sexta-feira, 10 de abril de 2009

Caderno do Nós... [FECHADO]

Bastões inertes e bastões voadores! Calma, que tem pra todo gosto!!!

Por: Aline Jorge

Nossa aula se inicia. Alguns estranhos em sala, que também tiveram que tirar o sapato pra assistir aula. Não me lembro de seus nomes, e pensando bem, talvez nem devesse ter citado a presença deles por não ter pegado muitas informações (jeito bonito de falar que estava distraída). O que sei é que chegaram em Uberlândia de carona.

Mas vamos ao que interessa!

Como de costume, lemos a postagem do Caderno do Nós feita por Maíra e, surgiram qualidades sobre a escrita, como sendo poética e até mesmo viajada, mas sem dúvida foi de ótima exposição dos exercícios.

Vamos ao trabalho!!! Lá vem os bastões, bambus e cabos de vassoura (dessa vez não precisamos limpar a sala novamente), todos espalhados pelo chão, cada um com um papagaio em cima (foi o apelido que a Renata nos deu, em relação à nossa melhora da curvatura do pé). Andamos pra lá e pra cá, assumindo o papagaio interior. Trocamos de bastões, experimentando testuras e tamanhos diferentes.

Pronto! Esquece o bastão um pouco e preste atenção no divertido músculo tibial (músculo da perna ligado á tíbia), cadê ele? Olha, ele ai... xiii, já sumiu!!! Era o que acontecia sempre quando não posionávamos bem os pés e se eles ficavam bobos demais no chão. Fala da Renata: " Vamos ensinar às pernas a encontrar o tibial". Vejamos uma foto, recentemente tirada, de um músculo tibial:


Começamos então a estimular com nossas mãos esse músculo, primeiramente, de acordo com direção das fibras musculares, ou seja, começando na região do arco do pé e subindo, quase na diagonal, sem ultrapassar o joelho, pois em cima dele, se dá outro caminho.

Em cima do joelho, um lugar chamado, coxa, estimulamos o sartório (foi fácil lembrar desse nome, por causa da dica da Jú "cartório" sartório, tudo a ver mesmo!!!). Sartório, é um músculo longo e delgado que se estende da bacia até a tíbia. Massageando então subindo até a rotação lateral da coxa, perto da crista ilíaca.(Ai, gente, pelo amor de Deus me corrigem se algum nome não estiver certo, ok). Outra foto, atualizada, de um sartório:

Nunca esquecendo dos pés paralelos! Outro caminho percorrido. Chegamos ao Trocânter maior. Por falta de fotos recentes de um Trocânter, veja a bolsa sinovial trocanteriana, que provalvemente está em algum trocânter da vida: (Correção - Foto do osso Trocânter maior, que é uma saliência do fêmur)

Tentando achar, afastar e aproximar os ísquios nesse percusso, todos deixaram com que a própria professora manipulasse essa região dos glúteos...Adiantou? Graças a Deus, consegui achá-los, afastálos também, mas aproximá-los... Só Deus mesmo!!! E vc? conseguiu fazer isso, ou ainda tem certa dificuldade de perceber seus ísquios sem que estejamos sentados? Comente se quiser sobre o seu processo de perceção!

Vamos utilizar o espelho. Pra quê? Não só para arrumar o cabelo, mas também para observar seu quadrilátero. Aff! Nunca teve aula de geometria, foi? Tá bom, eu explico. Este forma geométria é percebida através do alinhamento dos ombros com o quadril, ilíacos paralelos com os ombros, formando assim o quadrilátéro. Alinha-se. Levante o pé. Não suba o quadril. Dedos curvados ressaltando o tibial. Não desça o quadril. Se observe. Tente não forçar os dedos para baixo. Não faça outro movimento. O corpo precisa de tempo seguido das repetições para criar uma memória corporal.

Cumprimento! Já acabou a aula, Tia? Não! Ainda não deu o horário. É pra fazer o cumprimento que a Tia Renata ensinou.

Dando nomes aos bois...

(não perde a sequência) Palma, soquinho, palma dedão, puxa o dedão, palma com palma, entrelaçando os dedos, escorregannnnnnnnndo e.... começa de novo!


Sempre lembrando da posição do cotovelo, que dá estabilidade no movimento e claro, do nosso famoso alinhamento do tal quadrilátero.

Nos cumprimentamos várias vezes, trocamos de par e agora.... nada como tomar um arzinho fresco, né, Mariana?!?! Fora isso, vamos tentar soltar as escápulas puxando os corrimões da escada, lá de fora. Ordem de tamanho, e puxaaaaaaa o corrimão... Tomado o ar fresco, voltemo-nos pra sala e ao deitar perto das paredes, todos fazem movimentos para ativar ainda mais a cintura escapular.

Pés com ventosas grudadas ao chão. Uma mão que empurra o chão e a outra que fica na axila, ao dobrar o braço, para assim, posicionar o cotovelo na parede. Empurraaaaaaaaa, cotovelo! Agora, faz movimento de um 8, ainda com o nosso amigo cotovelo. Leve pressão na parede. Desdobra o braço. Palma pra parede e empurraaaaaaaaaaa, cotovelo, empurraaaaaaa punho e empurrrrrrrra dedos. E as repetições sempre necessárias. Vira a palma da mão pra fora e empuraaa, mais um pouco. Deu diferença? Creio que para algumas pessoas foi notável (eu, a Ju e o Felipe Casati... foram desses que ouvi comentários).

Faz, do outro lado, com outro cotovelo, outra mão, outros dedos e outro punho. Pronto! Escápulas estimuladas com sucesso!

Bastões? Vocês ainda estão ai? Que saudade desses bastõezinhos...

Estabelecendo intimidade com seu próprio bastão. Tente passá-lo em cima de sua mão sem deixá-lo cair. Plaft! Plaft! Cuidados com os pés! Façamos duplas e joguemos bastões de mão em mão...Plaft, de novo. Na verdade ouvimos milhares plafts, ai meu ouvido!!! Toca ai uma musiquinha, por favor?!?!


"Pineirô, pineirô, pineirô! Pineirô, pineirô, pineirô! Pineirô, pinierô, pineirô! Gavião, pineirô, bateu asa e avoô. Pineirô, bateu asa e avoô!"


No "avoô", bastões voavam pelo ar, trocando de par, numa formação pararela de duas filas. Antes de terminar, esse negócio de gavião e papagaio, só dá uma firmadinha no corpo e dá uma seguradinha verticalmente no bastão, para ajudar na sustentação do corpo. Até porque em cena nosso tônus tem que estar sempre em evidência.

Cumprimento! De novo? Não! Agora é pra dar tchau mesmo, porque já passamos da hora.

Beijos...

Ah... só pra completar! Trabalhamos bastante a nossa cintura escapular, com os movimentos de deitar no chão e pressionar o cotovelo e daí adiante...



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