terça-feira, 20 de abril de 2010

CADERNO DO NÓS - TURMA A - 15/04/2010

Começamos com o protocolo proposto pela Maria Natalia:
Organizados em duplas, cada um escolheu um livro dentre os expostos no meio da roda pela Maria Natalia. Sob as orientações dela, cada um abriu o livro em uma página qualquer e escolheu uma passagem, frase, estrofe, ou a página inteira para ler e representar, em uma folha de papel, os sentimentos que a leitura lhe causasse, fosse com desenho, palavras, frases...
Depois as duplas trocaram suas produções (as quais postarei em breve) entre si e deveriam improvisar sobre a produção do outro. (tivemos um tempo para compor)
No momento da apresentação da improvisação, o outro colega lia a passagem que o inspirou no momento de expressar no papel suas emoções. Renata sugeriu que se a leitura terminasse antes da cena o leitor repetisse.
Apreciação do protocolo:
Foi percebido o link com as aulas anteriores no sentido de usar texto como elemento para improvisação; pela presença de leitura de imagens; por usar de leituras e releituras; de haver um mediador como o diretor da aula anterior, agora as imagens exerciam essa mediação.
Professora Renata parabenizou ainda Maria Natalia pela evolução desde o ultimo protocolo, no semestre anterior, principalmente pela assertividade na proposta.
Depois nos organizamos em trios de maneira que quem tivesse faltado na aula na aula anterior não ficasse no mesmo grupo.
A partir da analise feita das cenas na aula anterior, cada trio respondeu à 4 questões, para isso tivemos 20 minutos.
1- O que foi mais evidente nas observações de cada um?
2- Quais as diferenças na observação de cada um?
3- O que foi observado por todos?
4- Quais as dificuldades enfrentadas
Os faltantes da aula anterior falaram as respostas, segue as respostas de cada grupo: (OBS.: favor postarem em comentários as respostas dos seus grupos que eu atualizo depois;)
Laiza; Alessandra e Linconl:

(espaço para respostas)

Roberta, Clara e Lucas: como faltei, eu mesma falei.
1- presença dos apoios em praticamente todas as improvisações;
2- nas observações feitas da organização dos elementos corpo-tempo-espaço. Clara, tempo-ritmo da voz, pausas) Lucas, tempo rítmico do movimento;
3- presença do apoio e direção do olhar;
4- dificuldade de dissociação dos movimentos expressivos: força em relação à suavidade e rosto e olhar;
Ana Claudia, Felipe e Maria Nathalia:

(espaço para respostas)


Depois de socializadas as respostas, foi aberto o espaço para falar sobre esse processo de analisar cenas, em especial quanto às dificuldades.
Ana Claudia disse que observa mais o que é latente; o que a Laíza completou dizendo que a voz é forte devido à disciplina que fazemos e que faz muita referencia a essa voz.
Ouve avaliação de que o tempo é pouco pra observar tanta coisa o que foi rebatido em seguida ao perceber que quanto mais se vê mais tem o que observar, “da muito pano pra manga” Laiza.
Dificuldade de vários colegas em diferenciar os elementos o que alguns disseram que não é possível porque o corpo é um todo. Porém, a Renata esclarece que não é que haja uma dicotomia corpo X voz, mas que é possível dissociar por motivo de estudo, de analise.
Alem disso, “na expressão cênica, clareza e força de um elemento é fortalecido pro outro” Renata
E o Felipe disse que, num primeiro momento, fazer uso da voz favorece o olhar e a expressão, que sem ela precisam de mais trabalho para levar o expectador a um lugar próximo do que seria na presença dela.
É preciso fragmentar o olhar para perceber não o todo, mas grande parte.
Para fechar a professora trouxe um questionamento sobre o elemento central da cena. Porque toda cena tem apoio, fixo ou dinâmico, mas será o elemento central?
Pausa pra relembrar o acordo de sustentar o próprio corpo.
Continuando... esses, que aqui chamamos, elementos de expressão, são tratados por diferentes pesquisadores da área da educação psicossomática, do teatro, da dança... e, diante dos questionamentos da falta de tempo pra aprofundar na analise, Renata justificou que não era pra aprofundar, era só um primeiro contato pra entendermos melhor esses que são conhecidos como elementos de analise, tópicos corporais (Jussara Muller), premissas do movimento (Lenora), tópicos do movimento (laban), princípios comuns ou bons conceitos (Eugenio Barba).
Para entendermos melhor proposta de trabalho para 06 de maio de 2010
Em duplas, elaborar um texto de 1 a 2 laudas sobre a concepção dos encenadores acerca dos elementos constituintes do movimento e do trabalho corporal. Ficou assim a divisão dos encenadores por dupla:
Peter Bruke:
Grotowski:
Roberta e Emanuele
Stanislawski: Clara e Lucas
Artaud: Ana Claudia e Maria Natalia
Brecht: Marina e Alessandra
Meyer Hold:
Luiz Otavio Bournier: Laiza e Linconl
Sugestao de bibliografia: Papel do corpo no corpo do ator – Sonia Machado
Para próxima aula entrega do caderno do eu com os diários de leitura.
E dia 29/4 Ruinas Circulares

Como o Rafael eu peço para que postem as respostas aqui para que eu atualize e, não consegui scanear as imagens referentes ao protocolo mas olhem amanha de novo que talvez eu já tenha atualizado.
Bjos
Roberta Liz

terça-feira, 13 de abril de 2010

Caderno do Nós - Turma B - 13/04/2010

Ao infinito, e além.

