segunda-feira, 31 de maio de 2010

Estréia Espetaculo Teatral- GUI junqueira

Espetáculo de Teatro : MAHABHARATA (Bhagavad Gita)
Dia 17/08/10 lançamento da Peça na Livraria Pró Século
Ubelândia- MG
18/08/10 Estréia
Ator: GUI junqueira
Texto Roteiro e Direção: LILA LEIN

domingo, 30 de maio de 2010

Protocolo dia 27/05 (Turma A)


O nó humano



"Em círculo devíamos dar a mão direita para a pessoa à nossa frente, e a mão esquerda para outra pessoa, exceto para as que estavam ao nosso lado. O objetivo é, sem soltar as mãos, voltar a ter um círculo no centro da sala. O grupo deve conversando entre si,ou não, determinar quem passa por baixo de que braços, e por cima de outros braços, até que o círculo fique completo. Assim, cada um deve experimenar em seu próprio corpo as 27 direções, os diferentes planos e níveis de Laban."
Protocolista: Lucas Larcher

terça-feira, 25 de maio de 2010

caderno do nós aula 20/05

A aula tinha sido programada para o estudo dos pés, mas devido ter comparecido á aula apenas 6 alunos e entre esses 2 pessoas (Clara e a Laíza) estavam com o pé machucado. Então fomos para o protocolo, que era meu.
Meu interesse ao fazer o protocolo era que em duplas (as mesmas dupla dos encenadores) e a partir daí usar como estímulo na hora de se alto manipular era usar: ação, emoção e espaço. E teve vários pontos de vista diferentes na hora de realizar o exercício. E é claro várias dúvidas; pois ao pensar no protocolo tinha o intuíto de usar os conceitos de açãoa, espaço e emoção de acordo com os encenadores Grotowski e Stanislavski.
Mais como sabemos nem sempre o que pensamos quer dizer que é o que a outra pessoa pensa, e devido á isso teve muita contradição na execução do exxercício pois cada um teve um modo de ver então foi onde começou uma grande discussão sobre isso. E foi bom pois a Renata esclareceu várias coisas importantes e várias dúvidas que todos nós tinhamos. Um exemplo foi que a professora Renata ao ver o exercício pensou no conceito de Laban.
Depois disso ela nos explicou o conceito dela e o modo diferente de cada
encenador. Então pra termos na prática essa explicação fomos ter uma
aula de campo lá no Bloco da Física. Infelismente não podemos usar o
objeto que tinha lá(a circunferência, rsrsrs) mais deu pra dar uma noção
de como acontece.

Por favor alguém posta dizendo os nomes da posição da mesa, da porta e
da roda. E algo que esqueci de mencionar, porque isso foi tudo o que eu
consegui lembrar.rsrsrs

