quarta-feira, 27 de maio de 2009

Caderno do Nós - 21/05/09 - Tarde
Postado por Juliana Silveira

Começamos a aula de maneira bem calma e simples, bem atípica pra nossa turma. Também foi diferente a seqüência da aula...Primeiro os exercícios e no segundo momento a roda de conversa.
No primeiro trabalho deitamos nos colchonetes que estavam levemente inclinados
( plagiando a Adriene “enroladinhos como presunto”) com as escapulas apoiadas neles. Braços ao longo do corpo e joelhos flexionados.


Em seguida, ainda deitados, levantamos um pé de cada vez e começamos a manipulá-lo com as mãos...

abrindo os ossos, indo até o final de cada um...mais na região do metatarso....nos dois pés...( a Mari só fez em um).

Quem conseguia também deveria abrir os cotovelos como no “cata-vento”...parecia fácil, mas encontramos algumas dificuldades, dores ou limitações para alcançar esse pé, que deveria sempre estar como de “papagaio”. Como de costume, após trabalhar um dos pés voltávamos para a posição anterior e sentíamos a diferença entre o pé “trabalhado” e o outro e em seguida recomeçávamos o trabalho no outro pé.

Conversinha rápida de como foi e falamos em tônus...Então a professora propôs que a gente sentisse esse tônus e à medida que fôssemos sentindo deveríamos ir espalhando pelo corpo...E lançou a imagem do “8” para que distribuíssemos essa força...Fizemos...Mais uma rápida conversinha e alguns ficaram em dúvida se realmente teriam conseguido fazer...Ficou uma coisa meio espiritual, então a professora quebrou nossos mitos provando que era possível pra quem estava de fora visualizar. E lá fomos nós ao redor do corpo da Renata...E realmente deu pra ver.


Depois com panos fizemos exercícios em duplas de forças opostas, equilíbrio e tônus na região do abdômen para dar essa sustentação. O colega deveria segurar as pontas do pano enquanto o outro fazia a “força” contrária quase como que indo para frente, mas com o apoio totalmente no tibial e no abdômen para não desequilibrar pra frente nem pra trás. O que segurava também deveria estar trabalhando com pernas flexionadas, cotovelos abertos e sustentação de força.


Em seguida continuamos quase na mesma proposta, mas com o pano em posição de fraudão trazendo novos apoios e agora trabalhando as forças dos ísquios.



Vale lembrar que alguns alunos se divertiram muito com o pano, como comprovam as imagens...ainda bem que não dá pra ver quem era...



Depois o momento foi ganhando uma dinâmica diferente. Em duplas, olhos nos olhos e de forma ritmada batíamos palmas e pé com pé. Em seguida isto foi ganhando uma complexidade até quase virar uma dança:

Direita, palma, esquerda, palma (2x)
Pé, tará, pé, tará (2x)
1,2,3,4
Pá, pá, pá, pá, pá, pá; há, há!


(As contundidas anotaram assim pra eu lembrar e achei tão bonitinho...obrigada meninas....)

Dessa parte temos o nosso maravilhoso vídeo sem som, mas que já dá pra lembrar e se divertir...vale ressaltar que estava muito no comecinho quando foi gravado então ainda vemos alguns “pequenos errinhos”...a hora que estava “top” elas não filmaram...rs.
Intervalinho e conversinha básica.
A professora nos chamou a atenção para não despencar o corpo entre um exercício e outro com brincadeiras ou posições não propostas, pois enfraquece todo o trabalho anterior.
Lemos o caderno do Renan, mas não houve nenhum comentário posterior, afinal estávamos num dia atípico.
Conversamos sobre a questão de ritmo e coordenação motora que a “coreografia” exigia, e também a relação do lúdico com os exercícios. Uma questão apontada pela professora foi o ritmo, pois no início fazíamos rápido e depois desacelerávamos e no final fazíamos rápido de novo pois era mais fácil...mas que deveríamos pensar nisso para manter um ritmo constante, e também prestar atenção para não relaxar demais na parte da brincadeira, pois também era um exercício...portanto atenção ao pé, tônus e tudo que foi trabalhado não só nesse dia como nas aulas anteriores.
Na rodinha também discutimos as questões do Laban e da leitura que havíamos feito, mas não me lembro ao certo o que falamos...deu branco...a única coisa que lembro foi da empolgação da Aline falando do texto, e da resposta da professora à minha pergunta. Perguntei qual era o diferencial afinal, do Laban para os outros pesquisadores da época, e porque ele parecia ter tanta importância...depois de algumas tentativas para responder a Renata simplificou dizendo que ele era o “cara” na questão do Movimento pois foi o primeiro a estudar os elementos constituintes dos movimentos, com análises bem profundas e possibilidades diversas, passando por vários campos, desde a dança, teatro, esportes até questões relacionadas a otimização de esforços em movimentos também no ambiente de trabalho...enfim ele estudou todas as vertentes do movimento, daí a Teoria do Movimento.

Colegas, três coisas:
Coisa um: Me ajudem a lembrar mais coisas!!!
Coisa dois: Caso queiram os exercícios bem especificadinhos leiam o Caderno do Nós postado pela Adriene...tem TUDO, mas tudo mesmo, nos mínimos detalhes...achei o máximo...
Coisa três: Seria legal colocar uma música no nosso vídeo, quem souber ou conseguir ...

