terça-feira, 7 de junho de 2011

Aula do dia 24/05/2011

Aula de Expressão Corporal I – Noturno
Dia 24/05/2011
 Anderson Rosa
A aula antes de começar já mostrava certo mistério. Renata, Nina e Vanessa, ficaram dentro da sala “armando” alguma coisa, enquanto a turma ficava cada vez mais curiosa do lado de fora. Nesse tempo a professora Kalassa chegou e pediu permissão para a turma, pois queria participar da aula. Quando tudo ficou pronto, a Renata deu algumas instruções, autorizou a presença da Kalassa, contanto que ela se portasse como aluna e entrasse no jogo, e entramos na sala de Expressão Corporal. A luz estava mais amena e a sala cheia de espaços preparados. Do lado esquerdo de quem entra estava um círculo formado por toalhas, algodão, esponjas de banho, lixa de unha, bolinhas e pente e um corredor cheio de bolas de pilates. Ao centro da sala estavam desenhadas com fita crepe, três figuras geométricas distintas e no quadro negro um verso: “Por isso minha voz esconde outra/ Que em suas dobras desenvolve outra/ Onde em forma de som perdeu-se o canto/ Que eu sei onde, mas não posso ouvir.” Nos colocamos ao lado do quadro e Renata deu algumas instruções para iniciarmos. Vanessa pegou o tambor e começamos a cantar uma música. Quando todos estavam com a música decorada começamos a alternar a música e o verso. Quando estamos confortáveis com a música e verso iniciamos a segunda etapa, a de limpeza. No círculo formado por objetos um aluno entrava por vez e os companheiros pegavam um objeto e “limpavam” o corpo e alma do colega, para tirar toda a urucubaca e mandiga que poderia existir. A música e o verso estavam presentes em todo o processo. Depois que todos os alunos foram limpos, formamos uma fila, cada aluno pegou um objeto e jogou numa caixa, para que a mandinga de todos não atrapalhasse. Depois de jogar a urucubaca fora, um por vez passava pelo corredor de bolas de pilates, da maneira que achasse melhor e quando finalizasse a rota deveria deitar de bruços, formando uma fila de alunos bem juntinhos. Quando todos terminaram esse terceiro circuito e a fila estava pronta, partimos para a próxima etapa, “o parto”. Um aluno por vez deveria passar embaixo daquele corredor humano, e os alunos não poderiam facilitar essa passagem. A idéia era usar a força do abdômen para passar por aquele obstáculo. Esse exercício foi difícil e mexeu com as emoções de alguns companheiros que liberaram suas energias. Depois que todos “nasceram” iniciamos lentamente a “evocação” dos reis. Cada figura geométrica representava um reino e deveria ser a zona de paz. Os espaços vazios entre as imagens deveria ser a zona de luta. Depois de cada um ter consciência do seu rei, as relações começaram a nascer. Alguns eram contidos nas relações e outros muito expansivos. Dentro dos espaços demarcados não deveria haver conflitos, cada espaço deveria ser um lugar determinado de descanso, de amor, de paz, de construção ou dificuldades. Mas essas relações ou determinações se davam na relação dos  reis e não foi necessário um lugar específico para isso.  O amor se deu em cada espaço, como o descanso, a construção entre outras relações. A primeira idéia era que em determinado momento os reis conduzissem uma narrativa, contudo houve um trabalho diferente e a condução narrativa foi feita pela prof. Renata e Vanessa. Em determinado momento formam entoados cantos populares, regionais, religiosos, enriquecendo o trabalho. Algumas batalhas foram travadas de maneira marcante como o rei do mal contra o rei sozinho. O rei do vento contra o rei do mal e sua mãe rainha pomba, e também o rei sozinho ganhou um presente mas não quis aceitá-lo. Uma relação incestuosa, uma festa de congado ou popular, um terreiro de candomblé, um velório, uma roda de samba, amores, ódios, lágrimas foram os elementos para as histórias dos reis. A turma contribuiu para uma das aulas mais ricas em termos de repertório particular, construção do personagem Rei, consciência do Eu no espaço. Renata, Vanessa e Nina nos fizeram viajar para um reino que é particular a cada um de nós, participamos deste processo de forma ativa. Construímos e aprofundamos em um personagem, cada um do seu jeito e este processo lúdico é de grande importância para nós atores em formação e futuros educadores.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Francielly Aparecida Silva - Aula dia 31/05/2011

Sensações e reflexões do grupo
!

Para iniciar a aula uma conversa sobre todo processo de ensino e aprendizagem deste semestre,onde conforme aula anterior do dia 24/05/2011 tivemos a pratica dessa memorização envolvendo toda pratica de ensino do semestre.
Renata trouxe uma proposta de atividade como fechamento e semestre podendo ser feito num grupo como um todo onde teve idéia e elaborou digamos uma pequena introdução onde ela mesmo nomeou como ''dramaturgia'' onde contia o envolvimento de todos REIS e suas personalidades , onde nos mesmos os criamos por meio das aulas.
Memorização das datas que foram e ainda devem ser incluidas no ''caderno do nós'' de acordo com o que foi descrito na relação de pontos do plano de curso onde totalizaram 12 aulas.
Como semestre esta se encerrando marcamos a auto-avaliação para os dia 15/16/17 de Junho podendo ser escrita ou pessoalmente , orientados para proxima aula 07/06/2011 a entrega do restante dos trabalhos para analise e estruturação do trabalho prático.


OBS: na conversa referente ao conteudo semestral foram várias observações referente ao conteudo , muitos aprendizados , muitas dores , isso nos ajuda de qual forma em nossa rotina?Isso mostra que sou capaz de me ajudar?Consegui desenvolver bem os conteudos não so na teoria como na pratica?...Enfim , essas são perguntas que cada um é capaz de se auto avaliar em seu aprendizado onde você mesmo colabora com seu corpo para a coordenação de movimentos, a sensibilidade auditiva, o tempo, a dimensão de espaço, harmonia, ritmo e flexibilidade,onde isso se baseia no rei de cada um aplicando possibilidades e limitações do próprio corpo.