Obrigada!
Emanuelle Anne

Aula do Dia 18/05/2010 Turma B




Iniciamos a Aula com o Protocolo do Maurício, pediu para que ficássemos em duplas, porém as duplas foram escolhidas por ele, o que gerou certo” espanto” na turma,a orientação era q ficássemos de costas um para o outro e pelo movimento chegaríamos a algumas imagens,deveríamos dar nomes a elas,baseados nos arquétipos do velho,criança,mulher,feiticeira,guerreiro,escolhemos uma imagem e essa imagem foi mostrada para a outra pessoa e essa pessoa daria um nome à imagem que estava vendo,a primeira palavra que viesse a cabeça,que não necessariamente precisava ser dos arquétipos como o exemplo do próprio Maurício,casa. Depois nos disse algumas frases dos encenadores entre elas: “Não existe pequenos papeis e sim pequenos atores” (Stanislavski),“ O ator não interpreta,representa”(Burnier), feito isso fomos para a roda apreciação.Comentarios foram feitos sobre a imagem,alguns já forma pras imagens direto,”congeladas”, outros a imagem não era estática.Perguntamos ao Maurício se o fato de ele ter escolhido as duplas tinha algum objetivo,nos explicou que não,apenas foi uma maneira de conduzir a atividade. Renata Meira disse que pareceu a ela que essa maneira de condução foi para dizer a turma “Olha, hoje estou conduzindo, eu dou as regras” o que de certa forma funcionou, pois gerou uma atenção maior da turma às orientações dadas. Fim do protocolo.
Ainda em roda conversamos sobre os encenadores, sobre o fato de termos muito material apreendido e pouco tempo para pôr em prática. Então a idéia é de trazer os encenadores como pontos de discussão e não de “aprofundamento”, ou seja, fazer relações dos exercícios que faremos em sala com os elementos apontados pelos encenadores e não estudá-los em sala de aula um por um. Kátia em outras palavras perguntou a Renata Meira,quando iremos nos aprofundar nesses encenadores,se nos próximos semestres terão disciplinas que nos possibilitarão isso?A resposta foi que provavelmente não, que dependerá do professor, se ele segue a linha de algum desses encenadores, mas durante todo o curso nos darão informações sobre cada um,e cabe a nós de acordo com o interesse buscar aprofundar. ” A idéia é trazer elementos que construam o cavalo que é seu “(Renata Meira). Fim de papo vamos nos mexer.. Ainda em roda, trabalhamos enraizamento, sem nos mover pelo espaço um pé depois o outro como se estivéssemos caminhando, depois “empurrando” o ar com a mão oposta à perna q estava fazendo o enraizamento, alternando os lados sempre. Agora nos movendo pelo espaço, caminhando com essa idéia de enraizamento e de oposição com os braços, porem o ar neste momento oferecia maior resistência, o que dificultava o deslocamento. Tínhamos um caminho a trilhar e nesse momento deveríamos visualizar um “personagem” a nossa frente e assim ir ao seu encontro, considerando tudo que a visualização desse personagem lhe causa, agora ao chegar muito perto desse personagem, permitir que esse personagem entre em você e você entre nesse personagem e a partir desse momento caminhar como esse personagem. O Ar ficou muito denso, e uma crosta, casca (para alguns) envolveu-nos impossibilitando o movimento externo,agora precisávamos sair dessa crosta que nos prendia e a partir disso deixar que outro personagem venha,explorando o que ele tinha a oferecer. Pare deixe esse personagem sair,agora vamos dançar uma valsa,que na verdade era dança dos ventos disfarçada,rs.Movimentos ternários que deveriam envolver o corpo todo,e acrescentando a palavra chão que deveria ser lançada pelos braços ao chão,para o lado,para cima no terceiro tempo do movimento.A partir desse movimento deixe outro personagem vir,explorando,vendo as possibilidades.Agora congela,respira,deixe o personagem ir..ande pelo espaço.
Tentem retomar esses personagens, agora eles são seus, interajam entre si, passe por todos os personagens, você pode ir e voltar neles quando quiser. Agora deixe eles irem embora, se despeça e cada um no seu tempo venha para a roda.
Comentários adversos surgiram, a maioria dos personagens foram baseados nos arquétipos, porem algumas colocações foram feitas como a da Renata Sanches que disse que um dos personagens dela era um velho (a), mas não era um velho(a) comum,tinha um corpo diferente..o Rodrigo que disse que o seu primeiro personagem não foi necessariamente nenhum arquétipo mas sim um coelho.Renata Meira disse que não fugiram da proposta e que ambos tinham qualidades que os arquétipos proporcionam,então não havia problemas nenhum surgir esses personagens chamados por nós de “Outros”..
Foi falado também sobre o cuidado para não cair nos clichês, que eles não são certos nem errados, mas é preciso se pensar sobre eles. Tal comentário foi feito depois que eu e Rafael comentamos que o velho de ambos surgiu depois de uma curvatura da coluna.



Velhos-velhas, crianças, Feiticeiro-Feiticeiras, guerreiros, mulheres, outros e coelhos e um “Para Casa” que é descrevermos as características de cada personagem com os elementos expressivos possíveis de operacionalizar e trazer para próxima aula 3 imagens que remetam os personagens.

Protocolo desta semana ficará por conta da Jamile.