É isso!

Assistam até o final e fiquem de olho no Wesley

domingo, 24 de maio de 2009

Caderno do nós (21/05/09)





Caderno do nós (21/05/09)
Postado por: Adriene Maycol (turma noite)

(FECHADO)

A aula começa neste dia com a prática, P.F. (pés flexionados), foram feitos seis trios de colchonetes pela sala, esses trios de colchonetes foram montados como duas fatias de presunto enroladas uma virada de costas para outra, com outra fatia por cima. Em cada trio de colchão tem o espaço para duas pessoas, em que as duas deveriam estar deitadas uma de costas para outra, com metade das escápulas no colchão, com os pés no chão mantendo entre eles certa distância de forma que fiquem paralelos, os joelhos para cima (dobrando a perna), os braços esticados no chão apontando o pé e mãos para baixo.
Agora escolha uma de suas pernas levante metade pra cima mantendo a outra perna não escolhida dobrada ainda com os pés no chão agora forme a curvatura de seu pé (pé de papagaio) força no tibial, então pegue o pé quem conseguir o Lúis precisou de uma forcinha, e massageio metatarso, unindo-o como concha e também separando – o tornando o pé como se fosse uma colher de sopa de chá mas cuidado não é para espremer o pé, esse exercício teve o foco na curvatura do pé. E sempre com os dedos dos pés para baixo nada de dedos apontando para o teto minha gente, e mantendo sempre o alinhamento do quadril e de preferência para quem conseguir tente enquanto estiver fazendo o exercício manter os braços erguidos no formado de assas de passáro, isso ajuda abrir a escápula. Agora vamos fazer o mesmo com outra perna.
Ao acabar vamos agora fazer todo o mesmo processo mas com a diferença em que vamos trabalhar os espaçamentos dos ossos do pé então no lugar de fazer massagem no metatarso separe seus dedinhos um osso do outro osso ( trabalho do inter-ossos), um por um vai até sentir o último ossinho de cada dedo em seguida passe para o outro pé e faça o mesmo processo.Ao terminar estique uma perna para baixo mantendo a curvatura do pé, agora levante a outra perna sem dobrar o joelho e estique segure-a com as duas mãos " a mão empurra o pé, o pé empurra a mão", trabalhando a força, isso dói mas vamos lá galera a gente não morre porém tem que respirar "Bailarina" ,e Breno vê se para de dizer que isso não dói poxa está todo mundo quase tanto um treco.Com esse exercícios trabalhamos muito também o alongamente.
Agora vamos abaixar e esticar as pernas e abrir os braços mais não é para relaxar o corpo tem que manter o tônus agora feche os olhos e respire vamos fazer o oito: afunde o esterno,passe pelo quadril,depois pelo ísquio,passe pelo púbis volte pelo umbigo,vá até o pescoço,o palato e volte novamente, eu acho que ordem é essa,em que esse trabalho do oito da uma dês compreensão da coluna e acomodação do tórax.Agora vamos ficar de pé e formar duplas, em seguida cada um de cada vez, cada qual com o seu(a) parceiro(a), fique de costas para "o (a) coleguinha" pegue um pedaço de pano e estique coloque no quadril e dê para seu parceiro segurar o pano, apenas segurar, agora novamente desenhe o arco de seus pés, força no tibial,alongue o pescoço nada de pescoço caído para baixo, alinhe o quadril em seguida peça o parceiro para puxar o pano ele puxa e você sente o glúteo e o abdômen, então depois disso dê uma força para "seu coleguinha" sentir essa experiência se colocando no lugar dele.
Vamos agora de novo cada um de cada vez, cada qual com o seu(a) parceiro(a) estique o pano coloque na cintura pélvica e jogue ele para trás passando o por de baixo das pernas,ficando de frente para "seu (a) coleguinha" que vai segurar as duas pontas do pano para de puxar mas antes que ele(a) de puxe, monte seu arco do pé,abra o fêmur,mantenha a força do pé para frente não esqueça de encaixar a escápula e alongar o pescoço estamos também exercitando o rotador( o que sai do trocander e vai para o ísquio (rotador) e mas uma vez ajude seu(a) coleguinha a fazer essa atividade.
Vamos esquentar o negócio botar mais tempero, novamente de dupla, um de frente para o outro bate a sua mão direita na mão direita do outro, bata palma, mão esquerda sua mão esquerda na mão esquerda do outro mais outra palma repita isso mais duas vezes, é vez do pezinho,bata o seu pé direito no pé direito do(a) coleguinha e depois bate os dois pés no chão, agora bate seu pé esquerdo no pé esquerdo no pé esquerdo do(a) coleguinha e os dois pés no chão repita isso mais duas vezes,lembrando que o tempo do exercício somos nós que fazemos mas mesmo quando for tempo lento não significa que devemos manter o corpo lento.
Saia andando pela sala sem focar em alguém, não marca caixão não galera, em que o primeiro tempo é de oito: um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete e oito. Agora vai ficar mais difícil cruze uma das pernas na frente do joelho formando um quatro e bata em seu pé que está cruzado,em seguida cruze a outra atrás do joelho formando mas um quatro porém invertido e bata de novo no pé cruzado repita mais uma vez, terminando com a perna que começou dobrada em cima e na frente do joelho bata no pé do lado de dentro mais uma vez, agora tire da forma de quatro mas continue com os joelhos dobrados e com os pés fora do chão, por exemplo como se eles estivessem prontos para matar uma barata( flexão do pé), mas atenção, mantando a barata formando a curvatura do pé,bata no pé do lado de fora, bata – o no chão, levante a perna com os joelhos dobrados e bata no pé do lado de fora novamente.Faça todo esse processo de novo mas começando com o outro, se você começou dobrando a perna direita por cima da perna esquerda na frente do joelho formando um quatro agora comece da esquerda assim você irá para um outro lado.
Vamos juntar as duas atividades anteriores vamos vê como é que fica, está bonito mais não deixe cair o ombro e sem jinga de malandro pode até ter molejo mais sem jinga, se não, não vai adiantar todo o trabalho que fizemos começo da aula com os pés, fêmur e sempre mantendo os pés paralelos, se liga aí Duda mas fica tranqüila que de vez enquanto eu também tenho esse problema.
Vamos passar para o terceiro passinho escolha uma das pernas levante ela dobrando o joelho, ficando de novo com a perna escolhida em posição de matar barata em seguida dê uma palmada no pé no lado de dentro e outra palmada do lado de fora provocando assim uma curvatura nas costas, bata o pé no chão e faça o mesmo com outro pé que se manteve no chão deste o princípio, ao terminar repita o processo com o pé em que começou a atividade e no final dê uma palmada na coxa da mesma perna. Faça o mesmo processo mas começando com outro pé ,tipo assim se você começou com o direito agora vai começar com o esquerdo e no final em vez de dar uma tapa na coxa direita vai dar uma tapa na esquerda.
Agora vamos juntar os três exercício mas com diferentes tempos tanto o lento quanto o rápido mas Renata sempre retomando que não se deve perder o tônus "mesmo quando o movimento for lento, a energia, a força continua a mesma apenas o tempo é que muda". No final "A voz do povo é a voz de Deus", todo mundo pede velocidade máxima, segura peão, não sei se todos deram conta mas ninguém caiu não. Assim termina a prática de hoje com o foco no pé curvatura, trabalho constante do tibial, abrir o fêmur e o"oito".
Vamos se sentar em roda para teoria, começando com a leitura do caderno do nós da aula passada feita pelo André e lida pelo Lúis, em seguida a discussão sobre o trabalho pedido para ser entregue nesta aula sobre o Laban, algumas pessoas manifestaram a forma de ter feito o trabalho levantando dificuldades que devem em fazer sem saber se o que tinham feito estava certo.No fim das contas percebemos que cada um vez mais ou menos de um jeito mas a professora sabe que estamos em desenvolvimento para o artigo final.A professora mostrou a partitura do Laban sobre os extremos e disse que vai trazer uma partitura de uma tal de Ciane que mais fácil de entendimento.
A Renata dize que é para ler o livro " O papel do corpo no corpo do ator" da Sônia da pág. 135 a 149 a ser feito um diário de leitura que relacione o texto da Sônia com o nosso percurso corporal desenvolvido no curso para ser entregue na próxima aula. A professora comentou sobre o artigo final a ser feito e explicou novamente as notas a serem distribuídas neste semestre, lembrando a distribuição de pontos dos 100 pontos: 50 pontos, conversa com professora, 30 pontos o artigo final e 20 pontos o "caderno do eu", agora vê se não esquece mais pessoal. Vez um silêncio e Ana Paula começou a ficar inquieta e Guilherme fala que é fogo na periquita todos riem inclusive Renata que não se conteve e naquele momento se despediu, "até a próxima...".

