quinta-feira, 7 de julho de 2011

artigo - Corpo sensorial e noções de totalidade - por Gabriela Ananda




       Quando estudamos nosso corpo, na escola, vimos isso de forma fragmentada, como se não houvesse uma totalidade. Da mesma forma quando começamos as disciplinas de consciência corporal, apreendemos os vetores, primeiro dos pés, depois pernas e assim por diante.
        Quando na disciplina de expressão corporal nos pediram que fizéssemos um rei e pensássemos nosso corpo como um todo, foi extremamente difícil, primeiro porque pensávamos apenas em como seria o caminhar do nosso rei e esquecíamos as demais partes do nosso corpo.
        Fizemos a leitura de alguns textos e eles conversavam entre si, todos falavam da percepção do corpo do ator. Em um deles o autor falava da totalidade do que se pensa, sente e de como se age, o que me levou a refletir em como deixar de ver o corpo por fragmentos, como pensar no meu corpo como um todo?
        Com o trabalho em aula percebi que comecei a ver meu corpo de forma menos fracionada, o trabalho físico junto com o afetivo ajudou-me a perceber minhas próprias limitações. Outra atividade que também facilitou a percepção foi o trabalho com a pele, que trouxe um novo registro de sensações, além de ter auxiliado no desenvolvimento da aula, meu corpo ficou mais sensível, e as informações dadas foram absorvidas facilmente.
        Em uma das aulas comentei com a professora que percebi que tinha ficado na minha zona de conforto, então ela me disse que era importante eu ter essa percepção e estar aberta para novas experiências.
        Claro que vários são os fatores que influenciam na percepção do corpo, a historia individual, nos traz marcas na postura, no modo como andamos, como então ter consciência dessas marcas e poder modifica-las ou então apropriar-se delas de forma que na cena elas possam ser utilizadas?
        O ator deve ser capaz de observar sua movimentação e a de seus companheiros, mas como deixar de prestar a atenção apenas no meu corpo?
        O olhar tem grande importância para ajustar o corpo no horizonte, auxilia na percepção de si e do outro, o conhecimento do espaço é outro fator muito importante. Com a alteração do alinhamento habitual é possível buscar novas possibilidades de modificar a qualidade do movimento.
Para melhor compreender o corpo e ter maior percepção é necessário quebrar os hábitos, ampliar a sensorialidade e depois procurar se expressar melhor.
Então descobrimos que o nosso corpo tem diversas formas de se expressar. Como diferenciar os diferentes tipos de fala corporal no meu corpo?
  Com a repetição é possível aperfeiçoar a expressividade do corpo, ganhar organicidade e  ritmo.

Um comentário:

João Luiz Pereira Tavares disse...

Claro que não foi o político Antônio Anastasia (Anastasia foi quem "montou" aqui em BH uma Sala própria de Orquestra -- da Filarmônica de Minas, com a melhor acústica do Brasil; melhor que a Sala São Paulo). Quem acabou com o Balé Jovem do Palácio das Artes -- BH --, foi o PETISTA Pimentel...

E, por outro lado, quanto ao (muitas vezes “esquecido” dos blogs…): LULOPETRALHISMO:

Lula é um perigo para a volta à normalidade, lula é o atraso e o prejuízo. Um homem mentiroso VIGARISTA, PeTralha e Picareta.

Lula é incompetente, foi incompetente quando apostou naquela mulher ignorante em ECONOMIA cujo nome é Dilma Rousseff.


A pseudoesquerda, certamente. Hipocrisia publicitária e pura propaganda. Já está fazendo Campanha (infiltrado nos blocos de Carnaval, disfarçado).