Bom ,creio que é isso, peço desculpas pela falta de detalhes, mas como decidimos quem faria o caderno do nós apenas no final não me atentei a anotar maiores detalhes,o que aqui está é fruto da minha memória,então perdoem-me se tiver colocado falas a nomes errados,e talvez ter perdido a ordem cronológica da aula.

Obrigada!
Eluhara Resende

domingo, 23 de maio de 2010

Protocolo apresentado aula 20-05-2010 (turma A)

A arte não é um estado da alma, nem um estado do homem. A arte é um amadurecimento, uma evolução, uma ascensão que nos torna capazes de emegir da escuridão para a luz.
Não são nossas boas idéias, mas a nossa prática que constitui o verdadeiro ator.
Como o material do ator é o próprio corpo, esse deve ser treinado para obedecer, para ser flexível, para responder passivamente aos impulsos psíquicos, como se não existisse no momento da criação - não oferecendo resistência alguma. A espontaneidade e a disciplina são os aspectos básicos do trabalho do ator, e exigem uma chave metódica. Grotowsk.
Emoção, ação, impressão, movimento, gestos, sensações, imaginação, força, equilíbrio, energia, espaço, tempo, entre outros; é algo a ser trabalhado diariamente e se conseguíssemos resolver até o fim esta dificílima, tarefa, certamente nós nos tornaríamos grandes artistas.
Como os nossos mestres, Stanislavski, Eugênio Barba, Grotowsk, Burnier, Brecht, essas montanhas que serve como referência que nos direcionam cada com seus métodos e técnicas outros através de seu trabalho, um caminho difícil de trilhar mais não impossível.
Caminhos que poucos têm a oportunidade de trilhar acompanhados por um guia, caminhos que delineiam formas, fragmentos, mandalas e sobre os quais ainda temos dificuldade de falar, ensinar e aprender uma linguagem que lhes seja própria.

Protocolista: Emanuelle.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Caderno do Nós- Turma "A"


AULA 13-05-2010 (Hola
¿que tal?)

O protocolo do Linconl tivo muito a ver com a aula anterior. Ele fiz masinha de milho lembrando a todos a nossa infancia.
Em seguida foi fazer duas figurinhas: uma de masinha e outra de palinhos, a partir da personagem que toceva a cada um (velho, criança e guerreiro?) despois, em parelhas debriamos representar a forma dessa figura e dançar algum tipo de dança que Linconl nos dizia, utilizando um palinho e o dedo mendinho para relacionarmos coa nossa dupla. A gente concidimos em que a masinha remetia á carne, os muísculos... e os palinhos aos assos.
Despois, comentando o protocolo, a Laiza falou da dificuldade de dançar samba como uma criança, o que na verdade é um cliché, pois com certeza una criança não tería problemas para danças cualquer ritmo, mas a gente sí tem a dificultade de dançar cuelques ritmo como o faría uma criança. Os limites estão na nossa própria concepção.
A continuação, entre todos, limos uma entrevista no jornal do Eugenio Barba na que reflexionava sobre os atores hoje em comparação coa época de ele e ele falou que o teatro sempre foi uma afronta no sentido que serve para expressar e criticar os poderes de sociedade, o que está imposto, dando aos atores uma libertade além disso. Na entrevista tambén xurdiu a idéia do paradoxo da aprendizaje, pois este processo precisa desaprender o aprendido: esses conceitos e teorias que tomamos como única verdade e a medida que continuamos aprendendo percebemos que precisam ser redefinidos para não serem tão fechados e aumentar as nossas posibilidades de concepção e de produção em quanto profesionais de uma área, em especial no teatro.
Por ultimo apresentamos os nossos trabalhos sobre diferentes aspectos de pensar o corpo segúm diferentes autores: Brecht, Grotovski, Stanislavski e Burnier.

Alejandra.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

terça-feira, 11 de maio de 2010

Caderno do nós - Turma B 04/05/2010

Nossa aula começou com a entrada de bolinhas e bastões.

Não tivemos protocolo, porque a Bebel está viajando e não foi à aula.