É isso aí galera, aloha!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Tarefinha de Casa

Onde se inscreve uma Poética Corpórea?
Por Maíra Rosa
Oi galera resolvi compartilhar meu artigo.

O ator deve pensar em primeiro plano que seu instrumento poético é o corpo. Nesse sentido a fundamentação do processo de construção da imagem corporal deve passar por um entendimento do que constitui seus apoios, suas bases assim como, sua totalidade expressiva.
Desta forma , tal corpo deve estar munido de referencias não apenas estéticas mas também técnicas e de uma poética própria na construção de seu fazer teatral. Em Laban[1] esse processo nos é evidenciado pela importância do movimento. É por meio do estudo e da análise do movimento, que o autor em questão ,começa a perceber os benefícios de uma aproximação entre a dança e o teatro.
Essa recriação do corpo em sua totalidade expressiva contribui diretamente na criação da consciência corpórea do ator .
A perspectiva da dinâmica do movimento possui habitualmente uma significação em gestos simples e comuns, entretanto Laban vê a necessidade da recriação e da experiência consciente de novas possibilidades expressivas no interior do teatro e da dança.
"O corpo é nosso instrumento de expressão por via do movimento. O corpo age como uma orquestra, na qual cada seção está relacionada com qualquer das outras e é uma parte do todo. As várias partes podem se combinar para uma ação em concerto ou uma delas poderá executar sozinha um certo movimento como 'solista', enquanto as outras descansam".LABAN, Rudolf von. Domínio do Movimento. São PAulo: Summus, 1978. p. 67.

