quarta-feira, 29 de abril de 2009

Caderno do Nós - Turma da Tarde (23/04/09) - FECHADO


Expressando o seu EU
por Mariana Montezel

Começamos a aula e eu já sabia que escreveria o Caderno do Nós dessa vez, porque semana passada eu preferi não fazer e disse que faria a próxima. Estamos aqui então! Porém dessa vez um pouquinho diferente. Não sentamos em roda, mas sim em quadrado!!! Essa realmente foi nova: o quadrado da conversa. Isso por causa de uma simples delimitação de espaço feita com fita crepe. E esse quadrado já levou a algumas falas estranhas do tipo: “Não estamos em equilíbrio”, “ Nem equidistantes”, “ Equi de cavalo?”, “Espera aí... o quê???”. Pois é, realmente estranho, mas “pulgas e cavalos à parte” (Renata), vamos ao que interessa.

Pelo fato de que teríamos aula de Improvisação no lugar da aula de Expressão, a Maria Cláudia postou no blog somente na quinta de manhã e a professora não conseguiu imprimir a tempo. Assim, na próxima aula vamos ter dois textos para ler. Mas já que voltamos a esse assunto, algumas pessoas que viram a postagem da Maria falaram sobre o vídeo da NASA que ela colocou. E aí tivemos novos comentários, como por exemplo, sobre as pessoas que ficam no espaço por mais de seis meses e acabam tendo problemas com o corpo, ressaltando assim “que a gravidade está a nosso favor”(Maria Cláudia).

Mas, voltando para a aula de hoje, a grande pergunta feita pela Renata: “O que já estudamos nesse semestre?”. A partir da pergunta começaram a surgir várias respostas ao mesmo tempo, e o que chamou mais atenção foi certa confusão feita entre nervo e tendão, o que já deu outro rumo para a nossa conversa.

“Tendão é o que liga o músculo ao osso, mas e o nervo?” Muitas teorias surgiram, até que o Renan disse: “Nervo tem alguma coisa a ver com o sistema nervoso...”. Muito bem Renan, agora em voz alta, para todos ouvirem, mas sem aumentar nada nessa frase ta?!?

Após um longo tempo de conversa e também de uma pequena pesquisa no Google, temos as seguintes conclusões:

- O tendão é uma fita ou cordão fibroso, formado por tecido conjuntivo, e tem a função de manter o equilíbrio estático e dinâmico do corpo, através da transmissão do exercício muscular aos ossos e articulações.


- O sistema nervoso é divido em periférico e central. O central é constituído pelo cérebro e pela medula e o periférico é constituído pelos nervos e pelos gânglios.


- Os nervos são constituídos de axônios e dendritos, que fazem parte do neurônio (aí o desenho da estrelinha comentado em sala).

Com essa conversa surgiram outros termos que para nós foram novos: propriocepção e sentido sinestésico. O que eu entendi sobre é que a propriocepção é a percepção do seu corpo no espaço sem usar a visão e o sentido sinestésico é a junção de todos os outros sentidos.

Agora todo mundo pressionando os olhos com as mãos e vendo o que acontece (podem comentar o que vocês viram. Manchas, quadriculado, preto, branco...). Isso porque o sensor de luz também é estimulado com pressão.

E toda essa conversa para não confundir nervo e tendão. Voltando a pergunta da aula: “O que já estudamos nesse semestre?” e finalmente as respostas: estudamos um pouco dos músculos e não só dos ossos; elementos de expressividade como, impulso, projeção, apoio, fluência livre e controlada (na aula passada no enraizamento) e tempo e espaço trabalhados no Tai Chi Chuan e nas músicas do baiadô. A professora explicou que semestre passado iniciamos pelos ossos porque com a noção do trabalho com o movimento a partir deles acionamos a musculatura certa sem pensar nela.

Para finalizar as conversas temos dois objetivos até o semestre que vem: descobrir o que o SEU corpo precisa e ter condições de aproveitar tudo o que aparece de treinamento para fazer.

INTERVALO só para água e concentração para a parte prática!!!

A parte prática ficou divida em três:

- 1ª'parte: aquecimento individual para cada um perceber o que o seu corpo precisa;

- 2ª parte: criar uma pequena cena a partir dos textos colocados na lousa;

- 3ª parte: apresentar para os outros o que foi feito.

Como foi um exercício realizado individualmente, não tem como colocar o que cada um fez aqui, isso fica para o Caderno do Eu e para os comentários, mas vou comentar como ocorreu de maneira geral.

Depois de um tempo para alongar e criar (dessa vez sem música), nos dividimos para apresentar aos outros. Uns escolheram o lado esquerdo da sala, outros o lado direito e alguns até o quadrado da conversa!! Aqueles que estavam assistindo os colegas tinham que tentar perceber os elementos de expressividade que estamos trabalhando:

- finalização do movimento, presença cênica e concentração;

- peso, densidade e força;

- velocidade ou tempo da ação;

- espaço total ou pessoal;

- fluência livre ou controlada;

- apoios e projeção;

- alinhamento e oposição;

- sons e palavras;

- movimentos centrais ou periféricos;

- olhar;

- gestos convencionais e mímica.

Terminando as apresentações, todos comentavam sobre o que viram ou não viram nas cenas dos colegas, tendo como objetivo afinar o olhar de cada um. A partir dessas conversas surgiram dúvidas e curiosidades.