Inicia-se a aula numa confusão básica de entra-não-entra na sala, gerada pelo protocolo do Guilherme. Quando finalmente é permitido entrar, a primeira coisa com o que nos deparamos é uma lousa decorada com máscaras teatrais e com as fotos das nossas máscaras vindas do protocolo da aula anterior, feito pela Renata. Em baixo, alguns livros e um aviso: "Para folhear".
Poesias do Paulo Leminski, o Grito de Edward Munch e um livro cheio de pinturas expressionistas que frisavam o rosto das pessoas nelas representadas. No espelho coberto ao lado da lousa, uma poesia de Cecília Meireles, Retrato, adaptada escrita numa folha azul. Ao final da leitura, o revelar do espelho e uma outra folha azul, com os dizeres "Será que você se reconhece nesse retrato?".
Fecha-se o protocolo, abre-se a apreciação.

Rodrigo começa apontando que a maioria dos protocolos sugere a visão de nós mesmos, seja por si próprio ou por outros, e comenta a possibilidade da sensação da construção da máscara juntamente com a imaginação servir como referência a forma em que seu rosto está.
Wesley complementa essa idéia de referência com seu sentido de percepção e comenta de um acontecimento na aula de ginástica olímpica em que se viu "torto" no espelho ao fazer uma parada de mão.
Eu, (Rafael) comento a questão do expressionismo tratar os sentimentos e as sensações, interiores e pertencentes ao artista, como material de trabalho que é mostrado como variações de cores, de formas, de traços mais do que com metáforas e coisas concretas, e comparo com a nossa criação em aula sobre outras formas de expressar.
Renata Meira comenta em seguida sobre a poesia que se quer dar para a cena e faz uma comparação entre naturalismo e expressionismo, comparando-os também com as técnicas teatrais.
Bebel relata que, ao ver os infinitos nas fotos, ela lembrou-se de ter relido o caderno do nós da aula passada e ter se encantado com o símbolo do infinito, inclusive pesquisando sobre o assunto e fazendo um comentário elaborado no post. Apareceu, então, a figura da faixa de möbius, que seria como o símbolo do infinito trazido para uma terceira dimensão.
Renata Meira aponta como é útil e interessante o blog como ferramenta nessas leituras de coisas desconhecidas, releitura de coisas passadas, leitura do caderno do nós da outra turma...
Hanna diz que acha interessante ver como as aulas, apesar de iguais no conteúdo, são bem divergente em percepção por cada turma.
Renata cobra a visita à Casa dos Ventos, feita semestre passado e que não pode ser realizada.
Renata Meira pede que, com a ajuda dos monitores, as pinturas do livro trazido pelo Guilherme para seu protocolo sejam escaneadas e armazenadas para servirem de estímulo.
Rodrigo comenta que, no emprego novo numa clínica ortopédica, está descobrindo e dividindo os valores aprendidos em aula com as descobertas do seu corpo e das suas capacidades.
Supostamente para fechar o protocolo, Guilherme diz que o seu protocolo tinha por objetivo, além de trazer os elementos da aula passada, trazer também uma questão forte para ele, que é o fato de não se reconhecer mais desde que entrou na universidade. Por isso o espelho e a frase final, que ele decidiu socializar para esclarecer.
Bebel então fecha a roda com um apontamento sobre como ela se viu no espelho: mais do que a si própria, ela viu o grupo de pessoas em frente ao espelho, e com isso pensou que é preciso nos conhecer individualmente e num grupo, dentro deste, trazendo as questões do trabalho em grupo para o ator. Houve então uma pequena discussão sobre as máscaras sociais em que até citou-se Moshe Feldenkrais, do primeiro diário de leitura do semestre passado.

Após a apreciação do protocolo, decidiu-se que eu seria o cadernista da semana e então partimos para a higienização do corpo do doutor Sheng, como da aula retrasada, só que dessa vez com o número 8 em evidência ao invés do 5. Fizemos então 8 rotações com a cabeça para cada lado, alternadamente; giramos o rosto para cada lado na altura do queixo 8 vezes, também alternadamente; rotamos o quadril 8 vezes para cada lado, em sequência; abrimos o peito com as mãos as costas 8 vezes por 8 segundos cada; torcemos o tronco com as mãos as costas, tentando olhar o calcanhar oposto ao lado da torção, por 8 vezes alternadas cada lado, demorando 8 segundos em cada vez; e então fizemos o exercício da cadeira, de enrolar a coluna em direção ao chão sem tirar os ísquios do assento, 8 segundos lá em baixo.