A relação da ação com o tempo, o espaço e a idéia de peso é crucial para que a significação do gesto do artista passe a ter uma sintonia constante entre seu estado interior e o gesto expresso. A significação do corpo em sua ação expressiva passa a assumir não mais uma mera aceitação aos estímulos de forma habitual , não está inserida no mero natural sendo carregada de um sentido que novamente reforça a idéia de totalidade expressiva.
A organização espaço/temporal passa a ser resignificada por meio do trabalho corporal do ator, que ao compreender esse processo encara as leis da gravidade numa perspectiva que distancia o movimento a mera noções mecânicas, como nos diz Miller[2] ( 2007, p. 56): “ É pelo uso do peso no meu corpo, e não pelo abandono desta, que me oponho à gravidade”.
Neste sentido observar a relação deste corpo dentro de um espaço, que pode ser pessoal ou geral , permiti-nos um transitar conjuntamente em sua relação com o tempo de cada movimento.
A ligação entre o movimento e o corpo , nos parece inferir uma necessidade de expressão humana. Nesse sentido a dança nos oferece por meio de suas possibilidade de movimentação do corpo pelo espaço, sentido únicos, novos , dotados de um sentido de um significado, que no trabalho desenvolvido por Laban aparece nas diferentes formas que o corpo por meio da “versatilidade rítmica” pode assumir . Para dançar era preciso ligar o motor da alma e é dele que se irradia a luz que faz vibrar e mover cada parte do corpo, com maior ou menor intensidade
O corpo do ator ao se colocar no espaço não assume meramente uma aparência antropomórfica com ações mecânicas, mas é pelo movimento dotado de um significado inerente a expressão corporal seja da dança ou do teatro como bem observou Laban, ao nos afirmar que o movimento é uma energia motora que se liga a um principio cósmico , ou seja é pela ação da dança pelo movimento do corpo que a vida se manifesta enquanto significação do e pelo movimento.
Dentro de suas vivencias Laban, percebe que no interior de uma civilização corrompida por uma visão do movimento como mero processo mecânico baseada na necessidade da rapidez , da agitação da cidade , a própria dança começa a assumir um caráter negativo, é no encontro com a harmonização com a natureza, de uma percepção mais apurada do movimento em todos os seus sentidos que Laban vê por meio de sua concepção de movimento a possibilidade de uma reforma não só da compreensão que o artista tem de seu corpo mais uma reforma da concepção de arte em sua sociedade.
Dentro desta poética que permeia o conhecimento corpóreo capaz de resignificar tanto o corpo do ator como também do olhar de seus espectadores. Tornando-os reflexões de uma pulsão comum, que através do movimento reintera como nos afirma Laban, uma “atitude interna”.


[1] Boêmio e intrigante tal autor, buscou através de suas vivencias ousadas, material importante tanto no campo da dança como também no teatro.
[2] Cf. MILLER, Jussara. A escuta do corpo: sistematização da técnica Klauss Vianna. São Paulo: Summus, 2007. p. 56.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Caderno do nós - 07/05 - Tarde

Ao invés de ir direto pra sala da matéria fomos pra uma sala mais comum para assistir uma parte do II SEMINARIO DE PRATICAS EDUCATIVAS. Nele pudemos ver de uma forma descontraída a apresentação dos alunos do sexto período do nosso curso de Teatro nos mostrando suas impressões dos PIPEs (Projeto Integrado de Pratica Educativa) e dos estágios supervisionados. Após teve duas alunas do curso que já passaram pelos estágios e nos contaram um pouco dos seus processos ao ministrar as aulas.Juliana Prados usando o melodrama e Camila Tiago utilizando-se dos viewpoints.

A aula de Expressão Corporal começou mesmo às 15h20. Mesmo que não estivéssemos no centro da sala acabamos por sentar em roda, e conversamos rapidamente o que havíamos achado do seminário e praticamente todos gostaram muito de ter assistido e de melhor entender agora a importância dos PIPEs e de certa forma se preparar para o que vem por aí após eles... A aula hoje ao contrario das outras iria iniciar-se com a pratica e só depois leríamos o caderno do nós, etc...

