quarta-feira, 27 de abril de 2011

Aula do dia 26 de Abril

Expressão corporal

Nosso primeiro exercício do dia foi ministrado pela Wanessa e com um grande apoio de Nina.
Iniciamos todos deitados ao chão e com dois balões ao lado de cada um.
A partir daí pegamos um dos balões com a mão e começamos a mapear nosso corpo, passávamos o balão através somente de um dos lados do corpo. A ideia era de percebermos as diferentes sensações que temos ao passar um instrumento somente em uma parte do corpo e em que tipo de sensações isso repercutia.
Pude perceber que o lado estimulado pelo balão estava mais “vivo” do que o lado que permanecia parado. Durante o processo fizemos variações de níveis, velocidades, sons e intensidade.
 Para cada estímulo repercutia uma sensação como: arrepio, irritação sonora e até mesmo o medo já que em um dos trabalhos a missão era manter o balão entre o corpo e o chão e às vezes não suportávamos o nosso próprio peso e acabávamos estourando-os.
 A parte interessante era que realmente se consegue perceber cada estímulo que era dado pelo balão, mesmo depois de um tempo após o exercício o corpo mantinha uma memoria dos estímulos sofridos.
Em seguida criamos partituras com movimentos trabalhados a partir das sensações dos balões (O flutuar e o Deslizar) e ligado ao rei interior de cada um. Depois cada um de nós apresentou sua partitura corporal.
Pudemos ver que cada pessoa recebe de diferentes formas a informação emitida corporalmente pelo ator, e que é de responsabilidade total do ator ter qualidade no trabalho para que a mensagem passada seja mais uniforme possível.

Aula do dia 12/04/2011 (noite)

Por: Débora Helena e Ricardo Arruas

Iniciamos o trabalho do dia com um relaxamento proposto e dirigido pela nossa querida “assistente” Wanessa, que começa pelos pés e atinge a região da cabeça. Primeiro, entramos em contato com a superfície dos pés, apalpado e buscando perceber e fixar as sensações que surgiam.

Da mesma forma, fizemos com a panturrilha/canela e coxa, partindo para região superior extrema do corpo, permanecemos, durante todo exercício de relaxamento, sentados sobre os ísquios, sempre atentos a postura mais apropriada para a preservação a coluna vertebral.

Em seguida, retornamos o exercício de “rolamento” iniciado na aula anterior, alternando as partes do corpo responsáveis por provocar o movimento-a cabeça, chão, o alongamento com a expansão e a tridimencionalidade do corpo. Procurando mobilizar as escapulas, executamos uma seqüência de movimentos criada e orientada pela professora/coreógrafa e colaboradora Nina, na qual na posição base com os braços ao longo do corpo e a palma das mãos voltadas para frente, tínhamos que vislumbrar os efeitos provocados pela saída de uma espécie de fio imaginário, primeiro nos cotovelos e ombros e, em todo restante do corpo, precipitando em um conseqüente rearranjo corporal. O desenvolvimento da composição abarca também a atuação da força da gravidade sobre as escapulas; o movimento do braço como impulso para a mobilização do corpo como um todo; e a percepção do peso do braço quando ele esta em “queda passiva” termo utilizado pela Nina para nomear o movimento do braço em queda. O exercício que se segui, foi realizado, inicialmente, em duplas e, consistiu na condução de um dos agentes, através de toque, leves e suaves assopros, por parte de quem estavam no comando.

Quem estava sendo guiado deveria reagir aos toques empregados pelo companheiro com resistência e,á ação do ar exalado, dando continuidade ao movimento sem a força da resistência. Depois, quem estava sendo guiado passava a ser orientado e vice-versa, ate que, em dado momento, de acordo com a necessidade natural do jogo, quem estivesse sendo estimulado poderia passar para a posição de comando sem sinalizar a mudança de função ao parceiro.