“Se eu quiser trabalhar um movimento cotidiano em cena a ponto de ficar natural, tem como?” (Juliana Silveira)

“Não. A partir do momento que está em cena, é construção cênica, por mais natural que esteja o movimento. Ou é cotidiano ou é representação.” (Renata)

“Eu vi em algumas cenas variações de plano baixo, médio e alto.” (Renan)

“Segundo Laban, o que você viu é chamado de variação de níveis. Plano é outra coisa.” (Renata)

Vamos lá para uma breve explicação a partir do que eu entendi. Existem três tipos de planos: o da roda, o da porta e o da mesa. O Plano da Roda trabalha as dimensões frente/trás e cima/baixo; o Plano da Porta dimensões cima/baixo e lado/lado e o Plano da Mesa as dimensões lado/lado e frente/trás.

Falamos um pouco também sobre salto ornamental, em que acontece uma fluência controlada (os movimentos realizados) dentro de uma fluência livre (o salto) e sobre os gestos convencionais e o mimético. Para exemplificar esses gestos vou usar a cena da Bárbara. O gesto mimético seria o que ela fez, abrir a garrafa como se ela realmente estivesse segurando o objeto, e o convencional seria ela fingir que a mão dela era a garrafa.

Encerrando a aula de hoje por aqui, pois já passamos um pouquinho da hora!

COMENTEM!!!!!

domingo, 26 de abril de 2009


Aula de 23/04/09 - Turma noite
Por Luiz Faria
Satyros e Ninfas
FECHADO

Por livre e espontânea pressão fui escolhido, e aceitei fazer, pela então total falta de opção, o caderno do nós de hoje.É o destino, não devemos contrariá-lo.
Começamos a aula, ah, vocês já sabem né, falamos da postagem anterior e coisa e tal. Ai a Renata falou, já que ninguém estava apto a comentar nada sobre a dita cuja, que o nosso “caderno do nós” está no caminho certo, mais maduro, porém, ai vem o pooorééemm, não estamos no caminho de descrever mais as coisas (os exercícios, os funcionamentos do corpo, os trabalhos que fazemos, e etc).A Renata ainda nos explicou esse tal de en dehors (eu copiei da Ana Paula, se tiver errado falem com ela), que é um termo francês usado para uam posição de balé ficando os pés voltados para fora, a partir da coxa femural, inclusive os joelhos também.
Bem, ai né a Renata nos perguntou o que trabalhamos até agora.Ela citou o ritmo, o espaço, o deslocamento..., e começou a explicar os conceitos: espaço total, aquele que está fora de nós, o espaço em que atuamos, e o espaço pessoal, o espaço que o corpo usa, a cinesfera ou a quinesfera, o espaço que nosso corpo alcança e às vezes pode invadir o espaço do outro; ele pode ser expandido ou recolhido.Nesse espaço pessoal eu sou a própria referencia, e ai ela dá o exemplo de esconder o rosto em função do colega.
A referencia externa é o espaço total que eu tenho que pensar como vou direcionar o meu corpo.Temos o exemplo do Tai Chi Chuan que praticamos em aula em que eu tenho que levar o pé a 45º de mim mesmo, onde eu pego o taco da sala que está no espaço total como referencia para o espaço pessoal.
A Renata fala da dificuldade dos termos quando trabalhamos a musculatura na educação somática, como outras técnicas trabalhava a ossatura.Cita o deltóide no uso da musculatura que é complexa, e a ossatura que é usada para direcionar a musculatura.Assim falamos, levantamos a escápula, move a articulação, etc. de uma forma mais simples e direta.Ela se auxilia do texto à partir da apostila utilizando como recursos do Ivaldo Bertazzo e falamos das musculaturas coordenadas.O Ivaldo Bertazzo dá as ferramentas para o uso dos músculos.
Falou-se da aula passada sobre o enraizamento com a coordenação, usando o arco transverso, o tibial, o quadrilátero, projeções, rotações, etc.Tudo isto é a expressão do movimento.
A Renata nos alerta que depois da disciplina Expressão Corporal II acabam-se as aulas, e à partir dai o nosso trabalho corporal é com nós mesmos, e ai não é só simplesmente fazer um alongamento, um aquecimento físico como de um atleta.Ela comentou da Naiara que lhe perguntou o que fazer como atividade complementar, e responde que não é exatamente o tipo de atividade mas o importante é aplicarmos os conceitos que aprendemos, a sensação, pensamento, emoção, memória e imaginação, por exemplo em uma academia, onde a gente mesmo é que tem que buscar essas coisas.
A Renata dá o exemplo de alinhar a coluna direcionando os ísquios, para baixo (com apoio dos pés e pernas) e sustentação das escápulas.Com os apoios é mais fácil direcionar os ossos para acionar o glúteo, a escápula, etc. (imaginei como uma montagem de bloquinhos sobrepostos).
A Renata nos fala do objetivo de todo nosso trabalho: ter autonomia na expressão corporal para a cena.Temos que ter a consciência do que precisamos trabalhar, e que precisamos nos conhecer.
Colocadas todas as teorias oriundas e pertinentes, fomos praticá-las.Orientações: nessa referencia para a nossa autonomia para um corpo criativo e expressivo em movimento (sensação, pensamento, emoção, memória e imaginação) criar e experimentar; criar uma seqüência, e colocar no movimento também a voz usando os poemas que estão na lousa (ou quem preferir, no quadro negro).Vamos trabalhar o movimento sensível e expressivo (atenção que vamos colocar isto no caderno do eu heim!).Em primeiro lugar vejo como estou, e o que eu preciso para funcionar, usando os estímulos da bolinha, bastões, etc., ou não, trazendo a minha imaginação.Um aquecimento passando da sensação de repouso para movimento.Em segundo lugar começar a elaborar um composição individual através do corpo, e da voz à partir do poema, usando as idéias, o som, o visual ou o próprio sentido das palavras que ele me fornece, de forma livre enquanto estímulo.Em terceiro lugar usar o olhar com o outro.