Partimos então para um exercício em trios. Cada trio tinha um membro que não tinha comparecido a aula anterior e por isso não tinha as anotações dos exercícios da aula anterior. Os trios formados foram: Guilherme, Rafael e Bebel; Hanna, Renata e Wesley; e Jamile, Rodrigo e Kátia. O Objetivo do exercício era responder as seguintes questões, baseadas nas observações e anotações:
  1. O que foi mais evidente nas observações anotadas?
  2. Quais as diferenças entre as observações?
  3. O que foi observado por todos?
  4. Quais as dificuldades encontradas no momento de anotar?
Foram dados 20 minutos que se prolongaram um pouco e os resultados poderão ser lidos nos links abaixo assim que eu os receber das respectivas pessoas:
  • Bebel, Guilherme, Rafael;
  • Kátia, Jamile, Rodrigo;
  • Wesley, Hanna, Renata.
Eu, pensando na dificuldade encontrada por mim e pelo Guilherme, como também pela Jamile e pelo Rodrigo, perguntei como deveria ser feito esse tipo de anotação: focado nos pontos positivos, nos pontos negativos, numa mistura dos dois?
Rodrigo responde que depende de cada pessoa e de cada vivência, que "não existe uma receita".
Wesley comenta que cada grupo formado pelas três pessoas atuais tem um resultado diferente por motivos e focos diferentes, e que outras combinações dos mesmos elementos da turma em diferentes grupos resultaria em outras visões e opiniões e apontamentos.
Renata Meira por sua vez diz que pode até não haver uma receita, como apontou Rodrigo, mas que há objetivos e que são esses objetivos que definem o foco da análise. Se quem faz a análise é um diretor, há um foco, enquanto que uma professora preocupada com a coordenação motora tem outra, alguém que quer fazer uma coreografia tem outro e etc.
Jamile afirma que, apesar de a primeira vez das 3 apresentações (para cada poema na aula anterior) servir para aproveitar e fruir o momento, ela se preocupava antecipadamente com as coisas que precisaria analisar e não conseguia desfrutar da apresentação, ao que Guilherme posteriormente concordou com ela.
Renata Meira, então, diz que com isso a análise pode acabar trazendo elementos subjetivos que não foram utilizados durante a apreciação, já que não houve tempo para desfrutar.
Terminado o exercício, alguns avisos foram dados:

O Caderno do Eu deve ser entregue semana que vem, com os diários de leitura. Na semana do Festival Latino-Americano Ruínas Circulares não haverá aula. Um trabalho deverá ser feito em duplas, sobre "os elementos que constituem o movimento", em até duas laudas, baseado em Stanislavski, Meyerhold, Grotowski, Artaud, Brecht, Burnier e Peter Brook sendo cada autor para uma dupla da turma, já definidos. Este trabalho deve ser entregue dia 4 de maio.
Para referência, recomenda-se o livro "O Papel do Corpo no Corpo do Ator", de Sônia Machado de Azevedo.

Postem as respostas das perguntas via comentário para que eu possa editar a postagem!


Plano de Curso Expressão Corporal 1 2010I

Horário de aula: terças feiras das 19h às 21h30 – turma A
quintas feiras das 14h50 às 17h20 – turma B
Sala: Laboratório de Ações Corporais

Horário de atendimento: Terças feiras das 18h às 19h
Quintas feiras das 17h30 às 19
Sala: : Laboratório de Ações Corporais

Objetivos gerais:
· Utilizar o corpo como elemento expressivo no contexto da linguagem cênica;
· Relacionar treinamento, técnica e estética na perspectiva do corpo em cena;
· Relacionar-se com o outro para cuidar e para se comunicar (mostrar e observar);
· Reconhecer o corpo como um organismo sensível e cultural, produtor e decodificador de movimentos e
gestos;
· Criar e praticar movimentos expressivos conectados à subjetividade: emoções, pensamentos, snesações,
imaginação e memória.

Objetivos específicos:
· Criar e experimentar emissão de sons, palavras, melodias e ritmos como parte integrante do movimento.
· Selecionar exercícios e estímulos de movimento adequados às suas especificidades corporais.
· Experimentar e analisar diferentes estímulos para a criação de movimentos.
· Ampliar as capacidades e limites físicos e expressivos.
· Conhecer atividades de treinamento, relacionando a preparação corporal à expressão cênica.
· Refletir sobre as linguagens do corpo em cena.

Ementa:
Observação, criação, reprodução e análise de movimentos expressivos. Estudo de treinamentos e técnicas
elementares para o uso expressivo e espetacular da voz e do corpo.

Conteúdo programático:
· Estudo teórico e prático das atividades de expressão corporais, individuais e em grupo, que ampliem as
capacidades expressivas de movimentos;
· Corporificação de elementos fundamentais do movimento a partir do Método Laban, Método Bertazzo e
Antropologia Teatral;
· Estudo teórico, observação e análise sobre treinamento e técnica e a relação com a linguagem cênica;
· Prática e reflexão sobre as diferentes formas de estimulação do movimento expressivo:
as motivações interiores: memória, sensação, imaginação, pensamento e emoção;
narrativas corporais;
palavras de ação e intenção;
imagens internas e internalização de imagens;
o texto teatral como estímulo do movimento;
objetos, música, poesia, situações cênicas;
observação do contexto cultural.