Cada um pegar duas bolinhas. Deitar no chão. Sentir o peso do corpo começando pelos pés e passando pela panturrilha, quadril, coluna, tórax... Perceber as partes do corpo que não encosta no chão como por exemplo a parte oposta da rótula e a lombar. Se quisesse podia mexer alguma parte do corpo caso ele estivesse pedindo. Respiração abdominal (“Respiração inferior ou abdominal: o abdome (infla e) expele sem que o tórax seja usado de forma alguma.Este é um tipo de respiração ensinado usualmente nas escolas de teatro”. GROTOWNSKI in EM BUSCA DE UM TEATRO POBRE. p. 100). As mãos esticadas ao longo do corpo ( e não rente à ele). Colocar uma bolinha em cada nádega. Movimentar de leve as nádegas sentindo as bolinhas. Depois de um tempo tirar e perceber como agora a parte em que a bolinha esteve parece ter acordado e parece estar mais em contato com o chão. Depois as bolinhas logo abaixo das escapulas. Se estiver doendo comece a pensar nos outros apoios do corpo pra aliviar e/ou respire. Começamos a mexer a face. Juntar sobrancelhas. Separar. Juntar e Separar. Levar a face em direção ao nariz e lentamente ir soltando. Ao repetir começar e terminar em outro pronto percebendo a diferença. Depois movimentos livres com a mascara facial tencionando e relaxando, aproximando e repulsando. A partir da expressão facial qual o movimento do corpo, aonde nos leva? e assim começamos a nos movimentar. De olhos fechados? Ao movimentar-se tentar pensar e imaginar sobre o movimento; o que ele te remete, lhe faz pensar, imaginar e viajar (porque não?). Não precisava ser lógico desde que fizesse algum sentido pra você. Usar os elementos de expressividade (movimentos de basew, periféricos, tempo, etc...). Lembrando que todo o exercício foi feito ao som de um violino/violoncelo(?) de algum aluno da música que treinava no saguão.

Sentando em roda... começamos a conversa sobre o exercício que acabávamos de ter feito:

Bárbara Prata-> dificuldade de se expressar simultaneamente com o rosto e corpo
Renata-> As vezes no corpo focamos só uma parte por isso quando vamos trabalhar o multifoco temos dificuldade.

Nada que o exercício constante e o trabalho não resolvam.

Felipe Braciali-> o rosto levou o corpo a movimentar-se.
Gabriel-> as bolinhas na escápula tencionou, mas quando começou a mexer o rosto acabou esquecendo da tensão e até mesmo da existência das bolinhas.Quando tirou, que alívio: ”parecia uma conchinha”.

Lembraram de que não adianta mandar o corpo relaxar. Relaxar é exatamente o não envio de qualquer tipo de “informação” pra uma determina parte do corpo.

Nayara-> diferente das outras vezes dessa vez sentia a bolinha sem incomodar nem doer. Teve dificuldade de ativar o pensamento.
Barbara Lamounier-> muita energia. Nada concreto no pensamento. Trabalhou mais no chão.
Aline-> o violino ajudou a relaxar nas bolinhas.
Wesley-> braços lentos, pernas rápidas. Variação de velocidade. Sentiu seu rosto relaxado após o exercício da face.

Temos vários caminhos a ser percorrido. Aprender a percorrer um caminho e outro. Se identificarmos. Mas precisamos explorar outras pra ganhar versatilidade. Como educador é fundamental saber diferentes processos pra estimular o aluno. E a universidade é essa confusão de caminhos e de escolhas. Você acaba não escolhendo e sim sendo envolvido.

Ju Silveira-> devida a tosse perdeu a concentração e por isso não conseguiu realizar integralmente o exercício.
Felipe Braciali-> quando encontrou a parede se encontrou pois sentia-se perdido pela sala.

Leitura do Caderno do Nós anterior feito pelo Felipe Casati. Ju Silveira leu. Comentei sobre o espaço pessoal/geral.
Renata-> nem sempre vai ser explorado o espaço geral quando estamos só no pessoal.

O break desenha o espaço. Movimento indireto ou vários diretinhos?

Renata-> A analise dos movimentos é relativa e é melhor trabalharmos com ela na criação do que na descrição. É muito rica pro treinamento do ator. Parâmetros para buscar suas limitações expressivas. Para limpar movimentos.

Ler RUDOLF LABAN: UMA VIDA DEDICADA AO MOVIMENTO (está na na xérox). Não esqueçam de fazer seu diário de leitura, ou fichamento, ou resumo, ou...Encontrar no livro básico da disciplina a conexão de Laban com o teatro. Por escrito pro próximo dia 21 um texto que relacione essa conexão com os Cadernos. Pode fazer um recorte do assunto.Com o tamanho e normas do embrião do artigo que fora entregue no inicio das aulas.

E pra finalizar um vídeo de break dance. Vale a pena ver o que o rapaz consegue fazer:

http://www.youtube.com/watch?v=UYFDYX4i2EY

terça-feira, 12 de maio de 2009

Aula do dia 14 de maio

Prof. Narciso dará as aulas.
Não esqueçam de ler os textos e fazer seu próprio texto.
E mais um exercício de escrever sobre o corpo e de articular prática com teorias.

domingo, 10 de maio de 2009

Nós Fazemos CARAS & BOCAS [fechado]

Caderno do Nós - Turma Noite - 07/ 05/2009





Excepcionalmente a nossa aula começou diferente, fomos direto para a prática, coisa que não acontecia desde os tempos de Consciência Corporal. Pegamos cada um duas das tão famosas e coloridas bolinhas e fomos para o chão, fecha os olhos e a boca! ...em busca de concentração, por favor... e entramos num trabalho de percepção do corpo em contato com o solo, vai deixando a agitação de fora... e Como estão os apoios? Qual parte precisa de um movimento? Braços ao lado do corpo, pernas esticadas e escorrendo os ombros... Agora coloca as duas bolinhas nas nádegas, uma em cada uma, e respira, sente as pernas, pesa... foi... agora pra mudá-las de lugar já estamos craques, usando as pernas como apoio, colocamos as bolinha um pouco abaixo das escápulas, respira, primeiro leva pra barriga depois tórax, agora a novidade, demos início a um trabalho com a musculatura facial, pressiona uma sobrancelha contra a outra, e solta bem de vagar até voltar ao normal... agora a atenção voltada para o nariz, tudo vai puxar em direção ao nariz, contrai, tenta o máximo e solta bem devagar até voltar ao rosto brando... dessa vez o contrário, puxa a musculatura toda para fora! Vai expande e... solta bem lentamente buscando sempre a imaginação, e guardando essa sensação, vai ser importante no futuro (ou seria em breve?).

