domingo, 26 de abril de 2009


Aula de 23/04/09 - Turma noite
Por Luiz Faria
Satyros e Ninfas
FECHADO

Por livre e espontânea pressão fui escolhido, e aceitei fazer, pela então total falta de opção, o caderno do nós de hoje.É o destino, não devemos contrariá-lo.
Começamos a aula, ah, vocês já sabem né, falamos da postagem anterior e coisa e tal. Ai a Renata falou, já que ninguém estava apto a comentar nada sobre a dita cuja, que o nosso “caderno do nós” está no caminho certo, mais maduro, porém, ai vem o pooorééemm, não estamos no caminho de descrever mais as coisas (os exercícios, os funcionamentos do corpo, os trabalhos que fazemos, e etc).A Renata ainda nos explicou esse tal de en dehors (eu copiei da Ana Paula, se tiver errado falem com ela), que é um termo francês usado para uam posição de balé ficando os pés voltados para fora, a partir da coxa femural, inclusive os joelhos também.
Bem, ai né a Renata nos perguntou o que trabalhamos até agora.Ela citou o ritmo, o espaço, o deslocamento..., e começou a explicar os conceitos: espaço total, aquele que está fora de nós, o espaço em que atuamos, e o espaço pessoal, o espaço que o corpo usa, a cinesfera ou a quinesfera, o espaço que nosso corpo alcança e às vezes pode invadir o espaço do outro; ele pode ser expandido ou recolhido.Nesse espaço pessoal eu sou a própria referencia, e ai ela dá o exemplo de esconder o rosto em função do colega.
A referencia externa é o espaço total que eu tenho que pensar como vou direcionar o meu corpo.Temos o exemplo do Tai Chi Chuan que praticamos em aula em que eu tenho que levar o pé a 45º de mim mesmo, onde eu pego o taco da sala que está no espaço total como referencia para o espaço pessoal.
A Renata fala da dificuldade dos termos quando trabalhamos a musculatura na educação somática, como outras técnicas trabalhava a ossatura.Cita o deltóide no uso da musculatura que é complexa, e a ossatura que é usada para direcionar a musculatura.Assim falamos, levantamos a escápula, move a articulação, etc. de uma forma mais simples e direta.Ela se auxilia do texto à partir da apostila utilizando como recursos do Ivaldo Bertazzo e falamos das musculaturas coordenadas.O Ivaldo Bertazzo dá as ferramentas para o uso dos músculos.
Falou-se da aula passada sobre o enraizamento com a coordenação, usando o arco transverso, o tibial, o quadrilátero, projeções, rotações, etc.Tudo isto é a expressão do movimento.
A Renata nos alerta que depois da disciplina Expressão Corporal II acabam-se as aulas, e à partir dai o nosso trabalho corporal é com nós mesmos, e ai não é só simplesmente fazer um alongamento, um aquecimento físico como de um atleta.Ela comentou da Naiara que lhe perguntou o que fazer como atividade complementar, e responde que não é exatamente o tipo de atividade mas o importante é aplicarmos os conceitos que aprendemos, a sensação, pensamento, emoção, memória e imaginação, por exemplo em uma academia, onde a gente mesmo é que tem que buscar essas coisas.
A Renata dá o exemplo de alinhar a coluna direcionando os ísquios, para baixo (com apoio dos pés e pernas) e sustentação das escápulas.Com os apoios é mais fácil direcionar os ossos para acionar o glúteo, a escápula, etc. (imaginei como uma montagem de bloquinhos sobrepostos).
A Renata nos fala do objetivo de todo nosso trabalho: ter autonomia na expressão corporal para a cena.Temos que ter a consciência do que precisamos trabalhar, e que precisamos nos conhecer.
Colocadas todas as teorias oriundas e pertinentes, fomos praticá-las.Orientações: nessa referencia para a nossa autonomia para um corpo criativo e expressivo em movimento (sensação, pensamento, emoção, memória e imaginação) criar e experimentar; criar uma seqüência, e colocar no movimento também a voz usando os poemas que estão na lousa (ou quem preferir, no quadro negro).Vamos trabalhar o movimento sensível e expressivo (atenção que vamos colocar isto no caderno do eu heim!).Em primeiro lugar vejo como estou, e o que eu preciso para funcionar, usando os estímulos da bolinha, bastões, etc., ou não, trazendo a minha imaginação.Um aquecimento passando da sensação de repouso para movimento.Em segundo lugar começar a elaborar um composição individual através do corpo, e da voz à partir do poema, usando as idéias, o som, o visual ou o próprio sentido das palavras que ele me fornece, de forma livre enquanto estímulo.Em terceiro lugar usar o olhar com o outro.