Cronograma de trabalho:

Março – cuidado consigo e com o outro, criação de referências para percepção do processo de cada
estudante e princípios de comunicação – expressão e observação.
Abril e metade do mês de maio – retomada dos estímulos de movimentos aprendidos em consciência
corporal: memória, imaginação, emoção, raciocínio, sensação, impulso, apoio, gravidade, peso, força,
equilíbrio, projeção, oposição, resistência. Estudo de análise de movimento de Laban: espaço, tempo,
ritmo, energia; e princípios de movimento da Antropologia Teatral: olhos e rosto, equilíbrio, oposição.
Segunda metade do mês de Maio e Junho – estudos técnicos, observação e análise de movimento.
Julho – entrega do trabalho final.

Instrumentos e Critérios de Avaliação:
  • 20 pontos: Interesse e participação do aluno nas atividades propostas serão avaliados levando em consideração:a pontualidade na entrega dos trabalhos; freqüência nas aulas; profundidade e seriedade no desenvolvimento dos trabalhos em sala de aula; elaboração e socialização de protocolo.
  • 20 pontos: Elaboração de Caderno do Eu e do Caderno do Nós considerando: Conteúdo; Dedicação; Apresentação; Pontualidade na entrega; Entendimento das diferenças entre registro objetivo e subjetivo; Discriminação das dinâmicas de memória, sensação, imaginação, pensamento e emoção.
  • 30 pontos: Texto relacionando a prática e a teoria, considerando: a elaboração processual dos Diários de Leitura; a contribuição para elaboração dos textos dos colegas; a clareza de idéias e complexidade da reflexão do texto final.
  • 30 pontos: Avaliação individual oral e avaliação coletiva.

Bibliografia:
AZEVEDO, Sônia Machado de. O papel do corpo no corpo do ator. São Pulo: Perspectiva, 2002.
BARBA, Eugênio e SAVARESE, Nicola. A Arte Secreta do Ator. Campinas: Editora da UNICAMP, 1995.
BERTAZZO, Ivaldo. Espaço e Corpo: guia de reeducação do movimento. São Paulo: SESC, 2004.
BURNIER, Luís Otávio. A arte de ator: da técnica à representação. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2001.
Cadernos do JIPE-CIT: Grupo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão em Contemporaneidade, Imaginário e
Teatralidade/ Universidade Federal da Bahia. Escola de Teatro, Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas.
Escola de Dança – nº 1 Estudos do Corpo – Salvador: UFBA/PPGAC, 1998.
HERNANDEZ, Márcia Strazacappa. O Corpo Em-Cena. Dissertação de Mestrado UNICAMP, 1994.
LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus, 1978.
LOBO, Lenora e NAVAS, Cássia. Teatro do Movimento: um método para o intérprete criador. Brasília: LGE
Editora, 2003.
____________________________ . Arte da Composição: teatro do movimento. Brasília: LGE Editora, 2008.
MILLER, Jussara. A escuta do corpo: abordagem da sistematização da técnica Klauss Vianna. Campinas:
UNICAMP, 2005. Dissertação de Mestrado.
MIRANDA, Regina. O Movimento Expressivo. Rio de Janeiro: Funarte, 1979.
OIDA, Yoshi. O Ator Invisível. São Paulo: Beca Produções Culturais, 2001.
RENGEL, Lenira. Dicionário Laban. São Paulo: Annablume, 2003.
SOARES, Carmen Lúcia. Imagens da educação no corpo: estudo a partir da ginástica francesa no século XIX.
Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2002.
Uberlândia, 16 de março de 2010. Professora Doutora Renata Bittencourt Meira

Caderno do Nós - aula 08/04 (TURMA A)

Nossa aula dessa semana começou com um exercício de observação e análise da expressão de nossos movimentos, partindo do gesto cotidiano, ao exageradamente teatral.
Ficamos em meia lua, enquanto um de nós nos observava (do lado de fora), e a partir do gesto da primeira pessoa da fila, íamos trabalhando o crescimento gestual, e consequentemente a expressão corporal. O exercício era simples: bastava ir aumentando o movimento do colega que o executou antes de você.
Uma importante constatação surgiu na execução dessa atividade: a importância de se usar a coluna, e as oposições do corpo no espaço, com relação às direções, para que assim o gesto se torne expressivo, e também, ocupe volume no espaço.
Logo depois, sentados em círculo, participamos do protocolo da Laíza.
Cada um de nós recebeu um envelope com uma figura dentro e uma caneta! Enquanto a Laíza lia um texto que refletia sobre seres humanos e animais, abrimos o envelope e do lado da imagem escrevemos "o que devia ser o olhar para o ator?"....
Entre as figuras existiam pinturas, animais e até mesmo pessoas que de alguma forma marcaram a memória de todos nós. Com destaque sempre para a face e o olhar!
Foi interessante perceber que a face e o olhar trazem sentidos diferentes do que o signo representa de acordo com as convenções sociais e ideológicas!
Após esse momento, tivemos uma conversa sobre o caderno do nós, destacando alguns pontos a respeito do andamento de nossas aulas:
  • O caderno do Nós anda esquecido no blog e não conta com comentários da turma!
  • Algumas pessoas andam esquecendo a importância de uma organização corporal durante as aulas.
  • Há pouco relacionamento das leituras com as atividades práticas realizadas em aula.
  • Há pouco envolvimento da turma nas aulas, assumindo determinado tarefismo!