A Renata M pediu que fizéssemos uma roda, cada um com 02 bolinhas.

Enquanto fazíamos a bolinha no pé, fomos lendo o caderno do nós do Rafael.

Cada um “puxou” a sua bolinha pro pé e a Renata M disse: temos 03 toques com a bolinha: (Rafael lembrou quais eram)

  • 01- suave , na pele
  • 02- músculo
  • 03 – estrutural

Renata M comentou que “o primeiro pé que fica de base, normalmente fica desconfortável e depois quando troca o apoio é melhor”. Por isso fizemos um pouco de bolinha no pé direito, só pra acordá-lo e logo ele se tornou no pé de apoio, e depois trocamos de novo.

Renata M disse “ o primeiro toque tem a ver com o tato, a superfície e volume do pé; o segundo com a maleabilidade e flexibilidade do pé; e o terceiro é estrutural, então vamos pouco a pouco dando estes sentidos e sensações para os pés.”

Iniciou-se a leitura do caderno do nós.

Renata M pediu para cuidarmos e alinharmos o corpo neste momento. Depois da leitura inicial do caderno do nós, ela passou o caderno na roda, para os alunos também lerem, enquanto fazíamos a bolinha no pé. A roda de alunos estava nesta sequência Renata, Rafael, Hanna, Eluhara, Katia

Enquanto líamos a professora foi sugerindo movimentos para que a gente tentasse outras posturas e equilíbrios (bolinhas nos dois pés, só a parte lateral dos pés, a parte da frente) e neste movimento o grupo iniciou um bailado, uma dança própria, com as bolinhas nos pés.

A leitura do caderno ainda continuou com a Tábata e o Wesley.

Renata M pediu que ampliássemos os movimentos, ativando abdômen, abrindo os ossos das mãos, fazendo as torções.

Continuamos a leitura do caderno do nós, que de certa forma lembrou e ajudou também o nosso trabalho. Pelo caderno do nós, lembramos que falta passar para o Rafael os apontamentos da aula referida pelo caderno.

Ao final do caderno tinha um comentário de uma atriz do grupo Oco da Bahia, que participou do Festival Ruínas Circulares, este comentário mexeu com a turma, todos se sentiram importantes, “o nosso blog está internacional” disse Wesley.

A Renata M entregou os bastões, e começamos a andar como papagaio. Perguntou se tinha algum comentário sobre o caderno do nós, e sobre a leitura perguntou se todos fizeram. “Na passagem de um bastão para o outro, não desorganiza os pés, e os ombros não precisam ficar suspensos”. Jamile chegou.

Depois disso, fizemos dentro do círculo de bastões uma formação de colunas e filas, fizemos um coro de TA TUM.

TATUM/ TATUM/TATUM/TATUM/TATATUM/TATATUM/TATATUM/TATATUM.

Fizemos um coro e seguimos a Renata M no movimento, depois fomos todos juntos.

Demos uma acordada com batidas no abdômen. “Inspira, expira e reorganiza as costelas e púbis”.

Depois fizemos a mesma coreografia, só que agora rodando. Uma frase para cada lado da sala. E depois recomeça no mesmo lugar.

Renata M, nos pediu para ficarmos mais próximo, o mais próximo que dá pra ficar um do outro.

Jamile pediu para rodarmos para o outro lado, pois estava ficando tonta,mas como a Renata M disse que agora fecharíamos os olhos, decidimos rodar no mesmo sentido que já estávamos. Renata M pediu que aos poucos ficássemos com um olhar de serviço e com isso vamos fechando os olhos.

Pequeno acidente, Rafael bateu na Jamile. Recompostos tentamos para o sentido.

A Renata não entendeu isso e de olhos fechados foi para um lado, enquanto a turma todo ia para o outro lado. Refizemos todos juntos. Ok.