“E vamos nessa vai estica e puxa, e viva a festa da Xuxa!”

Agora que já trabalhamos bem o rosto, ainda mantendo esse trabalho, pode tirar as bolinhas, sentiu a diferença? e pode partir para algo com o corpo também, use o espaço, impulsos, projeções, flexões, usando os níveis, fluências, enfim, deixou-se bem livre, desde que conciliando o movimento facial.

Após concluirmos, sentamos em roda para discutir e comentar sobre a prática, logo surgiu uma dúvida da Eduarda sobre os pés quando se está deitado, se é normal eles ficarem caídos para os lados, e sim, é normal! É normal também um pé ficar mais deitado do que o outro? Também é! Falamos de como o trabalho facial puxou a atenção, fazendo a gente até esquecer que estava com as bolinhas nas costas e da dor. Falamos também de como o peso do corpo muda após a prática das bolinhas, fica mais pesado, apenas Adriene que disse que seu corpo fica mais leve, mas logo entendemos o que ela quis dizer, que o corpo fica mais leve no local onde estavam as bolinhas (como se fossem buracos) e o restante do corpo fica mais pesado. Na hora do exercício, dobrar ou esticar as pernas? Para Ana Paula, dobrar as pernas dá uma sensação de que as costas ficam mais apoiadas no chão. Já a nossa bailarina Letícia, quando deita, tem um espaço enorme entre as costas e o chão! Seria a imobilização de Tórax? Devido a sua empinada postura, quando deita sua caixa torácica fica mais acima do que o normal, mas percebemos que ao passar do tempo, o corpo vai se acostumando e o tronco da menina vai abaixando. Diego brinca que agora tem mais um jeito de se imitar Letícia. Se não se sente a curva das costas é a falta da força contrária, ou seja, o trabalho abdominal.


Renata fala que há pessoas com vergonha ou pelo menos com dó de seu rostinho, temendo as tais rugas, enquanto uns até exageram ao puxar a musculatura facial, outros fazem quase o mínimo (botóx). Comparando com o hábito que muitas mulheres têm ao não respirar pela barriga para, até por uma questão social, onde as mulheres pelo padrão de beleza não podem ter barriga. Volta o assunto da força abdominal que é fundamental para a postura, mas lembrando que essa musculatura não é rígida!
André comenta que enquanto estava no trabalho facial, veio-lhe a cabeça imagens de palhaços e que isso influenciou quando o corpo se juntou a pratica. Varias pessoas também tiveram essa visão. A questão de que é difícil conciliar rosto e corpo também foi discutida e a proposta é manter o rosto, juntamente com o trabalho corporal variando em espaço, força, tempo, níveis, etc...
Luiz tece um comentário sobre máscara do ator, relacionando com o que fizemos na aula com o rosto. Rone fala que em sua mente, vieram imagens de uma outra aula, a disciplina optativa que trabalha justamente em base de imagens, ministrada por Ana Carneiro. Renata aproveita para dar dicas para melhorar o imaginário, como filmes ótimos como “Pele”, ler sempre e até buscar coisas na Internet, como textos e imagens. Depois disso, fizemos a leitura da postagem anterior, e falamos sobre algumas dúvidas que ficaram no ar.

Fomos para um trabalho que exigiu até o quadro negro! Renata pegou um giz e fomos estudar os Elementos e Fatores de Movimento, que se resumem em oito ações básicas construindo uma grade. Foi feito em base de dois livros, são eles: O Movimento Expressivo (Regina Miranda) e Reflexões sobre Laban, O Mestre do Movimento (Maria Mommensalm e Paulo Pretrella)

O Peso pode ser leve e forte. O Tempo pode ser lento e rápido. O Espaço pode ser direto e indireto. Laban relaciona isso tudo! Veja:

LeveRápido Direto: Dar toques ligeiros ou Pontuar
LeveRápidoIndireto: Sacudir, Espanar
ou Dar lambadas leves
LeveLentoDireto: Deslizar
LeveLentoIndireto: Flutuar
ForteRápidoDireto: Socar
ForteRápidoIndireto: Cortar o ar, Talhar, Açoitar
ou Chicotear
ForteLentoDireto: Pressionar
ForteLento Indireto: Torcer


Mas para chegar a essa grade, tivemos que raciocinar e muitas vezes mudar de idéia, trocando alguns resultados com seus processos. Renata pediu para darmos exemplos práticos de movimentos ali citados, isso ajudou na definição de onde cada coisa de encaixava.