Desenvolvemos na aula, também, a atividade de empurrar a parede. Esse exercício foi muito bom, pois podemos analisar a importância do tônus muscular e dos diferentes apoios em que nos utilizamos em nossas expressões corporais. Quando sofríamos a reação da parede, após a ação de empurrá-la, nos desgrudávamos, e então, íamos ao centro da sala, observava-mos e entendíamos o exagero presente em nosso rosto, assim como em nosso corpo (emitindo sons, algumas vezes), e o que eles expressavam.

Fizemos um exercício de direcionamento de olhar, como se olhássemos para as pontas de um asterisco.

A Renata nos mostrou algumas poesias de Paulo Leminski, e as lemos todas. Assim, cada um escolheu uma para si, e através de duplas, após uma pequena improvisação, apuramos o material que havíamos levantado. Ou seja, um colega "dirigiu" o outro, para que assim pudéssemos apresentar para a turma os pequenos monólogos feitos por nós. As apresentações deveriam ser executadas três vezes para que os colegas, observadores, respondessem às seguintes perguntas, para debatermos na próxima aula:

  • Quais as escolhas expressivas dos elementos utilizados no espaço(força e suavidade, olhos e nrosto, direções no espaço)?
  • Foi enfatizado outro elemento expressivo(apoio, equilibrio, impulso, oposição)?
  • Como foram organizados esses elementos, considerando espaço, tempo e corpo?
  • Como o texto e a voz se relacionam com os movimentos e a composição?

Lucas Larcher

terça-feira, 6 de abril de 2010

Apresentação Dança Indiana

Apresentação de Dança Indiana que a Renata pediu para postar para vocês.

Protocolo Alejandra - Turma A Dia 01/04

domingo, 4 de abril de 2010

Caderno do Nós - Turma B - 30/03/2010

"Olhos, olhos, olhos..."



Hoje começamos com uma conversa que dizia respeito à "excessos". O fato é que um de nossos colegas estava aflito, pois pegara muitas matérias e projetos, porém, não conseguiu administrar tudo de uma só vez. Então, a professora Renata Meira dividiu esse problema com todos nós da turma, e aproveitou para auxiliar-nos com algumas dicas acadêmicas (trancamento de disciplina, reajuste). O assunto deslocou-se até o tema "É proibido proibir" (projeto de um grupo de estudantes da UFU que visava defender o direito de continuarem as festas e vendas de bebidas alcoólicas dentro do campus; direito este, vetado pelo reitor há pouco tempo), mas que, não fugia completamente do tema anterior, já que a finalidade de toda a conversa se resumia em responsabilidade. Enfim, segundo a professora Renata, quantidade não significa qualidade!

Iniciamos o processo da aula com uma "higienização do alinhamento", baseado nos ensinamentos do Dr. Sheng, que consistia em: rotação da cabeça (5x cada lado), rotação do quadril (idem), rotação do tórax com uma olhada para o calcanhar (idem), enrolamento da coluna sentado numa cadeira (idem).

Em seguida, partimos para o protocolo do Rafael. Oito pulinhos para um lado, oito para o outro, depois quatro, quatro, dois, dois, e um, um. Com os olhos fechados deveríamos pensar em algo muito marcante em nossas vidas, a qual desejávamos que se repetisse; e sentássemos. Foi-nos entregue um papel colorido que continha um número fora (nº8) e dentro (nº 0 a 8), assim em ordem numérica e em pares representaríamos com uma ação corporal essa memória (8x cada um). E nessa regra, a ordem foi a seguinte: Hanna e Thábata (nº 0), Renata (nº1) e Guilherme (nº 4), Wesley (nº 6) e Renata Meira (nº 7), e por último, Rodrigo (nº 8). Enquanto isso, os "espectadores" observariam, e anotariam as impressões tidas naquelas ações dos colegas. Por fim, o protocolista nos pediu para que virássemos a folha na horizontal, o que revelava que o número oito, ali, também significava o símbolo do infinito. "Protocolo aberto para apreciação..."
Notas:

  • Imaginação e memória (Wesley); "- Trabalho da memória na fixação da narrativa" (Renata Meira);
  • Infinitas interpretações (Hanna);
  • Relação com os textos, principalmente pág. 65 de Ivaldo Bertazzo (Renata); "- A organização muscular leva a um equilíbrio corporal" (Renata Meira); Eixo do "Caderno do 'Lucas'" (Rafael);
  • Emoção (todos);
  • Filme: "O Encouraçado Potemkin" (Renata Meira); Complexidade (Renata Meira);
  • Obs.: Há oito pessoas na sala (Rafael).

