domingo, 28 de junho de 2009

Aquecimento e criação (Caderno do Nós: 25/06/2009) - Por Nayara Silva Mendonça

Caderno do Nós - tarde: 25/06/2009
(Por Nayara Silva Mendonça)
Aquecimento e criação


A aula começou com prática devido ao atraso.
Primeiro exercício: dança do vento. “Alguém conhece? (Renata)”. Maria Claudia e Felipe Casati demonstraram o que achavam ser, era mais ou menos o que a Maria mostrou. “Próxima aula vou aproveitar sua ideia Felipe (Renata)”.
Obs.: dança do Felipe, movimentando e locomovendo com os pés mexendo os braços e rodando devagar.




A dança do vento é um exercício de exaustão, mas que não tem isso como ideal. Sempre que for fazer exercício de exaustão tem que trabalhar alinhamento, para não causar futuros problemas. A dança do vento é como uma valsa, um, dois, três, um..., metatarso, metatarso, afundou, expira na flexão e não esquece do alinhamento, passo, passo e afundaaa (Renata demonstrando o exercício). “Se quiserem, podem usar espelho e barra até pegarem os movimentos (Renata)”. Quem estava com o joelho machucado ou havia quebrado o pé a pouco tempo (eu e Mariana), podiam fazer enraizamento se não estivesse conseguindo.
Como estávamos desiguais quanto ao ritmo e ao pulso, a Renata pediu para que fizéssemos bloquinho igual no tai chi chuan, enquanto ela batia o pulso com um bambu, e depois pediu para que nos espalhássemos pela sala nesse mesmo ritmo (TAM TAM FU).
Agora todo mundo na parede, empurra ela e fala “empuuuuurra”, e pra sair é como se a parede te empurrasse, mas na verdade é você usando o impulso. Vixee, que tanto de careta, gente não é pra ter raiva da parede porque ela é bem mais dura, agora é para usar várias formas de apoiar na parede, nesse exercício. “Pronto, pode para, segura, segura, segura, olha a Bárbara Lamounier alcançando o tônus (Renata)”. Agora é pra juntar os dois exercícios, empurra e dança dos ventos, empurra e dança... “é pra bombar o negócio (Renata)”



Aviso Importante: “As meninas não tem picó (Renata)”. Risos.
Continuando, empurra, dança e sai buscando outra parede, porque assim também vai estar andando pelo espaço. “E aí (Renata)”. “Cansa muito fácil (Maria)”. Esta muito lenta a dança, então para melhorar agora é para soltar a força da parede na dança, mantendo o alinhamento e lançando pelo espaço, espalhando pela sala no lugar, projetar seu corpo em várias direções usando torções e também os níveis alto, médio e baixo. “Renata, quando eu estou alinhada eu me sinto toda torta (Aline)”. “É porque o seu normal é assim. Exemplo: um pé é mais pra fora que o outro ou o contrário, o joelho talvez é um pouco torto ( a professora mostrou no corpo dela como era isso), por isso é importante saber qual é o ‘normal’, para poder melhorar depois o alinhamento”.
Voltando ao outro exercício, impulso, dança, lança (num pé só). “Eu quero ver direção, eu quero ver precisão (Renata)”. Esse exercício foi feito, mas tinha que voltar pro centro. Ex: lancei, voltei pro centro ao invés de “lancei e lancei ...”, não podendo esquecer do centro. “Está todo mundo morto (Felipe Casati)”.
Outro exercício agora, esse vai ser diferente, na barra. Segura, pezinhos paralelos, não é para sentar no chão e sim para sustentar, trabalhar escapulas fazendo movimento com as costas. “Nossas pernas já foram pro brejo (Aline)”. Pode descansar as pernas, mas nunca a escapula, e não pode esquecer de guardar os ísquios. “E ai gente (Renata)”. Maria Claudia e Aline fazem uma demonstração dos exercícios e depois a professora faz alguns comentários, e explica que esse exercício da barra foi para ajudar no lançamento. Vamos lá, só mais um pouquinho desse exercício de lançamento, só que agora colocando a cabeça também, pronto.