Ao final da aula, foi dito que não haveria aula na próxima quinta, e que a aula seria do professor Narciso, mas para a próxima aula deve ser entregue um novo texto relacionando o livro: O Papel do Corpo no Corpo do Ator, em que se encontre a parte que fale de Laban no Tatro, mais o trabalho prático e discussões que tivemos em sala até a ultima aula e se possível com os textos que fizemos.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

finalização das postagens

A complementação do Caderno do Eu com o Caderno do Nós, depende do fechamento das postagens. É necessário que cada um dos "postantes" complementem suas postagens e coloquem a palavra "fechado" logo no título da postagem pra sabermos que foi revista e que os comentários e discussões foram incorporadas.

Até o dia 21 de maio todas as postagens deverão estar fechadas, a não ser a postagem que será discutida na aula deste dia, obviamente.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Caderno do Nós - 30/04/09 - Felipe Casati

Desvendando o movimento do outro, apurando nossos olhos!

Todos entramos na sala com um pequeno atraso, como de praxe, e após ajudarmos a Mariana a se acomodar, pois ela havia quebrado o dedinho do pé e estava com parte da perna engessada, nos sentamos em roda. A Mariana havia levado seu raio-x para todos verem o que tinha acontecido com seu dedo, todos darem uma olhadinha.

A respeito das perguntas e discussões a sala chegou a conclusões e esclarecimentos:
Traumatismo craniano é uma lesão no crânio, no mínimo trincar-lo, se a lesão for muito grave e houver um deslocamento muito grande da cabeça ou do cérebro pode até matar.
O fêmur seria um dos piores ossos a se quebrar, pois possui uma grande quantidade de emacias devido ao local de produção, assim se ele for quebrado podem ocorrer infecções, porém a coluna vertebral é um local que traz, ao se quebrar, riscos de perda de movimentos, quanto mais acima na coluna vertebral é a lesão mais movimentos você pode perder.
Maria: É muito grande o gesso dela. (Referindo-se ao gesso de Mariana)
Renata: Creio que seja para ela não poder mexer as articulações.

Pulgas, pulgas e pulgas!!!
Renata conta quando caiu em uma vala e deu sorte em quebrar um osso e não partir um ligamento, pois o osso se restaura e o ligamento não.

Renata: Temos que estar concentrados ao fazermos nosso trabalho. Há estudos que dizem que o “pessoal da dança” cuida mais do corpo do que o “pessoal do teatro” na hora de fazer exercícios e experimentações. Tai uma boa questão: o que é se entregar no fazer teatral?

Algumas considerações sobre o “Caderno do Nós” feito pela Maria Cláudia:
· Muito lúcido e explicativo no que diz respeito as questões e comentários do vídeo da NASA.
Agora sobre o “Caderno do Nós” feito pela Mariana:
· Um caderno muito completo, rico em detalhes e também em figuras e esquemas.

É parece que não tinham muito o que dizer do caderno das duas.

Fomos então para a prática:
Em duplas tínhamos que, cada um, retomar a sua seqüência de movimentos enquanto o outro observava e fazia suas anotações sobre a movimentação do outro. O objetivo era refinar o olhar cênico do observador.
Depois dessa prática não houve muito tempo para conversa, a Renata até reclamou que as pulgas estavam atiçadas naquele dia, e falamos somente o básico que encontramos em cada análise, não nos aprofundando muito. Nos atentamos a observar, principalmente:

· Movimento direto (une dois pontos) e indireto (passa por curvas), ambos relacionados com o espaço.
· Centrais e periféricos.
· Movimentos centrais e periféricos.
· A questão do olhar cênico, que diz alguma coisa.
· Movimentos livres e controlados.
· Chegamos à conclusão que a presença cênica é algo cultural.
· Tempo, espaço, fluência e peso.

Algumas considerações feitas pela sala sobre o exercício: Gabriel usa fluência controlada e ritmo. Felipe Casati (eu) fluência livre, controlada, impulso e queda. Renan se utiliza de quebras de movimento, variação de tempo, quedas e controle de fluência. Enquanto Maria e Maíra se utilizam do espaço pessoal, eu, Renan e Gabriel fazíamos uso do espaço total.
Aí vão alguns vídeos de danças (movimentos) para, se apurar e treinar ainda mais nossos olhos:

São dois vídeos do meu gosto, mas nada os impede de colocar mais vídeos!

http://www.youtube.com/watch?v=MdGa8LRvAio

http://www.youtube.com/watch?v=wbC45f-hGpc



Postado por Felipe Casati.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Caderno do nós - Breno (FECHADO)

Aula começou como de costume, com a leitura do caderno do nós, dessa vez escrito por Luiz Faria, mas se desenvolveu diferente, pois não tivemos a pratica. Posso dizer que o caderno do Luiz construiu a aula de hoje, pois foi a partir dele que podemos esclarecer algumas coisas.
O “Em dehours” termo francês muito utilizado na dança que é a posição que coloca os pés voltados para fora pode ser em um ângulo de 180 graus ou não. O que se deve observar na postura não é apenas os pés, mas o alinhamento deles com o joelho que parte de uma rotação que vem lá do quadril e do fêmur. O termo informal que uso para explicar o alinhamento do joelho com o pé é que o joelho olha para o pé o que significa que eles estão apontando para as mesmas direções que os pés.



