terça-feira, 10 de março de 2009

Caderno do Nós, turma A - 05/03/09

[Diego Lage] - FECHADO

Senta em roda. Abre a roda. A professora não morde. Todo mundo já tem essa apostila? “Introdução à Anatomia Funcional”. Em breve, na copiadora mais próxima.

Relaxar é não agir. A contração pode vir por um movimento involuntário, voluntário consciente ou voluntário inconsciente. Pare de bater o coração! Não dá – involuntário. Respire fundo! De boa – voluntário consciente. Deu vontade de coçar o nariz, e você nem viu que coçou? Pois é – voluntário inconsciente. Mas espere aí, quem mandou respirar agora? Então... O diafragma pode ser voluntário, mas, quando a gente não está nem aí, ele é involuntário. Se não fosse assim, alguém se distraia e pá! Morria.

O livro do semestre: “O papel do corpo no corpo do ator” – Sônia Machado de Azevedo. An, o quê? Estante virtual?

So.má.ti.co: do grego, somatikós; adj., respeitante ao corpo. E daí? Bom, após uma ampla pesquisa exploratória acadêmico-virtual (busca no Google), sabe-se o seguinte: A educação somática é um campo...

Mudando de assunto: ela não indica uma estética, porque ela é múltipla; ela não deixa o corpo marcado, mas versátil; ela é básica, e não é introdução. Isso mesmo. Ela é a Técnica de Base.


Quer mais? Esse tem na biblioteca. E como tem.
STRAZZACAPPA, Márcia. A preparação corporal na sala de aula – técnicas de base. In: Renata Bittencourt Meira; Irley Machado; Narciso Telles; Paulo Merísio. (Org.). Teatro: ensino, teoria e prática. Uberlândia: EDUFU, 2004, v. 1, p. 183-198.

Dez minutos e volta. Medicina chinesa: penteie as sobrancelhas, faça o caminho das lágrimas e aperte em cima dos dentes; dê aquela apertada no rosto; bate na orelha, “tem alguém aí?”; mordida; couro cabeludo, passe as unhas; pescoço; gire o cabeção, e cuidado; tapinha na cabeça; tapinha no corpo todo (desce por dentro e sobe por fora); alongue o braço; por cima do ombro, olhe o calcanhar; olhe o outro; abra os dedos do pé; solte os braços.

Ande e pegue duas bolinhas. Quem quiser mexer, mexa aí. Veja o que o corpo está pedindo. Sentou. Bolinha na batata. Deu para sentir a diferença? Bolinha no joelho não rola. Bolinha na coxa. A batata é mais sensível que a coxa? Bolinhas antes do ísquio. Depois. Bolinhas acima do sacro. Os ilíacos levantaram? Bolinha abaixo do tórax. As costelas levantaram? Bolinhas antes das escápulas. Doeu? Bolinhas na ponta das escápulas; projete o braço, encaixa. Aí, deu. Viu? Enfim, esse é o chão.

Espreguiçando livremente. Tartaruga: não é força, vai com impulso. Agora levantando daquele jeito... Roda. São muitas relações: a roda geral, os pares; a roda de mulheres, a de homens; a roda interna, a externa; e, mais adiante, descobrimos a roda espremida, a espaçosa. No mais, é “Mergulhão. Mergulhou no mar...” (Bem, é nessa parte que a turma posta comentários e ajuda a lembrar a letra).

Um comentário:

Anônimo disse...

vamos então a letra

Mergulhão, mergulhou no mar
Mergulhão,mergulhou no mar

Pegou Peixe Mergulhão?
Eu não
Mergulha no mar
Mergulhão