Nossa, já está todo mundo “morto” e ainda tem mais exercícios. Ai, ai, mas tudo bem, somos fortes. “Vou criar uma comunidade no Orkut: Vou me casar com a bolinha (Maria Claudia)”. “E hoje mesmo você já vai divorcias dela (Renata)” risos. Cada um pega uma bolinha e deita no chão, deixando as pernas e os braços esticados sem encostar no chão, e com a bolinha na mão, encolhe, pega a bolinha com o pé e estica, encolhe, pega com a mão, estica..., peguei a bolinha, mostrei para mamãe (no pé), peguei de volta.



Pronto, agora a gente vai fazer uma improvisação, trabalhando o central e o periférico, a partir disso, montar uma história com o corpo, depois desse momento de criação, fizemos duplas, trios... enquanto um mostrava a história os outros escreviam a história de acordo com o que tinha entendido. Após isso, cada um que tinha sua história apresentava para os outros alunos, com a narração de quem tinha observado, várias versões surgiam, foi um exercício bem engraçado, e interessante.
Por fim, fizemos uma roda e fomos discutir sobre nossas experiências nessa aula. “Tentei esconder minhas mãos para descobrir novos movimentos (Maira no exercício de criação)”. A Bárbara Lamounier e eu não conseguimos criar nada, bem ao contrário da Aline e de outros alunos. “Eu achei o trabalho com o imaginário mais fácil hoje (Aline)”. Alguns conseguiram transmitir o que desejava. “Se o Renan conseguiu ver é porque não era exu ou pomba gira, é porque eu consegui transmitir (Juliana)”, o exercício de contar história, juntou vários exercícios usados antes. A história pode levar ao movimento, ou o movimento levar a história. “A intenção era deflagrar as questões do que eu quero contar e o que o outro entende (Renata)”. Podemos temperar os movimentos com algumas coisas pessoais, mas não precisa ficar sempre assim. “O universo simbólico que cada um passou com o corpo foi interpretado pelo olhar do outro de várias formas (Maíra)”.


Obs. 1: Avaliação final vai ser dia 09/07/09 juntamente com a entrega do Caderno do Eu e Artigo final (3 páginas).


Obs. 2: Nem todas as falas foram colocas exatamente do jeito que foram ditas.


Me ajudem a lembrar algumas coisa que eu tenha esquecido, e podem colocar suas opiniões.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Sexta feira 19/06/09

Caderno do Nós (18/16/09)

O Tonos no Abdomen

Por motivos ortopédicos a aula do dia 18 de junho para mim foi como missa de corpo presente, e pela falta de presença constante na aula quis fazer o Caderno do Nós, como vocês já perceberam.

Podemos colocar mais coisas no nosso dicionário de Expressão Corporal:

Além de Trocânter, Maléolo, Condromalácia, podemos adicionar agora a “Bursite pré-patelar”. Para quem não sabe, a Bursite pré-patelar é a inflamação de uma bolsa sinovial, um saco membranoso revestido por células endoteliais na parte frontal da gelosia.

Trocando em miúdos: Aquele liquidosinho que faz a sua pele deslizar no joelho, quando a pancada lá é muito forte, ele pode inflamar, causando a bursite. Voltando a aula...

Logo no começo da aula, é dada “aquela” demoradinha pra todo mundo se sentar, e logo que a gente se senta, é visto no teto da sala um zoológico, que tomou um bocado de tempo. Segundo a Renata, o que cada pessoa visse definiria a sua personalidade. Após essa aula de definição de personalidade a gente leu o caderno do nós da aula retrasada, que não sei porquê, não foi lido na aula passada. E após essa leitura a Renata nos deu outra aula: “Como fazer um 8 para aliviar as dores lombares”.

Discutimos o que é apoio e tensão:

Apoio: elemento que servem de sustentação, ex: Coluna, pilares, etc...

Tensão: um certo grau de rigidez do apoio

Tivemos mais algumas discussões e finalizamos falando sobre Laban.

Acabando as discussões a Renata manda se levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. Muita gente estava quase dormindo, e acredito que ela também. A nossa turma ou é 8 ou é 80, ou a atenção é morta, ou somos muito dispersos.

Fomos agora ler o Caderno do Nós da Bárbara, esse dia eu faltei, então não posso falar quase nada.

Depois da leitura veio a dúvida: Qual a diferença entre tonos e tensão?

Juliana Silveira: Tensão é quando o tonos fica demais

E daí surgiu até: Qual a diferença entre Tensão e Tesão?

