que haja uma dicotomia corpo X voz, mas que é possível dissociar por motivo de estudo, de analise.
      Alem disso, “na expressão cênica, clareza e força de um elemento é fortalecido pro outro” Renata
      E o Felipe disse que, num primeiro momento, fazer uso da voz favorece o olhar e a expressão, que sem ela precisam de mais trabalho para levar o expectador a um lugar próximo do que seria na presença dela.
      É preciso fragmentar o olhar para perceber não o todo, mas grande parte.
      Para fechar a professora trouxe um questionamento sobre o elemento central da cena. Porque toda cena tem apoio, fixo ou dinâmico, mas será o elemento central?
      Pausa pra relembrar o acordo de sustentar o próprio corpo.
      Continuando... esses, que aqui chamamos, elementos de expressão, são tratados por diferentes pesquisadores da área da educação psicossomática, do teatro, da dança... e, diante dos questionamentos da falta de tempo pra aprofundar na analise, Renata justificou que não era pra aprofundar, era só um primeiro contato pra entendermos melhor esses que são conhecidos como elementos de analise, tópicos corporais (Jussara Muller), premissas do movimento (Lenora), tópicos do movimento (laban), princípios comuns ou bons conceitos (Eugenio Barba).
      Para entendermos melhor proposta de trabalho para 06 de maio de 2010
      Em duplas, elaborar um texto de 1 a 2 laudas sobre a concepção dos encenadores acerca dos elementos constituintes do movimento e do trabalho corporal. Ficou assim a divisão dos encenadores por dupla:
      Peter Bruke:
      Grotowski:
      Roberta e Emanuele
      Stanislawski: Clara e Lucas
      Artaud: Ana Claudia e Maria Natalia
      Brecht: Marina e Alessandra
      Meyer Hold:
      Luiz Otavio Bournier: Laiza e Linconl
      Sugestao de bibliografia: Papel do corpo no corpo do ator – Sonia Machado
      Para próxima aula entrega do caderno do eu com os diários de leitura.
      E dia 29/4 Ruinas Circulares

      Como o Rafael eu peço para que postem as respostas aqui para que eu atualize e, não consegui scanear as imagens referentes ao protocolo mas olhem amanha de novo que talvez eu já tenha atualizado.
      Bjos
      Roberta Liz