Após a apreciação do protocolo, nos dedicamos a um estudo teórico (projetor), sobre olhos e rosto, baseado em um capítulo do livro de Eugenio Barba, "A arte secreta do ator" ou "Dicionário de antropologia teatral". Apesar da teoria, a prática foi estimulada pelas imagens (retiradas do próprio livro), uma vez que, todos os estudantes estavam "exercitando" aquelas "caretas". Este capítulo foi deixado na xerox, e deverá ser feito um "Diário de leitura" sobre este.



"Os olhos são os orgãos mais ativos do corpo" (Eugenio Barba)


Quem é ele?
Sua família é originária de Gallipoli (província de Lecce). Forma-se na academia militar de Napoli em 1954. Neste mesmo ano se transfere para a Noruega para trabalhar como marinheiro. Se forma em literatura francesa em Oslo e história das religiões nórdicas.
Em 1961 se muda para Varsóvia, Polônia, para estudar direção teatral na Escola Teatral do Estado, que abandona no ano seguinte para unir-se a Jerzy Grotowski, no Teatr 13 Rzedow de Opole. Barba acompanha Grotowski por três anos.
Em 1963 viaja a Índia, onde tem seu primeiro encontro com o Kathakali. Seu primeiro livro Grotowski alla ricerca del Teatro Perduto - na procura do teatro perdido, foi publicado na Itália e na Hungria em 1965.
Quando volta a Oslo, em 1964, tinha a intenção de tornar-se um diretor teatral profissional, mas, como era estrangeiro, não teve muito sucesso inicialmente. Assim decide iniciar um teatro particular, com jovens que não haviam sido admitidos na Escola Teatral do Estado de Oslo e cria o Odin Teatret em 1 de outubro de 1964.
A primeira produção do Odin Teatret foi Ornitofilene, do autor norueguês Jens Bjørneboe, foi apresentada na Noruega, Suécia, Finlândia e Dinamarca. Depois da apresentação na Dinamarca o grupo foi convidado pela prefeitura de Holstebro, uma pequena cidade na costa noroeste, a criar um laboratório teatral. Ao Odin foi oferecida uma velha fábrica e uma pequena soma de dinheiro para que se estabelecesse autonomamente. Hostelbro se torna a sede do Odin Teatret.

(Caleidoscópio.art, 04/04/2010 as 16h08)

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Caderno do nós – Turma B – aula do dia 23/03

A aula iniciou-se com o meu Protocolo (Hanna). Este,aconteceu desta forma:

-Andar pela sala soltando o corpo (movimentos livres, olhos primeiramente abertos e depois fechados);

-Em um momento parar: perguntar se as pessoas sentem-se alinhadas;

-Abrir os olhos e ver como está o corpo (alinhado ou não);

-Observar as outras pessoas;

-Juntar-se em dupla com a pessoa que estiver mais próxima e uma de cada vez,desenhar a coluna vertebral tocando apenas com dois dedos (onde os dedos forem tocando,a outra pessoa vai enrolando a coluna; para subir é feito o mesmo processo) e, ao término,puxão de gato no pescoço;

-Após feito o exercício,há a sensação de estar mais alinhado?

-Roda: “pulsar” com os pés (direita,esquerda; um,dois)

-Quando o pé esquerdo “bater no chão”, criar força de vetores (oposição) com a pessoa que está ao lado esquerdo usando a mão no ombro do colega;

-O abdômen foi ativado para conseguir esta resistência?

-Voltar para a pulsação;

-Diminuir e expandir como no útero (transmitir essa sensação,principalmente como era a respiração dentro dos panos);

-Voltar a pulsação e andar no espaço da roda;

-Pé direito: abraço – pé esquerdo: duas palmas – abraçar várias pessoas diferentes e de modos diferentes;

-Aos poucos volta-se para a pulsação: 1)eliminar o abraço(as palmas continuam); 2)eliminar as palmas e ficar só a pulsação.

-Neste momento a protocolista inicia algumas indagações,lê uma música chamada Amorticínio (Galdino Octopus) e faz algumas conclusões:

O QUE MOVE O ATOR?O QUE MOVE O SEU CORPO?ALGO MUITO ALÉM DA MEMÓRIA EMOTIVA?SERIAM,TALVEZ,OS CINCO ELEMENTOS: SENSAÇÃO, EMOÇÃO, PENSAMENTO, MEMÓRIA E IMAGINAÇÃO ?

ATA-ME CANÇÃO,

RIMA QUE O PEITO TECEU,

ESTANCA E ESPANCA MEU EU

DOM DE AMAR É SOFRER.

BREVE AURORA QUE

RESVALA NA ESCURIDÃO

PRECIPITANDO NA DOR

DA SOLIDÃO.

QUANDO EU ME LANÇAR

SOBRE O TEU OLHAR

E TUDO MAIS SE CALAR,

QUANDO A POESIA CLAMAR POR TI

NÃO FUJA JAMAIS DE MIM

O AMOR ABRIGA E FERE,

O TEMPO É CICATRIZ

O AMOR NASCE NOS OLHOS

DE QUEM É FELIZ

ENFIM,SE É MOVIDO PELA SINTONIA ENTRE O BRILHO DOS OLHOS,A IMENSIDÃO DE UM SORRISO E UM PULSAR QUE NUNCA ACABA,UM PULSAR QUE FAZ CADA UM OUSAR E SER.