Renata: A diferença é o “N”

Mas voltando a aula, que é o que importa, Tonos é como volume. Existe Tonos alto e tonos baixo, assim como volume alto e volume baixo. Tensão nada mais é do que o tonos alto. Falamos sobre pessoas que tem síndrome de down, que possuem hipotonos, mas que com treinamento e desenvolvimento pode ser adquirido um tonos mais forte.

INTERVALO

Próximo exercício, foi em duplas e um tanto difícil, fiquei imaginando como que eu iria descrever esse exercício aqui, mas vamos tentar. Se caso ninguém entender, olha no Caderno do Nós da noite, mas vamos lá...


Uma pessoa fica em pé segurando um bastão com os cotovelos arqueados, e a coluna abaixada, fazendo 90º com os membros inferiores, estica o braço deixando alinhado com a coluna. Conforme o desenho desproporcional mostra






Outra pessoa sentada no chão, segura esse bastão com as mãos e os pés, e empurra esse bastão para poder esticar as pernas, como essa pessoa que esta no chão, provavelmente, irá cair, ou para o lado ou para trás, a pessoa que está em pé empurra esse bastão para a pessoa que esteja no chão consiga tirar as costas do chão e continuar com as pernas esticadas. Conforme o desenho ridículo mostra.



Um tonos abdominal é muito importante para esse exercício, e com esse exercício poderia também abrir as escápulas. Achou fácil? Então faz isso inspirando parado e expirando ao se movimentar. Tá fácil ainda? Faz isso dez vezes então.

As mulheres têm tendência a ter dores na lombar, pelo “curto-circuito” que é a região.

Depois foi proposto outro exercício:

Uma pessoa pega um bastão e sem força nenhuma põem uma mão em uma ponta, e outra pessoa faz o mesmo, só que do outro lado, óbvio! E tenta equilibrar sem deixar cair o bastão, até aí tava fácil, mas quando mandou fechar os olhos, aí foi uma chuva de bastão pela sala. Era necessário fazer formas corporais, variando os níveis, a velocidade, etc... Reparem que no desenho temos o nosso meticuloso "Zoom" para que não resta mais dúvida




E depois foi feito em trios, e não é que deu certo?! Ficou uma bagunça, mas foi legal. De trio, cada um segurava um bastão em cada mão, formando um triângulo de bastões. Apesar de estarem afobados, os bastões caíram pouco dessa vez, e com isso foi ganhando chance de fazer com os olhos fechados. Para ficar mais fácil o entendimento, repare no desenho horrível aqui do lado.

Renata em off: “Instrumento disfarçado para trabalhar o abdominal”

Pois sem as mãos, como você se levanta do chão? Era preciso muito tonos abdominal.

Nas mãos era preciso um tonos leve, e no corpo um tonos forte, mas com o tempo, deu para a Turma se assimilar bem. Era preciso o uso do “cotovento” (cotovelo de cata-vento) e com isso, os trios foram montando figuras em conjunto. Mas tinha horas que o trio esquecia que havia alguém embaraçado e que essa pessoa deveria propor algum jeito de sair. E o trio deveria “dançar conforme a música do embaraçado”. Isso tudo foi discutido logo após o exercício, que sem mais delongas, já finalizamos a aula e passamos para uma rapidinha do PIPE II. Até a próxima aula.

Postagem de Gabriel Pazotto.

18/06/2009
Universidade Federal de Uberlândia – UFU
Curso de TEATRO
Expressão corporal – I
Caderno do nós... (turma B - noite)
Prof. Dra. Renata Meira

Então Lá vou eu escrever o Caderno do Nós dessa aula de hoje... “A aula teve seu início, com a leitura do caderno do mais novo lindo casal da sala...”.