Feito o trabalho de todos, a Renata coloca que agora vamos falar enquanto observador e treinar a ver o outro.Ver os movimentos centrais ou periféricos, o peso, o tônus, a densidade, o tempo, a duração, a velocidade, o tempo pessoal, a freqüência controlada, ou livre, o apoio, o olhar, os alinhamentos, as oposições.Não é ser bom ou ruim, mas observar os elementos presentes.E finalmente a presença cênica e finalização.UFA!

Como foi a prática: começou em grupo de quatro – Breno, Ana Paula, Adriene e Juliana (a esbelta).Fala da Renata (de novo..., que bom!): devemos agora acertar o nosso binóculos, e temos que ser generosos.No decorrer do semestre vão servir para aprimorar o nosso trabalho e tirar o que é vício, sempre fazendo e repetindo.
Comentários do primeiro grupo: relação do som com o movimento; muita relação com o chão e os diferentes níveis de altura; uso de apoios; movimentos simétricos.
Tempo como duração, longe, lento ou rápido.Relação de espaço total e pessoal, diferentes, por exemplo, de Breno e Adriene.
Segundo grupo – Luiz, Letícia e etc. - comentários: Quebra de movimento – com a Bárbara.No geral houve predominância da fluência livre.

Terceiro grupo – comentários: movimentos indiretos – com o Ueslei e movimentos indiretos com o Diego e Guilherme.Uso dos níveis médio, baixo e alto.

A Renata nos explica agora o significado de planos no método Laban, que na verdade são vários, é a geometria: duas linhas, horizontal e vertical – porta, alto/baixo e lado.Ela explica que agora nós começamos a pegar as suas idéias, e depois vamos para o texto.
Ainda observações da prática: movimento central e periférico - central, Diego, periférico leve, Breno; onde predominava o periférico, Ueslei; peso, tônus e densidade – leve com o André.; tempo com predominância lento, Luiz e Ana Paula, predominando a alternância; uso do impulso, com Eduarda, Adriene, e em especial com Diego onde este impulso era o mote, o assunto do movimento.
A Renata deu o exemplo da fluência livre que é controlada, do atleta que usa o impulso na ginástica de solo para fazer os mortais, parafusos, etc., os quais são obtidos pelo controle de fluência para fazer estas manobras.

UMA RETROSPECTIVA DE NOSSOS TRABALHOS:
relações de corpo, espaço e movimento, Cacuriá e caroço; Tai Chi Chuan; Catira (catavento); arco transverso pés de papagaio; quadril ele ta alinhado; tibial; musculatura dentro da coxa vai para fora do trocanter até os ísquios; a musculatura das pernas que é da parte inferior do joelho ao calcanhar;
ALINHAMENTO; Trocânter (com acento agudo); encaixa o quadril, rotação do fêmur, joelhos para fora, pés paralelos; aproximação dos ísquios (apontando-os para baixo); posturas, encaixamento dos ossos, andamentos, o corpo parado e seus apoios; enraizamento com a coordenação, usando o arco transverso, o tibial, o quadrilátero, projeções e rotações; conhecimento cognitivo e corporal; a densidade e tempo a qualidade que esses dois fatores dá ao desenho feito pelo corpo; direção dos ossos no espaço; EXPRESSÃO CORPORAL!

Fui.

FECHADO

quinta-feira, 23 de abril de 2009



CADERNO DO NÓS
por um Eu

Maria Cláudia S. Lopes

Sentados em roda - lugar onde início e fim são um só - começamos…
lemos a postagem “semi invisível” feita por Aline
falamos sobre a ausência de comentários - no que a professora reforça a importância de que a turma troque e sugira.

Tibial é músculo? Tibial é relativo aos nervos tibiais? Tíbia é o maior osso da parte inferior da perna, é isso mesmo….irmã do Perônio. Parece nome de país, deve ser por isso que dizem que corpo é território…
Trocan….Trocante….Trocanter??? Que diabos é isso?

“s.m. Anatomia. Nome das duas tuberosidades do fêmur, onde se inserem os músculos que fazem girar a perna.”

Sartório é o nome desse músculo que termina nos glúteos…será que é isso mesmo? Google me diz que ele tem o apelido de “costureiro”.

Discorremos então sobre a gravidade - objeto importante de nossos estudos esse semestre. Conversa com direito a algumas divagações muito profundas e interessantes. A professora pontua que a gravidade não é sempre “grave”, não é uma coisa só que esmaga a gente sobre chão e dificulta nossa vida…a gravidade não é o bicho papão, nem está contra nós.

“ A gravidade dialoga com nosso corpo ao estar vivo” ( Renata).

A gravidade está a nosso favor pois: sem ela flutuaríamos soltos pelo espaço, sem ela os cientistas da NASA perdem massa óssea, sem ela teríamos que fazer xixi no canudinho ( risos). Sem ela o movimento não existiria como conhecemos. Sem ela não poderíamos crescer. ( Lembrei daquela idéia da árvore que quanto mais se enraiza no fundo da terra, mais cresce pro alto.)