Desmanchada a dupla, partimos para a busca do nosso rei, que inicio em um exercício proposto em uma aula anterior, Que rei seria este? Quais são os seus sentidos? Quais as suas vontades e dificuldades encontrados durante seu percurso? Ele tem reino? Estas foram algumas das perguntas feitas para estimular os propósitos ou despropósitos de cada soberano dentro da grande batalha interna e externa que se instaurou.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Aula do dia 05\04\2011 (manhã)

Por: Gabriela Neves Guimarães

A aula foi ministrada pela Nina, começamos com exercícios de aquecimento e conscientização corporal. Em duplas tocamos o corpo um do outro para que esse reconhecesse partes adormecidas, esses toques foram de acordo com que a nina sugeriu. A primeira seqüência era da coluna, passando pelas escapulas até chegar no pescoço e depois na cabeça. Depois das seqüências, nossos corpos se tornaram mais sensíveis para o toque e para percepção do espaço.
Para que essas percepções do corpo e do espaço aflorassem a Nina passou uma partitura de movimento para gente. Essa partitura constituía em vira a palma da mão para frente, como se um fio tivesse puxando o nosso dedo do meio. Esse dedo e essa mão conduziam nosso corpo, para que o braço fizesse um círculo e nos puxasse para a direção da mão que começou o movimento. Com o movimento terminado e com a mão no alto deixávamos essa mão cair, em seguida essa mesma mão nos puxava para o outro lado, essa mão novamente caía. Então, movíamos nossas clavículas com um movimento circular e na terceira vez a clavícula, do mesmo lado da mão que começou a partitura, nos puxava para o chão nos deixando de cócoras. A mão que começou o movimento nos puxava para cima até ficarmos eretos novamente e depois repetíamos a seqüência do lado oposto.
O objetivo da execução dessa seqüência era para adquirirmos fluidez nos nossos movimentos e explorarmos movimentos que não fazem parte do nosso repertorio corporal, que saem da nossa zona de conforto.
Depois, novamente em duplas, fizemos uma dinâmica com o toque, já que a fluidez na seqüência não foi totalmente adquirida. A dinâmica se baseava na opção que você tinha para responder o toque do outro, ou você seguia em direção ao toque do colega o resistia impondo uma outra qualidade de movimento e mais tarde os dois componentes da dupla conduziam e eram conduzidos.
Para encerrar, foi proposto uma improvisação, baseada na fala do colega (sua dupla), levando em consideração a sensação do toque e a entonação, o timbre e a intensidade da voz do colega, de acordo com a parte do corpo a que ele se referisse tínhamos que criar movimentos, que depois de 5 partes do corpo faladas pelo colega tinham que compor uma partitura de movimento. Essa improvisação foi ótima pois englobou todos os conceitos dos exercícios propostos na aula e a dinâmica da aula foi ótima no colocando em movimento o tempo todo.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Olhares para o chão

Aula dia 05/04/2011 (noite)
Por:Rose e Leandro

A evolução do movimento acontece a partir da consciência que o artista tem de seu instrumento de trabalho - o próprio corpo. Nesta aula retornamos ao objetivo do semestre passado, conhecer e reconhecer as funcionalidades corporais. A aula aconteceu em um tempo menor e foi ministrada pela professora Vanessa e pela coreógrafa Nina. Iniciamos a aula aquecendo a coluna: a cabeça pesa para baixo e leva o restante do corpo, sentimos cada vértebra se enrolar e desenrolar até ficarmos de cócoras e voltar para a posição inicial. Começamos a realizar uma série de rolamentos, a finalidade desse exercício era aumentar a intimidade do corpo com o chão. No primeiro tipo de rolamento que fizemos, trabalhamos com oposições, o corpo se move no chão com uma força contrária a de sua trajetória, nossa estrutura corporal está inteiramente em contato com o piso, aumentando nossa percepção espacial e física. Outra espécie de rolamento é proposta, desta vez, o centro de força é foco da atividade, continuamos a nos deslocar pelo chão, porém, começamos na posição fetal e assim o exercício vai se desenvolvendo e ganhando dinâmica. Todas as atividades são acompanhadas por músicas para estimular a fluidez do movimento. Somos separados em duplas, iremos mapear a coluna vertebral através do toque. Tocamos e somos tocados e levados a reconhecer cada vértebra desse fantástico e misterioso instrumento que nos permite ficar sob duas “patas”. Uma massagem relaxante, ativa, consciente, é feita por nós e por nossos colegas. Depois das atividades práticas, é feita uma reflexão da aula pela turma, compartilhando sensações e sugestões para futuros exercícios.