domingo, 28 de junho de 2009

Aquecimento e criação (Caderno do Nós: 25/06/2009) - Por Nayara Silva Mendonça

Caderno do Nós - tarde: 25/06/2009
(Por Nayara Silva Mendonça)
Aquecimento e criação


A aula começou com prática devido ao atraso.
Primeiro exercício: dança do vento. “Alguém conhece? (Renata)”. Maria Claudia e Felipe Casati demonstraram o que achavam ser, era mais ou menos o que a Maria mostrou. “Próxima aula vou aproveitar sua ideia Felipe (Renata)”.
Obs.: dança do Felipe, movimentando e locomovendo com os pés mexendo os braços e rodando devagar.




A dança do vento é um exercício de exaustão, mas que não tem isso como ideal. Sempre que for fazer exercício de exaustão tem que trabalhar alinhamento, para não causar futuros problemas. A dança do vento é como uma valsa, um, dois, três, um..., metatarso, metatarso, afundou, expira na flexão e não esquece do alinhamento, passo, passo e afundaaa (Renata demonstrando o exercício). “Se quiserem, podem usar espelho e barra até pegarem os movimentos (Renata)”. Quem estava com o joelho machucado ou havia quebrado o pé a pouco tempo (eu e Mariana), podiam fazer enraizamento se não estivesse conseguindo.
Como estávamos desiguais quanto ao ritmo e ao pulso, a Renata pediu para que fizéssemos bloquinho igual no tai chi chuan, enquanto ela batia o pulso com um bambu, e depois pediu para que nos espalhássemos pela sala nesse mesmo ritmo (TAM TAM FU).
Agora todo mundo na parede, empurra ela e fala “empuuuuurra”, e pra sair é como se a parede te empurrasse, mas na verdade é você usando o impulso. Vixee, que tanto de careta, gente não é pra ter raiva da parede porque ela é bem mais dura, agora é para usar várias formas de apoiar na parede, nesse exercício. “Pronto, pode para, segura, segura, segura, olha a Bárbara Lamounier alcançando o tônus (Renata)”. Agora é pra juntar os dois exercícios, empurra e dança dos ventos, empurra e dança... “é pra bombar o negócio (Renata)”



Aviso Importante: “As meninas não tem picó (Renata)”. Risos.
Continuando, empurra, dança e sai buscando outra parede, porque assim também vai estar andando pelo espaço. “E aí (Renata)”. “Cansa muito fácil (Maria)”. Esta muito lenta a dança, então para melhorar agora é para soltar a força da parede na dança, mantendo o alinhamento e lançando pelo espaço, espalhando pela sala no lugar, projetar seu corpo em várias direções usando torções e também os níveis alto, médio e baixo. “Renata, quando eu estou alinhada eu me sinto toda torta (Aline)”. “É porque o seu normal é assim. Exemplo: um pé é mais pra fora que o outro ou o contrário, o joelho talvez é um pouco torto ( a professora mostrou no corpo dela como era isso), por isso é importante saber qual é o ‘normal’, para poder melhorar depois o alinhamento”.
Voltando ao outro exercício, impulso, dança, lança (num pé só). “Eu quero ver direção, eu quero ver precisão (Renata)”. Esse exercício foi feito, mas tinha que voltar pro centro. Ex: lancei, voltei pro centro ao invés de “lancei e lancei ...”, não podendo esquecer do centro. “Está todo mundo morto (Felipe Casati)”.
Outro exercício agora, esse vai ser diferente, na barra. Segura, pezinhos paralelos, não é para sentar no chão e sim para sustentar, trabalhar escapulas fazendo movimento com as costas. “Nossas pernas já foram pro brejo (Aline)”. Pode descansar as pernas, mas nunca a escapula, e não pode esquecer de guardar os ísquios. “E ai gente (Renata)”. Maria Claudia e Aline fazem uma demonstração dos exercícios e depois a professora faz alguns comentários, e explica que esse exercício da barra foi para ajudar no lançamento. Vamos lá, só mais um pouquinho desse exercício de lançamento, só que agora colocando a cabeça também, pronto.



Nossa, já está todo mundo “morto” e ainda tem mais exercícios. Ai, ai, mas tudo bem, somos fortes. “Vou criar uma comunidade no Orkut: Vou me casar com a bolinha (Maria Claudia)”. “E hoje mesmo você já vai divorcias dela (Renata)” risos. Cada um pega uma bolinha e deita no chão, deixando as pernas e os braços esticados sem encostar no chão, e com a bolinha na mão, encolhe, pega a bolinha com o pé e estica, encolhe, pega com a mão, estica..., peguei a bolinha, mostrei para mamãe (no pé), peguei de volta.



Pronto, agora a gente vai fazer uma improvisação, trabalhando o central e o periférico, a partir disso, montar uma história com o corpo, depois desse momento de criação, fizemos duplas, trios... enquanto um mostrava a história os outros escreviam a história de acordo com o que tinha entendido. Após isso, cada um que tinha sua história apresentava para os outros alunos, com a narração de quem tinha observado, várias versões surgiam, foi um exercício bem engraçado, e interessante.
Por fim, fizemos uma roda e fomos discutir sobre nossas experiências nessa aula. “Tentei esconder minhas mãos para descobrir novos movimentos (Maira no exercício de criação)”. A Bárbara Lamounier e eu não conseguimos criar nada, bem ao contrário da Aline e de outros alunos. “Eu achei o trabalho com o imaginário mais fácil hoje (Aline)”. Alguns conseguiram transmitir o que desejava. “Se o Renan conseguiu ver é porque não era exu ou pomba gira, é porque eu consegui transmitir (Juliana)”, o exercício de contar história, juntou vários exercícios usados antes. A história pode levar ao movimento, ou o movimento levar a história. “A intenção era deflagrar as questões do que eu quero contar e o que o outro entende (Renata)”. Podemos temperar os movimentos com algumas coisas pessoais, mas não precisa ficar sempre assim. “O universo simbólico que cada um passou com o corpo foi interpretado pelo olhar do outro de várias formas (Maíra)”.


Obs. 1: Avaliação final vai ser dia 09/07/09 juntamente com a entrega do Caderno do Eu e Artigo final (3 páginas).


Obs. 2: Nem todas as falas foram colocas exatamente do jeito que foram ditas.


Me ajudem a lembrar algumas coisa que eu tenha esquecido, e podem colocar suas opiniões.

Um comentário:

Maria Cláudia S. Lopes disse...

picó tem acento...rs
(brincadeira).

Achei bem completa a postagem, não consegui achar o que completar nela, tanto a parte de preparação quanto a de expressão com as histórias, o vídeo e as fotos também ajudaram muito.