Diego (Nerds) X Letícia (a Bailarina)

Eles escreveram o Caderno do Nós, sobre a aula da semana passada, de Expressão Corporal – I, a professora doutora é a Renata Meira, (que deve ser parente do Tarcísio Meira (rede GLOBO)) hahahahehehihihihiiiiiiiii, brincadeirinha Renata, Escreveram sobre as notações de Laban, a famosa Labanotation. Pela descrição precisa na escrita, e na leitura feita por Juliana Lopes, consegui relembrar todos os exercícios como se tivesse vivendo aquilo tudo de novo, espero que VocêS me ajudem a relembrar os exercícios feitos em sala de aula, que descrevi neste texto com os comentários da postagem do blog.
Logo após a professora Renata discutiu os tópicos que estavam faltando e o que eles não entenderam quando foram escrever. Discutimos a relação do eixo e da base... A Adriene fez o comentário: “Achei legal! Em minha opinião não faltou nada...” A professora disse: “Faltou ênfase no tônus!”, pediu que eles complementassem seu texto que faltaram alguns detalhes... Com certeza isso irá acontecer no meu texto também... Memória de peixinhoooO ... Gente ParabénssS para nósS segundo o André tem gente elogiando nosso blog nota 10. AEwwwWWWWw .
Hahehihiiiii não podemos esquecer que o Diego ficou impressionado com o tal cara da mancha no pescoço...até hoje ele acha que aquela mancha e de tanto treinar Kung Fu...foi muito boa essa aew Nerdão...
Lá vamos Nós parte prática da aula, agora que é hora da onça beber água, onde o filho chora e a mãe não vê...
hahahahehehihihiii ...

1º Exercício: um bastão, em dupla de dois... Viu gente... Agora manter o corpo 90º, uma pessoa agachada em posição aberta com os braços para frente, com o bastão na mão, estica e segura o bastão, a outra pessoa fica deitada em posição contrária, em baixo da primeira pessoa, a que está deitada coloca o metatarso dos pés apoiados também no bastão, agora é hora de esticar-se todo... Alonga... Tudo...: coluna, pernas, braços, abdômen, pescoço, etc. Renata diz: “Galera”... São dois tempos de respiração... Bem... Lentos..., pessoa que está em baixo respira assim: hora que sobe e alonga inspira e na hora que descer expira, repetindo dez vezes... Exercício com objetivo de tonificar os músculos.




2º Exercício: um bastão, em dupla, segurar o bastão na mínima parte do corpo, trabalhando leveza e tônus, em todos os níveis como: alto, médio, baixo. Depois se fecham os olhos e tem que equilibrar... Precisão e suavidade são fundamentais, sintonia e concentração, não deixe de perceber as formas que seu corpo faz no espaço, utilize outros apoios, em diferentes níveis, sem deixar o bastão cair, mexer a partir do estímulo e em sintonia com o colega, o tempo todo juntos interligados pelo bastão.
Depois o mesmo exercício repetido em trios, depois em quatro pessoas, cinco pessoas... Tem que prestar atenção no outro, trabalho em equipe, união do grupo, aceitar e propor propostas, com a harmonia do grupo, conduzir e ser conduzido, movimentos em todas as direções, se mover no espaço, até dar nó... Depois é só voltar ao normal... Parece fácil...?




Trabalha a percepção de todos ao mesmo tempo, melhorando o tônus, e movimentando o corpo do centro até as extremidades, é muito importante à concentração e multifoco (percepção de diferentes partes do corpo), entender como seu corpo todo, funciona... Tudo ao mesmo tempo!

...FIM...

Caderno do Nós escrito pelo aluno: GUI junqueira.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

CADERNOS DO NÓS - 04/06/2009
TURMA TARDE - POR BÁRBARA PRATA


A aula de hoje começou 15 minutos mais tarde, pois a Renata estava apresentando no Semep. Começamos a aula com exercícios de duplas.


Primeiro exercício

1° passo: Encoste suas costas na de sua dupla.
2° passo: Desça até sentar no chão.
3° passo: Massageie as costas de sua dupla com as sua.
4º passo: Levante tendo como apoio somente as costas.
5° passo: Ande pela sala procurando outros apoios ex: cabeça,nádegas, ombros e outros.


Segundo exercício
Com o pano oferecido pela Renata trabalhamos tonos e abdômen depois outros apoios á partir dos panos.

Terceiro exercício
Trabalhamos o olhar com a dupla e quedas sem perder o foco no olhar.

Quarto exercício:
Com os olhos fechados fizemos movimentos de recolher e espalhar (ou pelo menos tentamos) com alguns comandos dados pela Renata durante os exercícios.

Reflexão sobre os exercícios
Minha dupla foi o meu amigo Wesley.

