terça-feira, 25 de maio de 2010

Aula do Dia 18/05/2010 Turma B




Iniciamos a Aula com o Protocolo do Maurício, pediu para que ficássemos em duplas, porém as duplas foram escolhidas por ele, o que gerou certo” espanto” na turma,a orientação era q ficássemos de costas um para o outro e pelo movimento chegaríamos a algumas imagens,deveríamos dar nomes a elas,baseados nos arquétipos do velho,criança,mulher,feiticeira,guerreiro,escolhemos uma imagem e essa imagem foi mostrada para a outra pessoa e essa pessoa daria um nome à imagem que estava vendo,a primeira palavra que viesse a cabeça,que não necessariamente precisava ser dos arquétipos como o exemplo do próprio Maurício,casa. Depois nos disse algumas frases dos encenadores entre elas: “Não existe pequenos papeis e sim pequenos atores” (Stanislavski),“ O ator não interpreta,representa”(Burnier), feito isso fomos para a roda apreciação.Comentarios foram feitos sobre a imagem,alguns já forma pras imagens direto,”congeladas”, outros a imagem não era estática.Perguntamos ao Maurício se o fato de ele ter escolhido as duplas tinha algum objetivo,nos explicou que não,apenas foi uma maneira de conduzir a atividade. Renata Meira disse que pareceu a ela que essa maneira de condução foi para dizer a turma “Olha, hoje estou conduzindo, eu dou as regras” o que de certa forma funcionou, pois gerou uma atenção maior da turma às orientações dadas. Fim do protocolo.
Ainda em roda conversamos sobre os encenadores, sobre o fato de termos muito material apreendido e pouco tempo para pôr em prática. Então a idéia é de trazer os encenadores como pontos de discussão e não de “aprofundamento”, ou seja, fazer relações dos exercícios que faremos em sala com os elementos apontados pelos encenadores e não estudá-los em sala de aula um por um. Kátia em outras palavras perguntou a Renata Meira,quando iremos nos aprofundar nesses encenadores,se nos próximos semestres terão disciplinas que nos possibilitarão isso?A resposta foi que provavelmente não, que dependerá do professor, se ele segue a linha de algum desses encenadores, mas durante todo o curso nos darão informações sobre cada um,e cabe a nós de acordo com o interesse buscar aprofundar. ” A idéia é trazer elementos que construam o cavalo que é seu “(Renata Meira). Fim de papo vamos nos mexer.. Ainda em roda, trabalhamos enraizamento, sem nos mover pelo espaço um pé depois o outro como se estivéssemos caminhando, depois “empurrando” o ar com a mão oposta à perna q estava fazendo o enraizamento, alternando os lados sempre. Agora nos movendo pelo espaço, caminhando com essa idéia de enraizamento e de oposição com os braços, porem o ar neste momento oferecia maior resistência, o que dificultava o deslocamento. Tínhamos um caminho a trilhar e nesse momento deveríamos visualizar um “personagem” a nossa frente e assim ir ao seu encontro, considerando tudo que a visualização desse personagem lhe causa, agora ao chegar muito perto desse personagem, permitir que esse personagem entre em você e você entre nesse personagem e a partir desse momento caminhar como esse personagem. O Ar ficou muito denso, e uma crosta, casca (para alguns) envolveu-nos impossibilitando o movimento externo,agora precisávamos sair dessa crosta que nos prendia e a partir disso deixar que outro personagem venha,explorando o que ele tinha a oferecer. Pare deixe esse personagem sair,agora vamos dançar uma valsa,que na verdade era dança dos ventos disfarçada,rs.Movimentos ternários que deveriam envolver o corpo todo,e acrescentando a palavra chão que deveria ser lançada pelos braços ao chão,para o lado,para cima no terceiro tempo do movimento.A partir desse movimento deixe outro personagem vir,explorando,vendo as possibilidades.Agora congela,respira,deixe o personagem ir..ande pelo espaço.
Tentem retomar esses personagens, agora eles são seus, interajam entre si, passe por todos os personagens, você pode ir e voltar neles quando quiser. Agora deixe eles irem embora, se despeça e cada um no seu tempo venha para a roda.
Comentários adversos surgiram, a maioria dos personagens foram baseados nos arquétipos, porem algumas colocações foram feitas como a da Renata Sanches que disse que um dos personagens dela era um velho (a), mas não era um velho(a) comum,tinha um corpo diferente..o Rodrigo que disse que o seu primeiro personagem não foi necessariamente nenhum arquétipo mas sim um coelho.Renata Meira disse que não fugiram da proposta e que ambos tinham qualidades que os arquétipos proporcionam,então não havia problemas nenhum surgir esses personagens chamados por nós de “Outros”..
Foi falado também sobre o cuidado para não cair nos clichês, que eles não são certos nem errados, mas é preciso se pensar sobre eles. Tal comentário foi feito depois que eu e Rafael comentamos que o velho de ambos surgiu depois de uma curvatura da coluna.



Velhos-velhas, crianças, Feiticeiro-Feiticeiras, guerreiros, mulheres, outros e coelhos e um “Para Casa” que é descrevermos as características de cada personagem com os elementos expressivos possíveis de operacionalizar e trazer para próxima aula 3 imagens que remetam os personagens.

Protocolo desta semana ficará por conta da Jamile.

Bom ,creio que é isso, peço desculpas pela falta de detalhes, mas como decidimos quem faria o caderno do nós apenas no final não me atentei a anotar maiores detalhes,o que aqui está é fruto da minha memória,então perdoem-me se tiver colocado falas a nomes errados,e talvez ter perdido a ordem cronológica da aula.

Obrigada!
Eluhara Resende

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