Renata M disse: “ todos quentes de localização de espaço, peguem um bastão.” Ela propôs que em duplas fizéssemos movimento. Bato aqui, bato aqui, bato aqui, bato aqui hehehehe. Inspirada nos movimentos do Maculele, a Renata M montou uma coreografia com 4 batidas e movimentação no espaço. Pediu que ocupássemos a sala em duplas, de maneira simétrica, depois da 5ª. vez que ela disse simétrica, conseguimos chegar numa configuração.

Iniciamos a dança. Paramos. O que aconteceu? Começamos a acelerar e ficamos tontos.

O movimento foi relembrado. Pés frente e trás, mãos se cruzam.

Renata M pergunta: “ Deu pra entender” Respostas: Deu!!! Não!!!

Indicações: Começamos para o centro, o golpe a favor.

A movimentação acabou gerando uma música: Golpe e cruza, chão, tã tã, chão.

Juntos fizemos com Rafael e Eluhara que estavam com dificuldade de enteder. Foi bem legal ver a turma toda se envolvendo na dificuldade dos colegas, e ver os colegas chegando junto do restante da turma.

Iniciamos o movimento. Renata M sugeriu que as duplas poderiam criar uma autonomia no movimentos e a foi sugerindo personagens para percebermos se eles cabem ou se transformam a nossa ação:

CRIANÇA

GUERREIRO

FEITICEIRA

VELHO

MULHER

De modo geral a turma toda se estimulou e se divertiu com isso.

Rafael “acho difícil, não é questão de concentração, é coordenação.”

Jamile “ a mudança do personagem, te faz querer ir em outro ritmo”

Wesley “ o velho para mim é uma velocidade reduzida”

A Tábata lembrou que alguns atores que são velhos e são ativos.

Renata M, disse que a junção de dois personagens também cria outros ritmos, por exemplo um velho guerreiro.

O guerreiro foi determinado como: samurai, índio, guerreiro do medievo.

Para Jamile era um samurai e isso determinou um joelho dobrado. Já a mulher foi mais esteriotipada.

Katia “ A mulher foi o que ficou mais perto de mim, os outros tinham mais distância”

Para Rafael, a mulher foi o mais difícil.

MUDANÇA DE TRABALHO

Finalizado este momento, Renata M propôs que fizéssemos duplas, e cada dupla com dois bastões. A proposta era segurar os bastões nas pontas dos dedos, ou colocar a ponta dos bastões na palma das mãos (uma extremidade para cada um da dupla) e se descolar pelo espaço.

Depois fechar os olhos. Passar pelos 5 personagens já citados. Escolher um personagem, ficar um tempo com ele. Escolher outro.

RODA – E aí?

Jamile disse que de olho fechado percebeu que para a dupla (ela e eu) fluiu melhor. Concordo com ela.

Rafael disse que ele e Hanna derrubaram o bastão muito, e ele acha que era porque ela estava apoiando o bastão na palma da mão e ele na ponta dos dedos. Ele detectou que foi difícil, mas que foi legal, e os personagens dão movimentos e ritmos.

Renata M perguntou que quais os personagens que identificamos mais neste segundo trabalho? Jamile e Hanna: feiticeira.

Rafael- guerreiro

Jamile percebeu que quando a Renata M pediu para trocar os personagens, ela estava de velho e eu de criança, e isso foi difícil para ela.

Rafael disse que no primeiro personagem foi no mais simples para ela, a feiticeira, para se resolver e se sentir seguro.

Eluhara disse que a 2ª. parte foi melhor, e de olhos fechados mais ainda. O bastão caiu muitas vezes, mas deu pra perceber melhor na 2ª parte.

Renata M: E o que isso tem a ver com a leitura?

Respostas variadas: apoios, gravidade, resistência.

Jamile sentiu a gravidade e resistência.

Renata M disse que tem momentos que a gente não reconhece os elementos.

Renata disse que quando trabalhamos dois corpos, são diferentes e quando entra o novo fica mais difícil de reconhecer. Para Renata M o movimento novo traz consciência.

Wesley disse que depois que faz ele consegue pensar sobre. Falou que o ventilador que foi ligado tirou a sua concentração.

Eu disse que não penso enquanto faço, geralmente, mas que nestes exercícios percebi sempre no guerreiro, vetores e peso.

