quarta-feira, 31 de março de 2010

Caderno do Nós- Turma "A"

Aula dia 25-03-2010. Vulgo: aula do lúdico.

A aula teve início com a apresentação do protocolo do Lucas, que para minha surpresa e GRATIDÃO, já foi postado no blog =].
Em Seguida como o de costume e regra, apreciamos o protocolo. Alejandra deu início a conversa dizendo que o protocolo trouxe uma ilusão à ela, a partir daí boa parte da turma, se não todos opinaram sobre o protocolo. Para alguns o texto sobre a infância remeteu exercícios da aula anterior onde trabalhando técnicas, muitos colegas comentaram a sensação de voltar a ser criança, de nascer de novo. Outros associaram o plantio do feijão ao crescimento enquanto ao trabalho corporal. Teve também, quem não fizesse "link" algum com a disciplina ou a aula, mas recordou momentos da infância.
Etapa protocolo realizada, iniciamos as atividades.
Retomamos brevemente o exercício do "TA TUM" feito pela primeira vez na aula anterior. Depois a turma foi dividida em duas equipes e cada equipe teve que criar sua própria sequência de movimentos com a dinâmica do "TA TUM".
Posteriormente cada equipe se posicionou em um lado da sala e depois alternando membros da equipe, cada um correu da diagonal da sala e no meio saltava e soltava um grito. No segundo momento do exercício, ao chegar no meio da sala tivemos que abaixar, subir pulando e soltar um grito. O terceiro e último momento deste exercício foi livre.

Em seguida andamos pela sala, escolhemos um lugar e com as coordenadas da professora fomos motivados a "fazer chover na sala"com tapinhas no corpo (desce por dentro e sobe por fora).

Choveu? Choveu! Olhos fechados e comecem a enxergar esse ambiente pós-chuva.
Aos poucos criem uma narrativa com seus movimentos corporais.
Descubra uma posição nova, dê nome a ela.
Estabeleça a sequência.
Quem quiser pode abrir os olhos, mas quem optar por abrir os olhos,
deve ter um olhar que se imponha,
um olhar presente, que ocupe espaço
e participe da narrativa.
Refaça seus movimentos, estabeleça a narrativa e defina a sequência.
Quem for terminando, sente-se no chão e assim
saberemos que sua história chegou ao fim.



Agora trios e duplas.
Um colega fará os movimentos de sua narrativa, e os outros escreverão como interpretam a narrativa.

Formigas, pintinhos,
água encantada transformando mulher espanhola em bicho,
loucos, a grama molhada, sol, jardim
e cavernas- Concluídas.
Que tal irmos todos juntos para um lugar em comum?


RODA DE CONVERSA!

Em roda discutimos e descobrimos muitas coisas. Primeiro que durante a improvisação os movimentos podem levar à narrativa, e a narrativa trás os movimentos. Este processo de narrativa - movimento e vice-versa, se alteram e compõe a história.
As leituras que os colegas fazem de um mesmo movimento alteram completamente de uma leitura para a outra e as leituras por sua vez não tem muito haver com o que o autor dos movimentos imaginava. Cada um tem sua história, vive um momento específico em sua vida enfim, todos temos uma identidade (embora muitas vezes nem sabemos o que é essa tal identidade) e esta identidade surge nas leituras.

_É verdade! Tem muito haver com o momento, e essa turma vive o momento do amor- Lucas Lacher.
"Amor não existe. Homem não presta.
Que paranóica vocês mulheres!
Cala a boca Felipe (cor0)
Laíza, conclúi! (suspira) ai gente o amor existe e ele vêm,
ás vezes ele pode ir embora então enquanto você
estiver com uma pessoa, beija muito,
curte bastante e pronto!
Sem paranóia e nada de futuro, vale o presente!_
(Droga! eu me desobedeci!
Uma semana muda tudo!)

PULGAS À PARTE!


A Marina relatou que a leitura da Ana, alterou sua história.
Renata Meira explicou que ter a narrativa pode ajudar a fixisar as sequências.
Então eu, Laíza Coelho, resolvi desabafar:

"Renata, odiei o exercício! Quando finalmente ativei a imaginação fui para um lugar feio!
Não queria me envolver, relacionar com aquele meio era horrível!
Tudo que eu queria era concluir o exercício!
E ai? Quando a imaginação me leva a um lugar que eu não quero mexer?"

Renata relata (rimou! =]! ¬¬') que já passou por algo parecido. E isto é muito positivo, pois estar em um lugar onde não queremos está nos obriga a fazer movimentos que nunca fizemos, mas é preciso FORÇAR isto.

E o objetivo da aula era esse mesmo.
Trazer o lúdico para vocês, de forma que vocês se
relacionem com ele
e aprendam a usá-lo como instrumento de criação,
nas descobertas e estudos de novos movimentos.
Porque o técnico depois de passar pelo lúdico fica mais rico.
Para próxima aula: ler texto da Renata Meira e
do Ivaldo Bertazzo, na xerox verde, pasta 34.

Liberados, até a próxima semana!


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