PULGAS: sobre como ficam os cabelos longos e a chama da vela no espaço onde não há gravidade.

Os glúteos ao em vez de serem forçados pra cima, no movimento de luta contra a gravidade, devem ser entregues a ela, fechando os ísquios e promovendo um melhor alinhamento. “ Depois que eu entendi isso não tive mais dor na lombar” ( Renata)

“Tenho dor no ombro” ( Juliana)
“ Pode usar as bolinhas no quadril!” ( Renata)
“ Por que no quadril se a dor é no ombro?” ( Juliana)
“Porque tá tudo ligado. Porque faltando a base talvez você contraia os ombros, traga tudo pra cima e por isso tenha dores.” (Renata)

Roda muito fértil: falamos até sobre a diferença entre Do-in e Taishi.
“Chakras são físicos ou espirituais?” ( anônimo….rs)
“ No oriente eles não separam essas duas coisas filha”( resposta da professora seguida de pausa sem graça)

E como tudo nos leva pro ponto de origem, voltamos ao enraizamento!!! A partir do enraizamento, que nesse dia descobri que não é só pelos pés, exploramos corporalmente os princípios aprendidos até agora - enraizamento, projeção, impulso - pensando sobre a direção dos ossos no espaço, desenho que o corpo traça no espaço e suas possibilidades expressivas. A música foi tomando a sala e os corpos, e foi o primeiro trabalho de movimento com música e de pesquisa mais solitária do semestre.

“ Acho que música sem letra deixa a gente mais solto, não influencia no sentido de limitar” ( Breno)

“ É Marlui Miranda, uma moça que pesquisa música indígena, a música tem letra, a gente só não entende ( Renata sorrindo)”

A Professora, que nos observava durante a atividade, dá um personal feed back, depois de falar que neste semestre a abordagem do corpo é menos pra saúde e mais pra expressividade. – EXPRESSÃO CORPORAL!

Diz que em geral todos melhoraram, constata esforços e crescimentos, e aponta caminhos em que podemos aprofundar a consciência…
“porque é uma trabalho para a vida inteira” ( diz levantando os braços)

Tem gente que tem mais facilidade com um tipo de movimento do que com outro: fluência livre, fluência controlada, movimentos estimulados pela imaginação, movimentos mais de centro, movimentos mais periféricos, movimento “tagarela”, põe um rosto específico que vira máscara, ou não sabe o que fazer com o olhar, tem movimento com pouca resistência ou força, movimento com muita força em que falta a leveza.

O importante é ir descobrindo a facilidade e trabalhando o que pra gente é mais difícil. ( síntese)

“ Por que um lado da gente pode mais que o outro?” (eu)
“Ah! Porque a gente é assim mesmo, assimétrico e esquisito.” ( profa.)

terça-feira, 21 de abril de 2009

Caderno do nós, turma da noite. Por Ana Paula Botelho

Achei que a imagem tem tudo a ver com enraizamento e projeção!


O Diego pode mudar de turma? Alguém está se sentindo injustiçado com essas mudança? A aula começou em roda, com o assunto de troca dos alunos, como ninguém se incomodou, a mudança foi feita. Diego veio para turma da noite e na próxima semana Bárbara e Wesley já estarão na turma da tarde.

Ainda na roda foi feita a leitura do caderno do nós, postado pela Duda e lido pela Adriene. A respeito da dúvida que havia surgido em relação a mão da Renata no bumbum alheio, a Eduarda e a Jú exemplificaram (a mão é para que o corpo fique alinhado, porque há a tendência de levantar o quadril junto com a perna que levanta)

A Letícia deu a ideia de tirar fotos dos movimentos, para termos uma memória (literalmente) fotográfica. A ideia veio depois de relembrar o exercícios da palma, soco horizontal...

Houve comentários sobre os exercícios da escapula feitas na escada e a comparação do exercício com a turma da tarde, comparação feita pelo Diego, surgiram duvidas, curiosidades, então... Já pra barra! Na barra, senta nos ísquios, segura a barra com ambas as mãos, monta e desmonta, a sensação é de encaixar e desencaixar a escapula (o desencaixe é posição de conforto, não tão confortante assim, mas nesta o corpo fica solto), lembrando que a escapula que sustenta.

A Letícia teve dificuldades então a Renata a ajudou, e depois passou em um por um colocando a mão ajudando a maior percepção do movimentos, a sensação que tivemos foi de abrir a cintura escapular quando estávamos contraindo e fechar quando relaxávamos. O Rone fez um caminho de rotação, a Renata demonstrou o que ele estava fazendo e então todos nós tentamos nesse novo caminho.

Agora sem a barra, ainda sentados tínhamos que fazer os mesmos movimentos sem segurar em nada, muito mais difícil! E de pé? Mais dificuldades ainda!

Alinhamento, “vamo” lá! Com a escapula encaixada, levanta uma perna e aponta os ísquios para o chão. Não achou? Eles estão ai, é por causa do másculo que dificulta encontra-los, é só músculo não é Adriene? Então, encaixa o quadril, rotação do fêmur, flexiona o cotovelo e o punho, as mãos em esfera, joelhos para fora., pés paralelos (lembrando sempre do arco deles). Agora solta, não vamos ficar parecendo um boneco, é só não flexionar muito os joelhos e nem empinar o bumbum, vamos andar, relaxados mais sem perder o alinhamento.