A quinesfera (esfera de movimentos do corpo) de uma pessoa pode ser invadida por outra. Algo interessante dito foi que as diferenças culturais podem ser notadas por essa invasão da quinesfera ou não invasão, o exemplo citado foi da Duda deitada no colo de um colega durante a aula o que representa uma invasão, mas que é normal dentro da nossa cultura, já na Alemanha esse ato seria interpretado de forma diferente, como lesbianismo, por exemplo, pois a invasão da quinesfera não é comum.
A discussão depois estabelecida foi a da educação motora e educação somática. Enquanto a primeira está mais relacionada com a educação física e biomecânica a segunda entra em campo mais complexo que aborda o auto-conhecimento do corpo. Um dos exemplos citados foi o basquete, na educação motora se estudaria o movimento com o objetivo de acertar a sexta e na educação somática a sensação que o movimento de acertar a sexta causaria. Pode-se dizer que a educação motora é mais mecânica, mas para explicar melhor a educação somática vou usar agora idéias colocadas no site: http://www.movimentoes.com/page-4p.htm.
Para o bailarino, ator e músico: A proposta da Educação Somática contribui à ampliação do vocabulário gestual e ao desenvolvimento da capacidade de expressão, tornando o corpo mais disponível e criativo face às exigências das profissões performáticas.
Para o psicólogo ou pedagogo: Através das propostas da Educação Somática, a pessoa pode ser levada a reconhecer um continuum entre suas sensações, emoções, pensamentos e identidade, o que contribui a um aprofundamento do processo de autoconhecimento. Visando o desenvolvimento da auto-estima da pessoa, o psicólogo ou pedagogo podem lançar mão de técnicas através das quais a pessoa pode refinar sua consciência corporal, integrar diferentes facetas de si próprio e transformar a percepção que tem do mundo.
Bom, vamos flar de músculos - falamos de três: Sartorio, tibial e iliopsoa. O sartório é um musculo que contorna o fêmur, começa na espinha ilíaca e termina na parte de trás do joelho, sua função é a rotação do fêmur para fora e a flexão. O musculo tibial como o proprio nome diz fica na região da tíbia e faz a ação de torção do osso para o lado de dentro. O Iliopsoa é uma musculatura interna profunda anterior a pelve, sai da coluna e passa por baixo da cabecinha do fêmur é responsável pela curva da lombar e levantamento da perna. (Complementação sobre a Iliopsoa da Letícia - bailarina)
Uma coisa que esclarecemos é que o quadrilátero utilizado nas aulas anteriores que é o desenho formado pela cintura pélvica e pela cintura escapular nada mais é do que uma figura imaginativa que serve como estimulo e nos da mais consciencia sobre o corpo.
A Renata falou sobre estudarmos os ossos ao invés de estudar os músculos devido a diversidade de musculos o que daria muito mais trabalho, sendo que a consciencia ossea pode nos levar ao movimento acionando automaticamente a musculatura. Na hora de alinhar a coluna se tivermos a consciencia de projetar a cabeça pra cima, alinhar os ombros e encaixar o quadril os musculos ja vão fazer a força necessária para manter a postura. Lembrando que essa força tem uma medida, não é uma grande contração é apenas o suficiente para na se desmanchar.
A diferença de nivel e plano foi lembrada. Nivel esta relacionado a alto, baixo e médio, plano está relacionado a sagirtal que chamamos de roda, transverso que chamamos de mesa e por ultimo o que ficou para ser pesquisado que chamamos de porta, acredito que seja plano frontal. Quando falamos do plano porta temos as direçoes: lado-lado-cima-baixo, no plano roda: frente-tras-cima-baixo e no plano mesa: frente-tras-lado-lado. O Diego mostrou imagens legais, uma de uma pessoa em pé representando o nivel alto e o plano porta, outra de uma pessoa agachada representando nivel médio e plano roda e uma ultima de uma pessoa deitada, nivel baixo e plano mesa.
Falamos também sobre tempo, espaço, peso e fluencia. Tempo: rapido - lento, espaço: grande-pequeno, peso: leve-forte e fluência que segundo o intendimento da professora esta relacionado com movimento livre ou contraído, impulso. A ju leu um definição que fez com que ela intendesse melhor esse fator, peço para que ela comente sobre isso.

O que mudou quando a matéria deixou de ser consciência corporal e virou expreção corporal?
Consciencia corporal - percepção sobre o seu corpo
Expreção corporal - percepção do outro em relação à você.
No outro buscavamos algo interno para realização dos movimentos, agora isso já não importa, o importante é o que é visto.
Para finalizar falamos sobre aumentar nosso repertório de movimentos a partir dos movimentos dos outros, da imitação. Foi citado como exemplo os alunos que imitam os professores, um ótimo exercício. A cintura escapular do Diego é mais triangular enquanto a da Letícia é mais reta, uma forma do Diego imitar a Letícia é projetar os ombros para cima buscando essa reta e são esses fatores corporais que podem aumentar nosso repertório na hora de criar um personagem.
Fico por aqui, não deixem de comentar com possíveis correções e inclusões!!!
Abraço turma!



Esclarecendo o que eu quiz dizer com cintura escapular mais triangular e cintura escapular mais reta: Na verdade se trata apenas de uma posição de ombros.

Breno Maia