No primeiro exercício eu tive um pouco de dificuldade, pois eu tenho uma dor muito forte no meu pé direito e isso me trava em muitos exercícios onde eu tenho que ter o pé direito como apoio. Quando foi para descer de costas eu não consegui tive que sentar apoiando as mãos. Massageamos as nossas costas como foi pedido no começo foi estranho não sei por que, mas de, pois foi melhorando. Quando foi para levantar eu levantei tendo como apoio somente o pé esquerdo, no plano alto usamos outros apoios como ombros; barriga; cabeça; testas; nádegas e outros. Como tudo no mundo não é só flor, pra andar foi muito difícil pra mim, pois eu tenho um pouco de insegurança em relação aos meus “quilinhos acima do peso” fico com medo de machucar os outros ou que eles não consigam me segurar, mas depois foi de boa acho que por ser o meu melhor amigo estar fazendo comigo eu confiei mais rápido se fosse outra pessoa mais magra eu não conseguiria este realmente foi o mais difícil.

No segundo exercício com o pano na cintura nós trabalhamos com tônus e apoios, tudo com base os panos. Eu amei este exercício, pois consegui fazer vela (levantar as pernas pra cima até tirar as costas do chão) exercício que eu nunca havia conseguido quando era proposto pelos professores. O bom destes exercícios é que você trabalha não só o tônus e sim também com o abdomem e isso é muito bom.

No terceiro exercício tinha que manter o olhar em sua dupla e trabalhar quedas mantendo como foco o olhar. Esse foi muito bom também, pois eu estava tão concentrada nesta aula que eu me entreguei.

Quarto e ultimo exercício a Renata disse para procurar um lugar no espaço e fechar os olhos eu já comecei a odiar eu não gosto desse exercício eu nunca me dou certo não tenho muita criatividade em movimentos quando eu fico de olhos abertos e vejo a galera fazendo movimentos muitos legais e eu sempre nos mesmo ainda mais quando eu vejo o Cazati fazendo ele sempre criativo e concentrado em tudo que faz eu fico parecendo uma formiguinha perto dele (por incrível que pareça), mas desta vez foi diferente eu fechei meus olhos e comecei a fazer o exercício eu viajei tanto que mal ouvi a Renata dando instruções do exercício. Quando ela disse que podíamos abrir os olhos se quiséssemos quando abri os olhos e vi que o Cazati estava perto de mim eu nem me importei até interagimos viajamos tanto que fizemos até a Grade (exercício dado pelo professor Narciso em improvisação).Depois a Renata pediu que finalizássemos o exercício e fomos para o circulo da conversa eu fui a primeira a falar disse que tive algumas dificuldades como eu já havia dito antes e que eu me surpreendi no ultimo exercício.Aline e Wesley disseram que não gostaram do exercício que não conseguiram concentrar , para Wesley me lembro que a Renata disse que isso pode ser algo uma transformação que ele está passando em sua vida. Nayara disse que também não conseguiu fazer o exercício. Na conversar ouve uma duvida sobre o que significava espalhar e recolher. A Renata disse para pensarmos como se estivéssemos espalhando e recolhendo feijões, mas mesmo assim não conseguimos entender depois de varias teorias eu ainda não consegui entender.

Bom e foi isso gente não sei se consegui explicar direito a aulas, mas se alguém lembrar de alguma coisa complementa ai nos comentários, viu? E desculpa se não fui tão detalhista, pois demorei muito a fazer o caderno do nós e posso ter me esquecido de alguma coisa, mas mesmo assim esta foi uma das melhores aula deste semestre espero que a Renata traga muitas novidades para nós do curso com o Ivaldo Bertazzo.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Caderno do Nós (04/06/09) - Noite

por Letícia & Diego [FECHADO]

("Alô alô... testando... 1... 2... 3... Letícia falando").


Devido a uma dúvida surgida na última aula pelo meu querido Diego, sobre o tal do Laban Notation’, muito comentado em sala, Renata nos trouxe seu livro ‘Corpo em Movimento’ da Ciane Fernandes, e começamos a aula de hoje analisando o dicionário de símbolos de movimento criado por Laban e debatendo sobre o tema, que segundo a professora não seria uma grande pulga e sim parte do nosso conteúdo mesmo. Em consulta com o Google temos que:

Labanotation (ou ‘Laban Notation) é um sistema de notação do movimento humano desenvolvido pelo pensador e coreógrafo húngaro-inglês Rudolf Von Laban (1879-1958) com auxílio de seu assistente Albert Knuts, mais tarde aperfeiçoado por seu colaborador Kurt Joss”.
(http://www.pucsp.br/~cimid/5cor/santana/cap3.pdf, acessado em 15/06/2009)