Olhamos alguns desenhos, a aproximação dos isquios (apontando-os para baixo) com o sacro, surgiu a pergunta do Diego, “-O que a aproximação dos isquios altera no corpo/movimentação?” A Renata esclareceu sobre possibilidade que ele da a báscula (movimentação dos ossos). Ela deu exemplos dessa movimentação. A báscula do quadril é mais evidente e a do sacro é muito suave, quase imperceptível, mas ele se movimenta (não é monolito), ele se desliza com nossa caminhada. A aproximação do sacro e isquios formam um triângulo que alem de possibilitar a bascula, libera um espaço que acomoda melhor os órgãos.

Conversamos um pouco sobre posturas, encaixamentos dos ossos, andamentos, o corpo parado e seus apoios, observando as gravuras vimos os perigos de não se ter uma consciência do corpo. Olha lá em galera atenção na posição do quadril, perna, pés, coluna, quando se espera o ônibus ou essas ações cotidianas!

Fomos para o enraizamento com atenção no alinhamento e no quadrilátero, durou aproximadamente umas 3 musicas. Então a Renata disse para abusarmos da fluência controlada (movimentos mais definidos e sustentados), usar diferentes apoios, Duda não deixar mais o pé em “en dehors” [Renata, não sabia como escrevia procurei na internet e achei assim o nome da posição dos pés se estiver errado por favor me corrige] (pés posicionados para o lado de fora devido a torção do joelho), foi permitido o uso de movimentos livres (mais sem abusos, movimentos com sentido e finalização), projeção e vários tipos de enraizamento. Mais 3 musicas e a Renata falou que o movimento precisava de mais intenção, desenho, ir ao máximo. A Bárbara devido a uma dor lombar faria movimentos no chão e de alongamento, a Duda controlando os pés e o resto da turma, comendo no bandejão, como diria a Renata.

Aproximadamente 40 minutos, 8 musicas, enraizamentos, torções, impulsos, apoios, fluência livre, controlada (descontrolada também rsrs), projeção... e suor. Ao som de músicas indigenas (apesar de muita gente ter escutado musica indiana, árabe e africana), ficamos sabendo da origem das musicas na conversa que tivemos depois do exercício, falamos sobre o trabalho de improvisação, que são feitas desde o semestre passado, todos nós concordamos que o trabalho está com mais qualidade, devido o conhecimento cognitivo e corporal. Conversamos também sobre a densidade e tempo a qualidade que esses dois fatores da ao desenho feito pelo corpo.

Cada um falou um pouco da sua “viagem” durante o exercício, creio que as sensações estarão no caderno do eu de cada um, né galera?

Mais uma discussão, falamos sobre a qualidade e evolução dos movimentos, os novos movimentos, a criação de personagem atravez do corpo e expressões corporais (não ser criado um modelo de personagem para depois surgir o movimento, a busca do oposto disso, a criação de um personagem atravez de movimentos não racionalizado), o movimento da imaginação e o quadrilátero ganhando tridimensionalidade. Seu quadrilátero estava lá?

A Renata deu feedback de um por um, segundo suas anotações durante a realização do exercício. Nos devolveu os textos e dos deu dicas para os novos que serão escritos.

Espero o comentários de vocês para me ajudar a melhorar o texto. Beijos (lembrando que a próximo horário da aula de expressão corporal será aula de Interpretação com o Narciso) a todos bom fim de feriado e inicio de semana e boa viagem pra Renata!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Caderno do Nós turma Noite!!

[fechado]