Rafael disse que além de reconhecer nele os movimentos, tinha algumas coisas que ele sacava. Oposição, apoio. Quando a Renata M falou, ele pensou em observar o outro. Quando a gente está de olho aberto é mais difícil, e quando está de olho fechado é mais fácil reconhecer o peso, oposição, eixo.

Renata M quando pensou a proposta da aula, pensou em 2 coisas e na sala uma 3ª. surgiu:

1º. Trabalhar o bastão em propostas que estimulassem qualidades de movimento diferenciados. Ex: bater e ter ritmo. Ritmo marcado e comum, e outro tempo mais contínuo e ritmado.

Aproveitou para fazer um desabafo, disse que adora dar aula, mas burocracia é ....

2º. Espaço, sinuoso. Ela disse que esperava que as leituras fossem diferenciadas.

Falou que os personagens são estímulos de inter-relação desses elementos: espaço, tempo, ritmo, oposição.

Hanna: Porque esses personagens?

Renata M: Arquétipos. Fazem partes dos nosso arquétipo, e a feiticeira do nosso imaginário.

Jamile: Esteriótipos. A feiticeira é um esteriótipo.

Renata M: Estes personagens também tem seus esteriótipos, mas vamos tentar fazê-los fora disso. Cada um de nós tem tendências e facilidades.

Ela nos contou que no seu caso, se pensar em tempo ela é mais lenta. Se pensar em força ela tem mais peso. E é mais direta que indireta. Cada um tem as suas. Esses personagens nos dão a oportunidade de experimentar outros lados, mas não precisamos definir os mesmos movimentos para os mesmo personagens, podemos acionar isso para nós.

Wesley disse que fazer de olhos fechados foi bem esteriotipado para ele, mas depois deixou que o movimento o levasse.

Eu disse que para mim reconheço, no caso do personagem guerreiro, um repertório corporal que se apresenta.

Renata M disse que é importante conhecermos os nossos limites, bons e ruins, e sabermos para qual deles vamos entregar e também transpor.

Apontamos um caminho do estudo prático-teórico que vamos dar seguimento.

Depois disso fizemos a discussão das 08 perguntas das leituras propostas. E a Renata M, fez os seguintes comentários:

Eugênio Barba: busca princípios comuns, busca de observação do fazer embutido na cultura.

Laban- Movimentos. Ele trabalhou na guerra fazendo análise das pessoas e propunha cada um para fazer uma função que seu corpo tolerasse mais.

No estudo do corpo, Laban consegue reunir num mesmo corpo, o corpo cotidiano, o corpo que trabalha e o corpo do artista. A forma como ele analisa o movimento é comum, serve para vários tipos de análise.

Percebemos que as respostas foram bem diferentes, e a Renata M disse que é bom entender que esses estudos são práxis e cada um tem uma prática e reflexão e vão criando estudos possíveis para esta prática.

E neste momento comentamos sobre ......... (Esse é só pra quem tava na aula. Hahahaha)

Pra finalizar a Renata M propôs um trabalho com os personagens de Práticas de Composição, está no blog .

Nesta Prática, ela pediu um conjunto de imagens que vão alimentar um personagem que pode sair do esteriótipo. Alimentar o imaginário. Deve ser imagens dos 05 personagens propostos- Guerreiro, Mulher, Feiticeira, Criança e Velho, que deve estar disponível para uso na sala, ou seja , todos trazem imagem de corpo e/ou movimento para socializar.

Para a próxima semana, cada dupla vai trazer a pesquisa sobre a contribuição do seu encenador.

O protocolo da próxima aula e o caderno do nós, é meu (minha execução).

É isso. TÁ TUM.Katia Lou

domingo, 2 de maio de 2010

Práticas de Composição

  • A partir de hoje cada um de nós fará uma coleção de imagens para ser usada em sala de aula. As imagens podem ser parte do Caderno do Eu e devem estar disponíveis para uso em aula.
  • O Velho
    • A Mulher

    • A Criança

    • A Feiticeira

    • O Guerreiro