Feito o trabalho de todos, a Renata coloca que agora vamos falar enquanto observador e treinar a ver o outro.Ver os movimentos centrais ou periféricos, o peso, o tônus, a densidade, o tempo, a duração, a velocidade, o tempo pessoal, a freqüência controlada, ou livre, o apoio, o olhar, os alinhamentos, as oposições.Não é ser bom ou ruim, mas observar os elementos presentes.E finalmente a presença cênica e finalização.UFA!

Como foi a prática: começou em grupo de quatro – Breno, Ana Paula, Adriene e Juliana (a esbelta).Fala da Renata (de novo..., que bom!): devemos agora acertar o nosso binóculos, e temos que ser generosos.No decorrer do semestre vão servir para aprimorar o nosso trabalho e tirar o que é vício, sempre fazendo e repetindo.
Comentários do primeiro grupo: relação do som com o movimento; muita relação com o chão e os diferentes níveis de altura; uso de apoios; movimentos simétricos.
Tempo como duração, longe, lento ou rápido.Relação de espaço total e pessoal, diferentes, por exemplo, de Breno e Adriene.
Segundo grupo – Luiz, Letícia e etc. - comentários: Quebra de movimento – com a Bárbara.No geral houve predominância da fluência livre.

Terceiro grupo – comentários: movimentos indiretos – com o Ueslei e movimentos indiretos com o Diego e Guilherme.Uso dos níveis médio, baixo e alto.

A Renata nos explica agora o significado de planos no método Laban, que na verdade são vários, é a geometria: duas linhas, horizontal e vertical – porta, alto/baixo e lado.Ela explica que agora nós começamos a pegar as suas idéias, e depois vamos para o texto.
Ainda observações da prática: movimento central e periférico - central, Diego, periférico leve, Breno; onde predominava o periférico, Ueslei; peso, tônus e densidade – leve com o André.; tempo com predominância lento, Luiz e Ana Paula, predominando a alternância; uso do impulso, com Eduarda, Adriene, e em especial com Diego onde este impulso era o mote, o assunto do movimento.
A Renata deu o exemplo da fluência livre que é controlada, do atleta que usa o impulso na ginástica de solo para fazer os mortais, parafusos, etc., os quais são obtidos pelo controle de fluência para fazer estas manobras.

UMA RETROSPECTIVA DE NOSSOS TRABALHOS:
relações de corpo, espaço e movimento, Cacuriá e caroço; Tai Chi Chuan; Catira (catavento); arco transverso pés de papagaio; quadril ele ta alinhado; tibial; musculatura dentro da coxa vai para fora do trocanter até os ísquios; a musculatura das pernas que é da parte inferior do joelho ao calcanhar;
ALINHAMENTO; Trocânter (com acento agudo); encaixa o quadril, rotação do fêmur, joelhos para fora, pés paralelos; aproximação dos ísquios (apontando-os para baixo); posturas, encaixamento dos ossos, andamentos, o corpo parado e seus apoios; enraizamento com a coordenação, usando o arco transverso, o tibial, o quadrilátero, projeções e rotações; conhecimento cognitivo e corporal; a densidade e tempo a qualidade que esses dois fatores dá ao desenho feito pelo corpo; direção dos ossos no espaço; EXPRESSÃO CORPORAL!

Fui.

FECHADO

Um comentário:

Luís (Faria) disse...

Comentários de Nós Mesmos

Leitura e análise da postagem em aula de 30/04/09:

- Não colocar os pés “totalmente” voltados fora na explicação do en dehors, e acrescentar a rotação coxa femural ;
- Não que a quinosfera não invade, mas que às vezes invade o espaço do outro;
- Substituir o termo educação motora por educação somática
(dica de site: http://www.movimentoes.com/page-2p.htm);
- Ivaldo (Bertazzo) com “I “;
- Trocar o termo musculaturas grandes por musculaturas coordenadas;
- Quem perguntou para a Renata sobre a atividade complementar foi a Naiara;
- Refazer a frase: ...alinhar a coluna à partir da contração de seus músculos externos....(???) Aguarda-se ajuda.

Essa postagem deu o que falar heim.No bom sentido.

Luiz.