Como toda aula, começamos com a roda para discutir sobre a postagem da Ju morena, Breno foi o escolhido por Renata para ler a postagem, depois que leu fizemos alguns comentários sobre a postagem, mais o comentário da noite foi o de bailarina que disse que todos devem ser mais freqüentes no blog, todos devem comentar e fazer comentários que ajudem as pessoas que postaram pela última vez, assim fica mais fácil recordar tudo sobre as aulas....Por isso gente vamos todos comentar viuu!!
Logo fomos para a prática bastões no chão como na aula passada os dois pés em cima dos bastões tudo alinhado andando de uma lado para o outro em cima do bastão, um lembrete para todos NÃO SÃO OS DEDOS QUE FICAM EM CIMA DO BASTÃO, MAS O METATARSO E NÃO VAMOS LEVANTAR OS DEDOS PORQUE SENÃO VAMOS PERDER TODO O TRABALHO não podemos esquecer isso gente!. O metatarso tem que ficar de uma forma que dê para ver os ossos do dedão e do dedinho alinhado. Depois levantamos os bastões posicionamos ele na nossa frente e colocamos o pé, temos que tomar cuidado com o nosso quadril ele ta alinhado ou não?!?!? Tem algum lado que está mais alto que o outro?? Para alinhá-lo vamos sentar na mão da Renata só assim vamos conseguir deixar tudinho nos devidos lugares.. Não vamos esquecer da força que estamos fazendo no tibial durante nossa conversass!!!
Depois dos bastões fomos fazer um exercício para indicar a musculatura qual é sua direção. Começamos pela coxa a mão começa dentro da coxa e vai para fora..agora vamos acordar a musculatura que vai do trocanter até os ísquios ... Importante!! As mãos passa por baixo da dobra do bumbum eu e bailarina tivemos dificuldade de saber por onde a mão passava, então Renata mostrou para nós. Depois fomos acordar a musculatura do sacro colocamos as mãos no meio das costas e depois jogamos as mãos para fora.Acordamos também a musculatura das pernas que é da parte inferior do joelhor ao calcanhar
Nesta aula trabalhamos a escapula, fomos para fora da sala, lá para a escada para que pudéssemos ver o movimento da escapula, começamos colocando uma mão na escada numa altura que dava para sentir o movimento, depois fazíamos uma força como se quiséssemos subir a escada com aquela mão e depois voltava para o lugar, quando a Renata fez dava pra sentir direitinho o movimento da escapula.
A maioria das pessoas estava com uma certa dificuldade de sentir este movimento então fomos fazê-lo de uma forma mais fácil, voltamos para sala cada um encontrou um lugar perto da parede onde dava para deitar e colocar o cotovelo na parede de uma forma que o corpo estivesse alinhado dobramos as pernas e colocamos a outra mão no chão para fazer força contra o chão, depois de deitado colocamos o cotovelo na parede e o dedão na axila, então começamos a empurrar o cotovelo contra a parede, depois de empurrar lo tínhamos que desenhar um infinito na parede e ele deveria medir no máximo 5 cm, depois colocamos a mão e o cotovelo na parede começamos então a empurrar o cotovelo depois o punho e depois a mão como se fizesse uma onda na parede, a mão tinha que ficar num formato de concha, depois virava o braço e empurrava novamente cotovelo e mão, todos estes movimentos eram repetitivos ficávamos mais ou menos uns três minutos em cada, só depois disso que conseguimos sentir a escapula.No fim do primeiro braço andamos um pouquinho pela sala para perceber a diferença do braço trabalhado com o que não foi trabalhado, a maioria disse que tinha a sensação de um ombro estar maior que o outro [se alguém tiver sentido algo diferente comenta ai que coloco aqui depois.]
Fizemos novamente a batida da mão:
1 palma para começarmos juntos
1 soco horizontal
Gira a mão e coloca o dedão para fora
Abre a mão e coloca o dedão no meio da mão do amigo não esquece o equilíbrio do corpo que agora esta para frente
Fecha a mão e puxa os dedão.. agora o corpo esta com o peso para trás
Junta as mãos novamente agora com o corpo para frente
Agora fecha as mãos como se fossem namorados e vai jogando o peso do corpo para trás até ver que esta perdendo o equilíbrio, porém antes de perder todo o equilíbrio começa novamente com a outra mão.
Pegamos novamente os bastões vamos ver agora se trabalhamos direito o alinhamento do quadril.
Alinhou o quadrilátero pegou o bastão em uma mão e girou ele sem deixar ele cair.. não pode deixar o bastão sair da sua mão porque senão ele vai cair, Olha o alinhamento gente tem muito bastão caindo no chão..depois de um treinamento sozinho fomos brincar com o amiguinho..Agora temos que rodar o bastão em uma mão jogar o bastão para o amigo e pegar o bastão que o amigo jogou com a outra mão.
Agora vamos dançar uma dança que é tradicional no congo::
Duas filas uma em frente da outra cada um com seu par três passos de cada lado, cada fila vai para um lado olha musica ai gente:

PENEROU 3x
GAVIÃO PENEROU BATEU ASA E AVOOU
PENEROU BATEU ASA E AVOOU


Na hora que fala bateu asa e avoou pára e roda o bastão na mão e joga para o parceiro da outra fila o parceiro tinha que estar na sua frente e o bastão tinha que ser mandado ao mesmo tempo.
Brincamos muito pouco porque estávamos com uma dificuldade enorme de ritmo custamos fazer umas duas vezes certas todos erravam os três passinhos e também não acertava na hora que tinha que mandar o bastão para o parceiro.
No final conversamos um pouquinho sobre a relação da escapula com o quadril, Renata nos falou da tridimensionalidade da cintura, nos mostrou como mexer só o quadril e como mexer só a escapula.
Como todos puderam perceber nesta aula tivemos uma palavra chave:
ALINHAMENTO
Se não fosse o alinhamento não teríamos conseguido fazer nada na aula.

Bom gente acho que é só se esqueci alguma coisa... tenho certeza que sim... comentem ai que eu coloco aquiiii..não fiquem com medo de comentar este é nosso espaço..hahahahahaha

Boa semana galera!!!

Eduarda Pereira

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Caderno do Nós... [FECHADO]

Bastões inertes e bastões voadores! Calma, que tem pra todo gosto!!!

Por: Aline Jorge

Nossa aula se inicia. Alguns estranhos em sala, que também tiveram que tirar o sapato pra assistir aula. Não me lembro de seus nomes, e pensando bem, talvez nem devesse ter citado a presença deles por não ter pegado muitas informações (jeito bonito de falar que estava distraída). O que sei é que chegaram em Uberlândia de carona.

Mas vamos ao que interessa!

Como de costume, lemos a postagem do Caderno do Nós feita por Maíra e, surgiram qualidades sobre a escrita, como sendo poética e até mesmo viajada, mas sem dúvida foi de ótima exposição dos exercícios.

Vamos ao trabalho!!! Lá vem os bastões, bambus e cabos de vassoura (dessa vez não precisamos limpar a sala novamente), todos espalhados pelo chão, cada um com um papagaio em cima (foi o apelido que a Renata nos deu, em relação à nossa melhora da curvatura do pé). Andamos pra lá e pra cá, assumindo o papagaio interior. Trocamos de bastões, experimentando testuras e tamanhos diferentes.