Para encerrar, pedir que todos imitem um gesto (colocar a mão no peito e esticar o braço) seguindo os dizeres: É DE DENTRO PARA FORA.

Apreciação do Protocolo: No primeiro momento ocorreu o silêncio que por sinal,também é uma forma de apreciação. Aos poucos, alguns deixaram o silêncio de lado e começaram a refletir com os seus dizeres o que foi feito. Sobre a primeira parte do protocolo, Bebel disse que houve certa dificuldade em enrolar a coluna conforme os toques dos dedos, o contato de mobilizá-la foi definido como legal; para o Rafael esta primeira parte o remeteu mais para última aula e Wesley gostou do fato de ter que fazer movimentos andando pela sala com os olhos fechados,pois era necessário ter consciência do espaço em que estava,cuidar do seu corpo e o do outro. Sobre a segunda parte, este completou que os exercícios feitos em roda exigiam concentração; em relação ao abraço, Renata lembrou-se do exercício da aula passada o qual deu a uma parte da classe a ideia de ser um bebê; “linkou” uma ideia que poucos,talvez,tenham percebido que foi a ativação do abdômen que era essencial no exercício feito em que se criava uma resistência com o outro e também gostou da ideia de expandir,já levada no protocolo do Rodrigo. A professora Renata Meira,o Sol que dá o brilho, falou sobre a diversidade de elementos que compuseram o protocolo e que estiveram presentes na aula passada, como a variação de ritmos. Durante esta apreciação, surgiu a seguinte questão: O que é ISOMETRIA? Conseguiu-se a resposta através da divisão da palavra em ISO = IGUAL e METRIA = TAMANHO, o que gerou o seu significado.

A professora disse que quando aprendemos algo com alguém e passamos isso para outras pessoas, não há problema algum em dizer que tal exercício é de tal pessoa e também não há mal nenhum em aplicá-lo, mas é importante criar algo seu. “É necessário reverenciar as diferenças.” Para finalizar, professora Renata fez uma reflexão muito importante sobre a apresentação de protocolo,pois este, independente de optar ou não pela modalidade de Licenciatura, te prepara para a criação de aulas, de exercícios, o que estará presente durante toda a vida de um ator como algo indispensável.

Questões sobre o Caderno do Eu: Rafael expôs ao grupo sua dificuldade neste semestre em escrever o Caderno do Eu. Disse que isto talvez aconteça pelo fato das aulas estarem mais técnicas, mais mecânicas. Já a Eluhara, sente agora uma facilidade maior para escrever, o que não ocorria no semestre anterior. As aulas desta disciplina de Expressão Corporal I são mais sensação e pensamento. A emoção surge apenas quando não se consegue realizar algo,um exercício. É como se a técnica causasse mais racionalidade, o que não quer dizer que exclui os outros elementos como a imaginação.

“A técnica também uma criação.” (Professora Renata).

Ta, tum, ta, tum [...]: Quando se diz Tá, significa perna levantada e Tum, pé no chão. Primeiro deveria fazer o Tá com a perna direita levantada e dobrada a frente e a mão oposta toca o pé, depois este vai ao chão (Tum) e o mesmo é feito com o outro lado; em seguida diferença é que o Tá passa a ser feito na lateral do corpo. A última parte é feita com a união dos “Tás”. A sequência seria:

Ta,tum

Ta,tum

Ta,tum,

Ta,tum.

Ta,ta,tum

Ta,ta,tum

Após ter sido feito esta sequência, dividiu-se os alunos em dois grupos e cada qual deveria criar sua sequencia com Ta e Tum e apresentar ao outro grupo.

O primeiro grupo, composto por Renata, Maurício, Bebel, Wesley e eu, apresentou uma sequencia que foi considerada mais complexa pelo fato de haver uma pausa no meio dela.

Já o segundo grupo, composto por Rodrigo, Eluhara, Rafael, Guilherme e Kátia, optou por algo mais simples que tornava-se mais difícil ao passo que a velocidade de execução aumentava e, visualmente, comparado ao outro grupo, era mais limpo o que era feito.

Houve dificuldade de alguns na execução da sua sequencia. À propósito disto, surgiu uma discussão que concluiu que a dificuldade deve ser curada e para isso, é necessário haver reciprocidade entre a pessoa que está com dificuldade e o grupo.

Aaaaaaaaaah!: Ainda em dois grupos (não necessariamente os que estavam já formados), cada um em uma diagonal da sala (postos na mesma parede) criou-se uma dinâmica: um por vez sairia correndo, chegaria até o meio da sala, pularia, gritaria e iria para a outra fila; assim que isso fosse feito, uma pessoa do outro grupo faria o mesmo processo,formando um ciclo em oito.

Chuva e improvisação: Iniciou-se um andar pela sala, cada um parou em um lugar da sala que escolheu e foi pedido que os olhos fossem fechados. Através de tapas dados em todo o corpo, seriam criadas duas tempestades. Os tapas se iniciavam lentamente e depois aumentavam; cada um poderia criar o seu ritmo de tapas, de chuva! Após duas tempestades caírem, foi iniciado um exercício de improvisação.