No Laban Notation cada parte do corpo humano é dada por um símbolo, conforme a figura abaixo:

E, ainda, temos símbolos com indicações de movimento:


No vídeo abaixo, temos um dançarino aplicando uma partitura de movimentos de Laban, e inclusive passa, em um momento, a idéia de dimensão que também foi discutida em sala (o se imaginar dentro de um cubo ou octaedro, seu corpo em relação ao espaço em que está):

http://www.youtube.com/watch?v=ZtgfqAEQZLI



Entramos, ainda, em uma discussão sobre organicidade.
- E o que seria essa organicidade mesmo?
- É a capacidade do ator de se manter no personagem além do que há no personagem.
- Ahh.... (???)
- Então vamos explicar melhor: é o ator conseguir se apropriar do personagem de tal maneira, que mesmo acontecendo uma ação inusitada (como alguém da platéia resolver subir no palco, do nada), ele consegue reagir a essa ação sem sair do personagem e sem cortar o ‘fio da meada’. Melhor assim?

Então vamos lá gente, quem vai fazer o Caderno do Nós de hoje? Xii.. Todos já foram! ‘Então vai ser o Diego que nunca escreveu pra essa turma!’ (Letícia) ‘Pode ser de dupla?’ (Di). ‘Ahn, por mim tudo bem’ (Renata). ‘Então vai o mais novo casal da turma’ (Duda). Uma aceitação geral, e por livre e espontânea pressão, estamos aqui! ‘Olha, ela (Letícia) foi a primeira a escrever o da nossa turma e ele (Diego) o primeiro a escrever da tarde... É o destino!!!’ (Duda)...

Saindo das pulgas e piadinhas a nosso respeito, fomos para a leitura do Caderno do Nós da semana passada, feito pela Adriene e lido em sala pela Duda. As correções do Caderno da Adriene também deram o que falar:
- Descobrimos que a Renata já fugiu da polícia e seguiu mendigo no sinal... Tsc tsc, que coisa feia fessôra.
- É só tossir que vem o chá? COFF COOOF!!!
- Piadinhas sobre Renata Bertazzo...
- Semestre que vem teremos a optativa ‘Tópicos Especiais em Educação Artística: Educação Somática’.
- O melhor jeito de fazer o ‘8’ que trabalhamos na última aula é imaginar duas esferas por onde ele contorna (lindamente mostrado no complexo desenho abaixo feito em nada mais, nada menos, que no paint):

- O alongamento funcional é aquele que apresenta oposição, tônus e trabalho (ex.: RPG e pilates). Já o alongamento passivo não exige trabalho nem tônus. Um mesmo alongamento pode ser funcional ou passivo, dependendo de como é feito. Rone nos dá uma demonstração de uma posição da Ioga, e, sem dúvidas, Renata constata: é funcional! O jeito mais fácil de diferenciar é pela presença ou não de oposição.

Fomos então pro trabalho prático, começando em duplas (Duda e Ana Paula, eu e Di, André e Rone), hoje a Adriene ficou na ‘ala da enfermaria’, só observando a aula.

Então, vamos lá: Vira de costas pro coleguinha, costas com costas, sacro com sacro (beem encostadinho, com o máximo de apoio que conseguir); agora vamos sentar com o apoio das costas do colega, sempre empurrando ele pra trás e sendo empurrado (força de oposição); o eixo deve se encontrar na base (quando o eixo sai da base perde-se o equilíbrio) dos dois (se um sair e se soltar do colega, o outro cai). Ana e Renata fazem uma demonstração do exercício, Aninha apanha sempre levando o corpo pra frente. ‘Pode segurar na mão?’ (Ana Paula) ‘’ (Renata, com uma voz de ‘de preferência não’).

Vai descendo aos poucos, devagar, ‘issooo’. Algumas duplas com dificuldades a mais e outras a menos, conseguimos todos chegar ao chão! Agora no chão, senta com as pernas dobradas, planta do pé no chão, ainda com o apoio de costas do colega. Massageie as costas do colega com as suas costas. Primeiro um massageia (ativo), enquanto o outro recebe (passivo), conforme os comandos da Renata. O passivo deve estar com o corpo relaxado e solto, mas não totalmente, deve sustentar um pouco o pescoço e cabeça. Invertendo agora, quem é passivo fica ativo e vice-versa. Agora com o comando solto: faz um, depois o outro, sem combinarem nada. Levantando (do mesmo jeito que sentaram, hein?). Força de pressão contra as costas do colega.