Pronto! Esquece o bastão um pouco e preste atenção no divertido músculo tibial (músculo da perna ligado á tíbia), cadê ele? Olha, ele ai... xiii, já sumiu!!! Era o que acontecia sempre quando não posionávamos bem os pés e se eles ficavam bobos demais no chão. Fala da Renata: " Vamos ensinar às pernas a encontrar o tibial". Vejamos uma foto, recentemente tirada, de um músculo tibial:


Começamos então a estimular com nossas mãos esse músculo, primeiramente, de acordo com direção das fibras musculares, ou seja, começando na região do arco do pé e subindo, quase na diagonal, sem ultrapassar o joelho, pois em cima dele, se dá outro caminho.

Em cima do joelho, um lugar chamado, coxa, estimulamos o sartório (foi fácil lembrar desse nome, por causa da dica da Jú "cartório" sartório, tudo a ver mesmo!!!). Sartório, é um músculo longo e delgado que se estende da bacia até a tíbia. Massageando então subindo até a rotação lateral da coxa, perto da crista ilíaca.(Ai, gente, pelo amor de Deus me corrigem se algum nome não estiver certo, ok). Outra foto, atualizada, de um sartório:

Nunca esquecendo dos pés paralelos! Outro caminho percorrido. Chegamos ao Trocânter maior. Por falta de fotos recentes de um Trocânter, veja a bolsa sinovial trocanteriana, que provalvemente está em algum trocânter da vida: (Correção - Foto do osso Trocânter maior, que é uma saliência do fêmur)

Tentando achar, afastar e aproximar os ísquios nesse percusso, todos deixaram com que a própria professora manipulasse essa região dos glúteos...Adiantou? Graças a Deus, consegui achá-los, afastálos também, mas aproximá-los... Só Deus mesmo!!! E vc? conseguiu fazer isso, ou ainda tem certa dificuldade de perceber seus ísquios sem que estejamos sentados? Comente se quiser sobre o seu processo de perceção!

Vamos utilizar o espelho. Pra quê? Não só para arrumar o cabelo, mas também para observar seu quadrilátero. Aff! Nunca teve aula de geometria, foi? Tá bom, eu explico. Este forma geométria é percebida através do alinhamento dos ombros com o quadril, ilíacos paralelos com os ombros, formando assim o quadrilátéro. Alinha-se. Levante o pé. Não suba o quadril. Dedos curvados ressaltando o tibial. Não desça o quadril. Se observe. Tente não forçar os dedos para baixo. Não faça outro movimento. O corpo precisa de tempo seguido das repetições para criar uma memória corporal.

Cumprimento! Já acabou a aula, Tia? Não! Ainda não deu o horário. É pra fazer o cumprimento que a Tia Renata ensinou.

Dando nomes aos bois...

(não perde a sequência) Palma, soquinho, palma dedão, puxa o dedão, palma com palma, entrelaçando os dedos, escorregannnnnnnnndo e.... começa de novo!


Sempre lembrando da posição do cotovelo, que dá estabilidade no movimento e claro, do nosso famoso alinhamento do tal quadrilátero.

Nos cumprimentamos várias vezes, trocamos de par e agora.... nada como tomar um arzinho fresco, né, Mariana?!?! Fora isso, vamos tentar soltar as escápulas puxando os corrimões da escada, lá de fora. Ordem de tamanho, e puxaaaaaaa o corrimão... Tomado o ar fresco, voltemo-nos pra sala e ao deitar perto das paredes, todos fazem movimentos para ativar ainda mais a cintura escapular.

Pés com ventosas grudadas ao chão. Uma mão que empurra o chão e a outra que fica na axila, ao dobrar o braço, para assim, posicionar o cotovelo na parede. Empurraaaaaaaaa, cotovelo! Agora, faz movimento de um 8, ainda com o nosso amigo cotovelo. Leve pressão na parede. Desdobra o braço. Palma pra parede e empurraaaaaaaaaaa, cotovelo, empurraaaaaaa punho e empurrrrrrrra dedos. E as repetições sempre necessárias. Vira a palma da mão pra fora e empuraaa, mais um pouco. Deu diferença? Creio que para algumas pessoas foi notável (eu, a Ju e o Felipe Casati... foram desses que ouvi comentários).

Faz, do outro lado, com outro cotovelo, outra mão, outros dedos e outro punho. Pronto! Escápulas estimuladas com sucesso!

Bastões? Vocês ainda estão ai? Que saudade desses bastõezinhos...

Estabelecendo intimidade com seu próprio bastão. Tente passá-lo em cima de sua mão sem deixá-lo cair. Plaft! Plaft! Cuidados com os pés! Façamos duplas e joguemos bastões de mão em mão...Plaft, de novo. Na verdade ouvimos milhares plafts, ai meu ouvido!!! Toca ai uma musiquinha, por favor?!?!


"Pineirô, pineirô, pineirô! Pineirô, pineirô, pineirô! Pineirô, pinierô, pineirô! Gavião, pineirô, bateu asa e avoô. Pineirô, bateu asa e avoô!"