Através desta, deveríamos encontrar uma primeira imagem e dar um nome para ela. Como era possível chegar a esta imagem? Como era o seu olhar? Cada um parado em sua primeira imagem, tinha que experimentar maneiras de sair dela focando os diferentes apoios do corpo, que acabaram por criar uma segunda imagem. As mesma perguntas foram feitas para essa nova imagem; era uma história que cada um estava construindo. Para sair desta segunda imagem, o foco foram os elementos de oposição que levou a criação de uma terceira e última imagem. E agora, como seria a transição da primeira para a segunda e da segunda para a terceira imagem? Quais seriam os movimentos que fariam parte desta transição? Qual o significado? Qual a história criada para estas imagens?

Alguém conta a sua história: Em dupla ou trio, uma pessoa mostraria para seu ou seus companheiros as suas imagens que teriam uma história a partir do que viram. A pessoa que escreveu a história estava proibida de mostrar o que escreveu para a outra até o segundo momento do exercício.

Histórias escritas, era o momento de cada um apresentar as suas imagens e o colega narrar a história.

Roda de conversa final: Houveram histórias poéticas, engraçadas, reflexivas... Histórias que foram entendidas pelo público de modo diferente do que se queria dizer e até história com efeito especiais!

Monitora Tábatha: disse que todos foram muito criativos com as histórias e observou que a maior parte das histórias falavam sobre dificuldades da vida;

Rafael: Pensou em verbos (ação) sem linearidade no que escreveu;

Kátia: Não pensou na transição das imagens e reparou que os outros fizeram-na;

Eluhara: Não fez igual a sequencia que tinha montado;

Guilherme: Dificuldade em ver o corpo e o rosto como um só.

Professora Renata SOL: Não interessa o que você queria dizer, mas sim o que você disse! Não é preciso ser cronológico, uma vez que não há caminho correto para a narração que no seu decorrer pode ter muitas surpresas!!!

Por Hanna Perez

quinta-feira, 1 de abril de 2010

CADERNO DO NÓS - AULA DO DIA 01/04/10 - TURMA A

ü Conversa sobre amor... ou seria desamor? Isso refere-se ao estado interior de cada um, o que este está vivendo agora, uns provando dos deleites da paixão, outros das decepções nos relacionamentos que agora os leva ao repúdio, alguns pensam em vingança, outros em desfrutar o desconhecido, mulheres buscando entender o comportamento dos homens, outros nem tão interessados no assunto sobre relacionamento amoroso. Foi tudo verdade? No fundo toda brincadeira tem um fundo de verdade?

ü Protocolo?

ü Organização postural, Dr. Cheng... 5 movimentos... ou seriam 6? Uma coisa é certa sempre em cada movimento 5 repetições e para movimentos estáticos 5 segundos na posição: 1º rotação da cabeça; 2º apoio dos dedos no queixo separa as mãos deixando-as lado a lado com orelhas, olha pra 1 mão depois para outra, promovendo rotação da cabeça sobre o eixo da articulação atlanto-axial; 3º peito aberto, ombros para trás, cotovelos próximos um do outro sem deixar o tônus abdominal ser perdido, eleva o queixo em direção ao teto; 4º rotação do quadril (como o movimento do bambolê); 5º braços para trás, mão sobre o punho, rotação do tronco olha para o calcanhar oposto; 6º sentado na cadeira com os quadris mais afastados do encosto, flexão dos joelhos em noventa graus, flexiona o tronco entre as coxas.

ü Agora sim, protocolo internacional com nossa colega Alessandra (Alejandra): a proposta dela foi que cada um contasse uma história com o limite de três linhas e esta história partiria da última palavra escrita pelo colega, de modo que não soubéssemos a história contada anteriormente. Leitura pela professora Renata que provocou elogios, mas foi mesmo uma boa leitura, porque em meio a apreciação alguns comentaram que esperavam ver uma quebra, no entanto não conseguimos ver isso, mas o fato é que alguns levam para o subjetivo o que facilitou o costurar das palavras formando um texto um tanto interessante. O mesmo nos remeteu as narrativas dos movimentos na aula passada: texto ou movimento subjetivo = maior diversidade de leituras; texto ou movimentos mais objetivos = menor possibilidade de variação da leitura, as leituras não serão tão distantes umas das outras. Trabalho em grupo iniciando de um e o outro dando continuidade, complementando, lembraram do jogo do TA TUM.

ü Imagens do texto:OLHOS E ROSTO: imagens da projeção de um olhar (olhar que vê e olhar que mostra) olhar que vê = 1ª figura com os traços percorrendo o rosto, mão, pescoço; olhar que mostra = 3 alunos de Kathakali. Olhar em relação a projeção do corpo, formas da coluna, trazem intensidades variadas ao olhar. A forma do corpo para a direção, dependerá da cultura em que o indivíduo estiver inserido. Estereótipo X Tradição. Habilidades de animais mostram expressões.