Agora de pé, continua com o apoio e a oposição das costas, joelhos flexionados. Lembrando mais uma vez que o eixo deve ficar na base, no apoio de costas, como se os dois corpos agora fossem só um. (Poético, não?). Abaixando um pouco e caminhando pelo espaço. Podem mudar de apoio agora, em vez de costas pode ser braço, cabeça, etc.; o importante é que os dois mantenham o eixo comum, com a força oposta. ‘Só não pode desgrudar né?’ (André) ‘Se desgrudar... cai!’ (Renata)

Depois de uma caminhada básica pelo espaço, cada dupla pega um pano; o trabalho agora é com força de tração: passa o pano em torno da cintura pélvica do seu coleguinha, você vai puxá-lo para trás, enquanto ele faz força pra ir pra frente. Agora, devido ao pano a base entre os dois aumenta, o eixo continua na base (pra ninguém cair). Inverte-se os papéis: quem tava puxando vai ser puxado e vice-verso.

Agora vamos entrar nos panos (pois os panos têm formato de tunelzinho):

Entra a dupla e explora com a mesma dinâmica do trabalho de costas, só que agora o apoio é o tecido. É importante não perder o tônus. Pode tentar deixar o tecido todo esticado (como se os dois tivessem enrolados numa coberta) ou enrolado (como se fosse uma corda amarrando os dois). ‘Nossa, com o tecido enrolado fica bem mais difícil’ (Letícia). A única dupla que conseguiu permanecer em pé o tempo todo foi a do André e Rone; as outras cederam ao desequilíbrio.

Agora sou eu. (Diego)

À parte da Lê, acrescento apenas o seguinte: descobrimos que o trabalho de coordenação motora é facilitado com o apoio da coluna à partir da oitava vértebra dorsal, subindo por todas as torácicas; por isso, na aula correspondente ao Caderno do Nós feito pela Adriene, os colchões estavam enrolados daquela maneira.

Partimos então para um exercício de improvisação em dupla: desenvolver movimentos de queda e recuperação, mantendo a qualidade construída com os exercícios anteriores; olho trabalha em várias direções; a movimentação é individual, mas não perde o olhar do parceiro.

O último exercício foi de improvisação individual: deveríamos usar uma situação pessoal ou fictícia para trabalhar movimentos de expansão (o que você quer dar, oferecer para o mundo), e recolhimento (o que você não quer mostrar). Começamos de olho fechado e depois o olhar devia ser cênico ou passivo (só pra ver onde ‘pisa’). Esse exercício teve dois objetivos: ampliar a composição e afiar o multifoco. Com a conversa final, soubemos que a Renata dava comandos durante todo o exercício, e, embora nem todos estivessem ouvindo ativamente, os comandos funcionavam (interferiram no trabalho).

Algumas pessoas se incomodaram com a falta da música, outras não: o André disse que o silêncio ajuda na concentração, enquanto a música estimula sempre. A Duda se emocionou. O Rone esteve numa chuva de feijão, e eu, ora fui capim, ora roda d’água.


Trabalhamos as variações de tempo, a abertura da cinesfera (centro ou extremidade), o foco (na ação ou multifoco), mudança de apoios, pausas e fluência.

O aquecimento pode ser direcionado ou mecânico (correr, pular pra esquentar o corpo e manter a energia dispersa). Concordamos que o aquecimento direcionado permitiu uma qualidade de trabalho especial para o exercício, e houve dois tipos de energia: densa (Duda e Lê) e de explosão (eu, André e Rone).

Comentamos que a quantidade reduzida de alunos melhora a qualidade e a Renata concluiu: ‘Gostei muito do trabalho – mesmo com charlatanismo, André – o aquecimento levou a isso, todo mundo se apropriou bem da fluência’.

E pra ninguém se sentir excluído da postagem (né Ana Paula?)... uma 'lista de presença' da aula:


Com um pouco de atraso, aqui está 'patota'!
Beijo do casal mais lindo!

'Até até!'