quarta-feira, 17 de março de 2010

1º Caderno do Nós Turma A

Aula dia 11/03/2010 _ Como toda primeira aula, a nossa teve início com exposição do plano de trabalho e acordo com a turma, pra quem já esqueceu, vale ressaltar: atividades avaliativas; caderno do eu, caderno do nós, protocolo e artigo final. Sobre o artigo que é o mais novo para nós, deverá ser entregue ao fim do semestre na data estabelecida pela professora Renata Meira, o tema do artigo será o trabalho realizado na disciplina, deverá obedecer as normas da ABNT. Bom além das atividades avaliativas, não custa nada relembrar as “regras para uma boa convivência”, corpo bem limpo e DISPOSTO para as atividades, celulares desligados e etc. A roda de conversa teve o momento de recepção de nossa aluna de intercambia Alessandra, vinda da Espanha para passar 6 meses no Brasil! (olá que tal Alessandra?)
A roda de conversa não foi apenas um blá, blá, blá, ela já dava início ao primeiro exercício do dia; equilibrar-se na Tábua equilíbrio para propriocepção (os materiais novos chegaram =D). Distribuir o peso do corpo na tábua proporciona um equilíbrio quase que de imediato, porém distribuir o peso com o corpo organizado e com uma força que nos puxa para cima não foi tão fácil.
Fim da roda e do primeiro exercício, fizemos a nossa famosa caminhada pela sala para conectarmos com o nosso corpo. Caminhando deveríamos identificar possíveis dores, relaxamento, tensões, peso, enfim estabelecer um primeiro diálogo com o nosso corpo.
Depois demos início a uma atividade em dupla, alias nesse semestre trabalharemos muito em duplas, um manipulando o outro. Tocar no corpo do amigo, organizar, abrir, exige respeito e muito CUIDADO!! Então criamos a relação entre o cuidador e aquele que recebe o cuidado, e nem adianta nos corrigirem falando que não existe essa palavra cuidador, porque nossas aulas tem a presença de uma espanhola e ela disse que na Espanha a palavra existe. (Aulas bilíngüe rsr)
Pulgas a parte.
A atividade em dupla teve inicio com aquele que ia receber o cuidado, deitado no chão com as “bolinhas” abaixo das escápulas, então o cuidador fazia uma massagem facial, puxando o rosto do parceiro em várias direções. Já o parceiro deveria fazer uma força de oposição a massagem do cuidador, o exercício servia para ativar músculos e nervos faciais. No segundo momento o cuidador retirava as bolinhas da escápula do parceiro, e teve inicio outra massagem que iniciava do fim da escapula puxando para fora no sentido da clavícula, com o intuito de registrar no corpo do colega a tridimensionalidade, ou seja, a frente, as costas e o lado do corpo do colega. Todos andaram pela sala, para notarem as mudanças do corpo. Depois inverteu quem era cuidador passou a ser cuidado e quem era cuidado passou a ser cuidador.
“leveza, tridimensionalidade, panqueca, grande, ligeiro. Ligeiro? Há sim... leve” foram algumas das impressões relatadas por colegas sobre como o corpo estava após a atividade.
_Continue andando. Agora todos parem como se estivessem na fila do supermercado! Notem como temos uma tendência a colocar todo o peso do nosso corpo em apenas uma perna. Vamos trabalhar exercícios para distribuir o nosso peso por todo nosso corpo. – Renata Meira.
O exercício seguinte foi feito em dupla. Um dos parceiros abria as pernas, com os pés em paralelos, trazendo o tibial para frente. Abre tórax sem fechar as escapulas, alinha ombro e forma um circulo com os braços. Depois desce com a imagem do círculo até tocar o chão. E movimenta para a esquerda e direita com as mãos no chão. Cuidado para o ísquio não ficar levantado, trabalhando a imagem do alinhamento. O outro parceiro auxiliava o colega com dúvidas, e ajustava alguma falha no corpo, e para isso tinha o auxilio de um bastão.
Depois fizemos um exercício individual, onde utilizamos a barra de metal e a tábua equilíbrio para propriocepção.
_Distribuam o peso do corpo nas pontas dos pés e depois no calcanhar. Sentem o tibial? _Renata Meira.
_Sinto. –alguns poucos alunos
_Não sinto nada. _Sinto, mas não é o tibial. – a grande massa da turma.
_Já sei! todos pro chão. – Renata Meira.
Foi passado um exercício para fazermos em duplas, onde um deitava no chão, com as pernas esticadas, os pés estendidos e enraizados, um colega puxava e o outro fazia força contrária. Nesse exercício muitos sentiram o tibial, outros como foi o meu caso não sentiram. Porém, minha parceira Laíza e o monitor Felipe garantiram que eu trabalhava o tibial. Com a ajuda do Lucas a professora mostrou como o tibial trabalhava.
No último exercício, atenções voltadas para Laíza e sua lordose, a professora torce e retorce o seu corpo, abre tórax sem fechar as escapulas, ajeita a coluna, mas na hora de virar o corpo, uma perna fica super estendida mostrando claramente a sua tendência a lordose. Laíza se esforça para alinhar, Renata acompanha e corrige cada passo. Até que:
_E esse pé? O problema está no pé! Empurra minha mão! _Renata Meira.
_Consegui! _Laíza.
Ufa!!
Para finalizar a aula, voltamos a roda de conversa. Alguns colegas relataram que as atividades trouxe sensação de expansão do corpo, outros que embora soubessem que estavam “ativando” o tibial não o sentiram, outros se sentiram desorganizados.
“N” coisas podem fazer com que o tibial não seja sentido, até mesmo uma idéia errônea de nossa cabeça de que para sentir é preciso ter dor, as vezes na ausência da dor achamos não sentir. A sensação de corpo desorganizado é normal, primeiro por voltar de férias segundo pela maneira como posicionamos o corpo e principalmente o círculo com os braços serem posições novas. E a tridimensionalidade também foi mencionada na última conversa, é ela, a consciência de um corpo com frente, costa e lado que ajuda a organizar o corpo.
Protocolo próxima aula: _une dune, dê salameni... (RENATA MEIRA)
_Tá bom! Eu, eu faço! (Clara)
FIM

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