No "avoô", bastões voavam pelo ar, trocando de par, numa formação pararela de duas filas. Antes de terminar, esse negócio de gavião e papagaio, só dá uma firmadinha no corpo e dá uma seguradinha verticalmente no bastão, para ajudar na sustentação do corpo. Até porque em cena nosso tônus tem que estar sempre em evidência.

Cumprimento! De novo? Não! Agora é pra dar tchau mesmo, porque já passamos da hora.

Beijos...

Ah... só pra completar! Trabalhamos bastante a nossa cintura escapular, com os movimentos de deitar no chão e pressionar o cotovelo e daí adiante...



quinta-feira, 2 de abril de 2009

aulas suspensas por causa das viagens

hoje não haverá aulas nem de tarde nem de noite
conforme acertamos em sala na semana passada

nossas atividades se regularizam com as aulas dia 09 de abril

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Caderno do nós- Turma Noite


PÉS E MÃOS RITMADOS

por: Juliana Lopes

Começamos a aula, esclarecendo as postagens e os comentarios do Blog.
Carla, leu a reflexão do caderno do nós, feita pelo Simon e conversamos sobre o que ficou legal e sugerimos novas formas de comentarios ( postagens).
Aguem bate na porta ... Rafael ( um novo, velho aluno) entra e escultando o término do texto do Simon, falou que sentiu como se estivesse presente na aula anterior.
Falamos mais um pouco do Blog ...
Entregamos o texto dissertativo ...
Entramos na parte prática da aula :)

Renata ensinou uma nova musica para nós " ...e o cata-vento girava, giraaaava , pra lá..)o famoso cacuriá"O cacuriá é uma dança típica do estado do Maranhão, no Brasil, surgida como parte das festividades do Divino Espírito Santo, uma das tradições juninas. A dança é feita em pares com formação em círculo, o "cordão", acompanhada por instrumentos de percussão chamados caixas do Divino (pequenos tambores)". Para esta dança, fizemos em trios e algumas duplas, cada um segura no braço do outro e arma o cotovelo, para manter o equilibrio, rodando todos para um lado, depois troca de braço e gira para o outro lado, soltando o peso, mas mantendo a tração no centro da roda.ah! os pés...os pés ficam ritmados conforme a musica, em pequenos passos andantes, e o quadrilátero(é a parte superior do nosso corpo,composta pelo toráx,cintura, etc..nos ajuda a ficar alinhados e em equilibrio. Me ajudem se eu estiver errada ) sempre ali, sendo mantido, para o corpo nao ficar torto.

Fizemos um exercicio , trabalhando com os pés ,cada pessoa pegou um pedaço de pau, colocamos no chão e subimos com o metatarso, apoiando ,andando de um lado para o outro,como se fossemos papagaios.
Sentamos no chão e empurrando osso por osso para 'abrir' os pés, deixando-os em arcoflexão, Renata ensinou um novo ritmo de dança, Catira "Catira ou cateretê é uma dança do folclore brasileiro, em que o ritmo musical é marcado pela batida dos pés e mãos dos dançarinos.De origem híbrida, com inflências indígenas, africanas e européias, a catira tem suas raízes em Mato Grosso, Goiás e norte de Minas",algumas pessoas estavam com dificuldades, então fizemos outro exercicio, pegamos os paus, colocando-os em pé e apoiando com somente um pé em arco transverso , estavamos com dificuldade, Renata nos ajuda com o exemplo do pezinho do bebê, para fazermos parecido. Dançamos a catira novamente e o resultado foi bem melhor,joelhos flexionados e "Eu gosto do pão de queijo no café da manha , sou de minas e não nego da catira sou fã. Tá,tá,tá,ta,tá,tá,tá...Tá,tá,tá,tá,tá,tá,tá,tá,tá,tá" (o sapo não lava o pé) Carla deu a idéia dessa musiquinha,melhorando nosso ritmo,marcando melhor a musica da catira.[]

Renata fala para Breno trabalhar o ritmo e para Eduarda trabalhar o alinhamento.
Conversamos sobre o culote e ficou uma dúvida do que realmete é o culote, então,"Culotes são acúmulos de gordura nas laterais das coxas, bem ao lado e também um pouco abaixo da região do quadril. A aparência é de um alargamento exagerado do quadril, somente na lateral das coxas".Em nossa conversa com a professora descobrimos como é a articulação da escapula com o tórax, a escapula desliza sobre o tórax.
Dançamos, novamente a musica do catavento, articulando o cotovelo, Renata fala : " Arma o cotovelo, Solta o cotovelo" e descobrimos que quando torce o cotovelo, torce o Úmero, para dançar deixamos os cotovelos armados. Breno queria saber onde é a cabeça do Úmero.Renata fala para mantermos o quadrilátero estabilizado,fizemos um ultimo exercicio, em duplas, com as mãos, mas era necessario utilizar todo o corpo e um certo equilibrio,a chamda SAUDAÇÃO ,Em duplas,ficamos com a mão fechada em posição de soco ,encosta uma mão na outra,deixa o polegar fora da mão, apoia um na mão do outo e abre a mão,com cada polegar na palma da mão do outro(no gordinho), mantendo o quadrilatero, um pega no polegar do outro e abre as mãos um em frente ao outro,encaixa dedos entre dedos e solta devagar.
Sentamos já no final da aula e identificamos as dificuldades e os ossos trabalhados nesta aula, através do livro " A coordenação motora" M.M.Béziérs. Breno viu a cabeça do Húmero.[]

Pesquisa da internet: http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal

Um Abraço.